Hinos

sábado, 23 de janeiro de 2016

Ex-TCD ‘Siroco’ agora é NDM ‘Bahia’ – G40

NDM Bahia - 1
Nas fotos divulgadas pelos site www.lemarin.fr, o ex-TCD (Transport de chalands de débarquement) Siroco, agora NDM (Navio de Desembarque Multipropósito) Bahia, aparece atracado em Toulon na França já com o novo indicativo visual G40 pintado e com o pavilhão nacional brasileiro hasteado na popa.
O navio passa por reparos e nova pintura antes de iniciar sua viagem ao Brasil.



http://www.naval.com.br/blog/wp-content/uploads/2016/01/NDM-Bahia-2.jpgNDM Bahia - 3Fonte:http://www.naval.com.br

Venda da Transpetro poderá acabar com a retomada da indústria naval no Brasil

http://www.naval.com.br/blog/wp-content/uploads/2016/01/Inaugura%C3%A7%C3%A3o-Navio-Dra%C3%A7%C3%A3o-do-Mar-Transpetro-Agosto-2013-136.jpg
A possível venda da Transpetro, dentro do plano de desinvestimento da Petrobras, poderá colocar um ponto final na história da retomada da indústria naval no Brasil. Subsidiária de logística da petrolífera, a Transpetro é responsável pelo Programa de Modernização e Expansão da Frota (Promef), que encomendou 49 navios a estaleiros brasileiros para evitar a dependência de afretamento de navios nos transporte de petróleo e combustíveis. Na avaliação de especialistas é pouco provável que um novo dono mantenha um programa com mais propósito político do que viés produtivo.
Na última sexta-feira, o diretor financeiro da Petrobras, Ivan Monteiro, anunciou a possível venda da Transpetro. O assunto não foi discutido no Conselho de Administração da estatal mas, no mercado, circula a informação de que a companhia tem interesse em vender 23 navios da sua frota atual de 53 embarcações. O anúncio anda na contramão do que foi anunciado em 2004 pela Transpetro na apresentação do Promef, que pretendia aumentar a frota nacional com a produção de navios com bandeira brasileira.
“É um contra-senso anunciar um programa e depois “desanunciar”, mas a Petrobras não tem saída. A empresa vive um momento difícil, com alto endividamento em dólar. A empresa tinha dívida com um dólar cotado entre R$ 1,60 e R$ 2,60 e agora a moeda está em R$ 4,11 (fechamento de ontem). A empresa precisa reajustar o fluxo de caixa, engavetar investimentos e melhorar a gestão. É praticamente impossível a petrolífera manter um programa (Promef) que induza a empresa a fazer mais investimentos de curto prazo”, destaca o economista do Conselho Federal de Economia (Cofecon) e pós-doutorando em economia pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), Luciano D’Agostini.
No final do ano passado, a Transpetro comunicou a intenção de suspender a encomenda de 13 navios, sendo 11 ao Estaleiro Atlântico Sul (EAS) e dois ao Vard Promar, no Complexo de Suape. As empresas e o governo de Pernambuco estão negociando com a estatal para tentar reverter a decisão, mas a informação de venda da subsidiária reforça o argumento de encolher o Promef.
“A venda da Transpetro ainda está no campo do boato, mas se isso acontecer esperamos que o novo acionista mantenha o Promef. Não é apenas uma questão financeira da Petrobras. Estamos falando de grandes empreendimentos implantados em vários Estados com geração de emprego e renda para fazer a indústria naval renascer. Países que se tornaram grandes players do setor, a exemplo de China, Coréia do Sul, Japão e Noruega receberam incentivos públicos e demoraram 20 anos para se consolidar. Matar o programa agora é um retrocesso”, defende o vice-presidente do Sinaval, Sérgio Bacci.
FONTE: Jornal do Comércio, via Portos e Navios/http://www.naval.com.br

