Hinos

segunda-feira, 26 de outubro de 2015

Avião apreendido no Paraná

Avião apreendido em Paranavaí, Pr, tem marcas de tiro.

A polícia civil de Paranavaí apreendeu um avião nesta segunda (26). O mesmo teria sido interceptado pela FAB (Força Aérea Brasileira). Relatos de testemunhas dão conta de que o avião teria pousado na manhã de hoje na cidade.
No trajeto ate a delegacia de policia, a ação e transporte, chamou a atenção, e foi fotografada por muitas pessoas por onde a aeronave passava em cima de um caminhão guincho.
A aeronave, avaliada em mais de R$ 400 mil, teria sido abndonada na manhã deste  domingo (25) ao lado de um hangar no Aeroporto Edu Chaves, onde funciona uma oficina de manutenção. O avião tinha marcas de tiros na asa esquerda. Um vídeo que tem circulado nas redes sociais, mostra duas aeronaves sobrevando no estado do Mato Grosso do Sul, em uma rota conhecida por transporte ilícito. No vídeo um avião da FAB fazia acompanhamento a outra aeronave, e ouviam se barulho de rajadas de tiro. A aeronave teria desaparecido em espaço aéreo paraguaio.

Intervencao Constitucional.

Boa tarde!


Intervenção cívica, a única possível. Ou: as vozes das ruas reverberam nos corações dos militares.

O recente clamor das vozes das ruas manifesta, em essência, a cobrança de uma população indignada para que políticos e instituições cumpram o seu dever para com o Brasil, e para o bem geral da sociedade. São vozes que também reverberam nos corações dos militares e trazem à lembrança a afirmação do General Manuel Osório da Silva de que “em matéria de serviço público, não indagava o que são brasileiros na política, porém, sim, se cumprem o seu dever em bem da Pátria”.

Então, quando de maneira cabal, investigações da Polícia e do Ministério Público Federais revelam uma corrupção sistêmica entranhada nas relações entre o poder público e o setor privado e gestões ruinosas, tais como as reveladas pela recente auditoria na Petrobrás, fica evidente que o Brasil está à mercê de interesses escusos e nada republicanos. Muitas das vezes, os larápios são autoridades constituídas para zelar e gerir a coisa pública. Soma-se a isso um quadro recessivo da economia que gera um sentimento de revolta nas pessoas que dão duro todos os dias para pagarem as suas contas e viverem dignamente, e em todos os brasileiros que amam esse país.

Esse amor é também especialmente inerente aos profissionais militares na medida em que, nas palavras de Osório, “a farda não abafa o cidadão no peito do soldado”. Uma espécie de cidadão devoto que fez o solene juramento de sacrificar a própria vida, se necessário for, para defender a Honra, a Integridade e as Instituições do Brasil e de dedicarem-se inteiramente aos seus pátrios serviços. Reza o artigo 27 do Estatuto dos Militares que o patriotismo e o civismo são manifestações essenciais do valor militar. Isso exige uma atitude proativa e consciente do cidadão, militar, para o seu vínculo material e espiritual de amor ao Brasil.

Subsistem, então, no mesmo individuo, o militar e o cidadão. Assim perduram nas duas condições situações ora auto-excludentes, ora complementares. Na condição profissional, é a própria extensão do Estado no exercício da atividade tipicamente militar e, nesse estrito parâmetro, incorpora a sua natureza apartidária para o cumprimento da missão institucional, não sendo apropriado – e até vedadas – manifestações em nome da corporação que possam comprometer a hierarquia, a ordem e a disciplina; Noutra, essa mesma pessoa vive em sociedade como qualquer um do povo, vota e pode ser votado, paga seus impostos, usufrui os serviços públicos e, como não poderia deixar de ser, indigna-se quando percebe as mazelas sociais e os desmandos relativos à coisa pública, já que o amor que inspirou o seu juramento consciente e vocacionado é frontalmente oposto a uma postura apátrida e alienada que lhes negue o exercício da cidadania. Ademais, os militares são homens e mulheres, pais e filhos, esposas e maridos, amigos e amigas, oriundos da mesma sociedade que juraram defender e servir.

Assim, não estando de serviço, nem fardados e fora do horário do expediente e das dependências da caserna, não seria legítimo o direito de essas pessoas também se manifestarem pacificamente exclusivamente em seu nome e na sua condição cidadã? Sim! Dentro desse espírito fica, por óbvio, demonstrada a empatia dos profissionais militares por todos as manifestações populares que anseiam pelo melhor desenvolvimento de nosso país, dentro do escopo democrático e republicano – com o natural repúdio a vandalismos e a incitamentos descabidos, tais como, por exemplo, os que pedem uma intervenção militar.

Essa convergência de sentimentos cívicos e respeito às leis, ajuda a explicar o fato de as Forças Armadas serem a instituição a liderar o ranking de confiança da população com 73% das citações, enquanto, por outro lado, os partidos políticos aparecem em último lugar, com 5% das citações, de acordo com pesquisa realizada pela Fundação Getúlio Vargas e constante do relatório do ICJBrasil, de 2014. Colabora, também, com essa credibilidade, o fato de que não encontram quaisquer ecos nos quartéis, e nos corações dos militares, os apelos de manifestantes que veem a intervenção militar como alternativa para os nossos problemas. Seria um tremendo retrocesso – a ruptura da ordem constitucional – a possibilidade em que a sociedade civil se desorganize tanto a ponto de permitir o seu derradeiro flagelo, em estado de convulsão, por inanição de cidadania e tendo que apelar para que o Estado se manifeste através de seus militares para garantir a Lei e a Ordem.

Para que isso jamais aconteça, o preço a ser pago é a eterna vigilância na única intervenção possível: a cívica, na qual civis e militares, convirjam seu sentimento de amor pelo Brasil para o exercício pleno da cidadania como o mais eficaz instrumento de fortalecimento do Estado que se pretende verdadeiramente Democrático e de Direito. Tudo o mais dependerá disso. Daí teremos renovada a esperança de um amanhecer em que gestões ruinosas e a corrupção não virem um câncer em um paciente terminal, corroendo cada vez mais as instituições, e se alastrando pelo tecido social.

Mauro Rogerio – Tenente Coronel Aviador da FAB.

Crítica ao quarto parágrafo da matéria do RA:

Só uma observação importante quanto à uma INCORREÇÃO na matéria, no proposito de contribbuir:

Militares são elegíveis, MESMO FARDADOS, com amplo respaldo na constituição e na legislação infra-constitucional. Caso o militar da ativa seja eleito, ele irá para a RESERVA no ato da diplomação, apenas se contar com mais de dez anos de serviço. Ressalta-se que existe a vedação legal à filiação partidaria dos militares, sendo o documento suficiente para registrar a candidatura, a ata da convenção do partido que concedeu a legenda, ficando AGREGADO no período eleitoral. Ao término da campanha, caso o militar não seja eleito, reverte-se a agregação, com seu retorno ao serviço normalmente.

Os casos de reserva e agregação são definidos na Lei 6880/80 – Estatudo dos Militares.

Mauro Rogerio – Tenente Coronel Aviador da FAB

BRASIL FUTURO ����
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