Israel sofreu ontem um dos mais cruéis e
dolorosos golpes da sua recente História: dois terroristas
palestinianos entraram dentro de uma sinagoga e de uma escola rabínica
onde vários judeus se encontravam a orar e a estudar e, munidos de um
machado, um facão e uma espingarda, despejaram todo o seu ódio contra
aqueles inocentes, assassinando 5 e deixando outros 9 feridos, alguns em
estado grave.
Das 5 vítimas mortais, 3 eram
norte-americanos, um era inglês e a quarta vítima é um oficial de
polícia druso que não resistiu aos ferimentos.
As dolorosas imagens vistas ontem por
muitos fazem lembrar os piores dias da História dos hebreus, quando
sangue judeu corria pelas ruas, famílias inteiras eram massacradas,
sinagogas eram conspurcadas. Inquisição católica, Pogroms, Holocausto,
tudo pareciam coisas do passado. Mas não. A hedionda crueldade dos
terroristas palestinianos revelou mais uma vez o que há de pior no
coração humano. De facto, o homem sem Deus é capaz de tudo.
E é essa raça estupidificada pelo ódio e
incitação islâmica que celebra e se regozija com a vileza do acto de
tirar a vida a um inocente no seu momento mais íntimo: a oração. No
momento em que rejubila com o massacre dos outros, essa gente que
constantemente se vitimiza perdeu por completo o direito moral de ser
ouvido, muito menos acreditado por alguém portador de uma consciência
decente.
Israel
chora os seus mortos. Esta manhã assim aconteceu no local do crime.
Cerca de 30 pessoas compareceram na sinagoga martirizada para as suas
orações matinais. Uma boa parte destes que esta manhã ali se fizeram
presentes eram pessoas feridas ontem durante o massacre. Não prometeram
vingança. Não vociferaram palavras de ódio. É que Israel não é
palestina. O povo judeu tem uma superioridade moral que provoca inveja
aos seus inimigos. Talvez esses animais de duas pernas nem sequer
compreendam o que é viver com base nos valores morais da decência e da
ordem, da preservação e do respeito pela vida.
Logo após os funerais realizados ontem,
dezenas de fiéis acorreram à sinagoga onde o massacre teve lugar e, após
limparem todas as poças de sangue que macularam aquele lugar de oração,
recitaram a oração "Shema Israel", tendo depois lido alguns Salmos.
A força espiritual desta gente manifestou-se ontem mesmo nas palavras do líder da sinagoga: "Nós não dirigimos o mundo. Continuamos tendo uma fé plena e continuamos orando ao Criador. Os assassinos não nos irão deter."
O primeiro-ministro Netanyahu prometeu
ontem demolir as habitações dos terroristas. É o mínimo que a justiça
requer, já que os terroristas receberam a paga física dos seus actos. Ao
mesmo tempo, esta decisão de demolir as casas dos familiares dos
terroristas tem gerado controvérsia em Israel, uma vez que muitos temem
que o efeito pretendido acabe por ser o contrário do desejado. A verdade
é que nada for feito, a opinião pública israelita voltar-se-à contra o
governo pela sua incapacidade de agir com mão dura contra os mentores do
terrorismo.
Shalom, Israel!
Nenhum comentário:
Postar um comentário