Porta-aviões ‘São Paulo’ terá tripulação reduzida para cortar gastos

O Comando de Operações Navais determinou ao Comando em Chefe da Esquadra a apresentação de um plano de redução da tripulação do Navio-Aeródromo São Paulo (A12) em até 30 dias, para manter apenas um grupo de manutenção e vigilância a bordo.
A medida visa adequar os gastos do navio à atual situação orçamentária, pois não se vislumbra a disponibilidade de recursos para a modernização do porta-aviões até 2018.
http://www.naval.com.br/blog/wp-content/uploads/2014/04/NAe-S%C3%A3o-Paulo-A12.jpg



http://www.naval.com.br/blog/wp-content/uploads/2014/11/NAe-S%C3%A3o-Paulo-A12.jpgFonte:http://www.naval.com.br

quarta-feira, 20 de janeiro de 2016

Entenda as tensões diplomáticas entre Brasil e Israel

Entenda as tensões diplomáticas entre Brasil e Israel
Contra vontade do Brasil, Netanyahu diz que vai manter indicação de embaixador no Brasil. Anúncio da escolha do colono Dani Dayan, em agosto, gerou atrito entre os dois países e fez Itamaraty postergar a aprovação.

O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, afirmou na noite de quinta-feira (14/01) que vai continuar insistindo pela nomeação de Dani Dayan como o novo embaixador do país no Brasil. A indicação do ex-líder dos colonos israelenses instalados na Cisjorânia e a decisão brasileira de postergar indefinidamente a sua aprovação têm gerado atritos entre os dois países desde agosto.

"Acredito que Dani Dayan é excepcionalmente qualificado. Continua sendo meu candidato. Eu penso que rotular pessoas é o próximo estágio depois de rotular produtos. E não quero rotular ninguém", disse Netanyahu durante uma conferência de imprensa.

Foi a primeira vez que o premiê se manifestou publicamente sobre o caso. Apesar disso, Netanyahu defende que não há uma crise entre os dois países. "Na verdade, temos um relacionamento crescente. Espero que possamos fortalecer essas relações", afirmou.

As declarações do primeiro-ministro vieram na sequência de rumores na imprensa de que Israel estaria planejando indicar outro nome para satisfazer o governo brasileiro. Em entrevista a uma rádio do Exército israelense na quarta-feira, o próprio Dayan adiantou que Netanyahu havia pedido para que ele "perseverasse com sua candidatura".

Com a decisão israelense de manter a nomeação e com a provável rejeição do Brasil ao seu nome, a expectativa é de que a embaixada de Israel em Brasília continue vaga, sendo tocada pelo segundo escalão.

Antes do premiê, outros membros do governo israelense tinham se manifestado. A vice-ministra das Relações Exteriores, Tzipi Hotovely, chegou a afirmar em dezembro que seu país pretendia pressionar pela aprovação do nome. "Faremos isso para dizer ao Brasil: 'Aprove-o, ou teremos uma crise nas relações entre os dois países, algo que não vale a pena'", disse.

Embora o governo brasileiro não admita oficialmente, a relutância em aceitar Dayan, um argentino naturalizado em Israel, tem como origem o fato de ele ter presidido entre 2007 e 2013, o Conselho Yesha, uma instituição que representa os 500 mil colonos israelenses que se instalaram em territórios palestinos. Historicamente, o Brasil é contra a política israelense de ocupação dos territórios vizinhos e favorece a existência de dois Estados como solução para o conflito.

Mas o fator determinante para dificultar a aprovação de Dayan foi o fato de o Ministério das Relações Exteriores israelense tê-lo anunciado em agosto como novo embaixador pelo Twitter, antes mesmo de o Itamaraty ter concedido o "agrément" (aprovação, no jargão diplomático) em torno do seu nome.

Na semana passada, 40 ex-diplomatas brasileiros de diferentes matizes ideológicas assinaram um documento conjunto em que classificaram como "inaceitável" o anúncio público da nomeação de Dayan antes do sinal verde da diplomacia brasileira. "Essa quebra da praxe diplomática parece proposital, numa tentativa de criar um fato consumado", afirmaram os diplomatas.

As relações entre Israel e Brasil passam por dificuldades desde 2010, quando o governo brasileiro reconheceu os territórios palestinos como um Estado. Em julho de 2014, ocorreu uma crise quando um porta-voz do Ministério das Relações Exteriores israelense chamou o Brasil de "anão diplomático".

A declaração foi feita depois de o governo brasileiro ter chamado de volta seu embaixador como forma de protesto contra a campanha de bombardeios que Israel travava à época em Gaza, classificada pelo Itamaraty como "desproporcional". O mesmo porta-voz também ironizou a derrota do Brasil para a Alemanha na Copa do Mundo e disse que um "7 a 1" é que era, de fato, "desproporcional".      Fonte:dw.com

domingo, 17 de janeiro de 2016

Brasil estuda o que fazer com franco-argelino condenado por terrorismo

Brasil estuda o que fazer com franco-argelino condenado por terrorismo
Ele é professor da Universidade Federal do Rio de Janeiro e nega acusação. Justiça da França tem e-mails que comprovariam ligação com a Al-Qaeda.

O governo brasileiro avalia que medidas pode tomar em relação a um físico condenado por terrorismo na França e que hoje dá aulas na Universidade Federal do Rio de Janeiro. O Jornal Nacional teve acesso às mensagens que, segundo a justiça francesa, foram trocadas entre o físico de origem argelina e um representante da rede terrorista Al-Qaeda.
São 35 e-mails que, segundo a justiça da França, comprovam as relações do professor franco-argelino, da Universidade Federal do Rio de Janeiro, com o grupo terrorista al-Qaeda.
A Revista Época revelou que Adlène Hicheur foi condenado por terrorismo na França. Foi preso em 2009, cumpriu a pena e chegou ao Brasil em 2013.
Em carta a colegas, o professor disse que foi preso de forma injusta e que apenas visitou sites islâmicos subversivos.
O Jornal Nacional teve acesso à decisão da justiça francesa que cita mensagens de Hicheur com um representante da al-Qaeda encontradas em buscas na casa dele, em Ornéx.
Em junho de 2009, ele recebe a proposta em francês: “Caro irmão, vamos ser diretos: você está disposto a trabalhar dentro de uma unidade em ativação na França? Quais ajudas seriam possíveis oferecer? Quais suas sugestões?”.
Ele responde que sim e diz que queria morar na Argélia, mas pode mudar seus planos e ir para a Europa se a estratégia for trabalhar dentro da casa do inimigo e esvaziar o sangue das suas forças.
O integrante da Al-Qaeda comemora: “Por Deus, você me agradou muito”.
A justiça francesa cita também documentos encontrados na casa de Hicheur sobre a história do islã. Um deles traz indicações sobre fuzis de precisão e detalhes militares.
A UFRJ diz que a contratação dele seguiu os trâmites habituais. A Polícia Federal já monitorava Adlène Hicheur desde 2013. Em outubro de 2015, agentes fizeram buscas na casa dele no Rio e também na UFRJ. O visto de trabalho vale até julho deste ano.
Nesta terça-feira (12), a presidente Dilma Rousseff conversou sobre o caso com o ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, que avalia as medidas que pode tomar: “Eu não posso dar detalhes daquilo que efetivamente se coloca, por isso a questão está sendo estudada do ponto de vista jurídico pelo Ministério da Justiça, pelo Itamaraty, pela Casa Civil para que possamos ter uma definição a respeito”, diz o ministro.
Adlène só sai do país se a UFRJ cancelar o contrato de trabalho, já que a permanência no Brasil está vinculada a isso; ou se o Ministério da Justiça decidir cancelar a permissão de ficar no Brasil.

Fonte:G1.Globo.com