Hinos

sábado, 7 de novembro de 2015

É fato notório que não temos governo”.

Artigo no Alerta Total – www.alertatotal.net 
Por Gilberto Pimentel
“É fato notório que não temos governo”.
“Essa história de que o povo brasileiro é pacífico, que não é dado a situações conflituosas e penosas, isso tem um limite”.
“Temo que a paciência da população se esgote e que exija a intervenção de forças repressivas”.
As frases acima têm grande poder de fogo, pois foram pinçadas de uma entrevista concedida à “Revista Isto É” desta semana por uma importante autoridade constituída.
Mas é exatamente isso que os cidadãos com mínimo de discernimento, de responsabilidade e de amor a este sofrido País, sentindo os riscos que corremos, vêm repetindo à exaustão.
E todos têm mesmo o direito de manifestar seu sentimento de repúdio e, sobretudo, o dever patriótico de denunciar a gravidade da situação: pobres e ricos, feios e bonitos, civis ou militares. Ou não vivemos a normalidade de um estado democrático?
Mais ainda, e é importante enfatizar, faltou à autoridade entrevistada, nada menos que o ministro do Supremo Tribunal Federal, Marco Aurélio de Mello, explicitar que “forças repressivas” visualiza como necessárias caso a “paciência da população se esgote”.
Nós, que muito já vivemos e conhecemos bem esse filme, sabemos bem que uma quebra da ordem pública na atual conjuntura, não seria contida por simples forças policiais.
Por isso os seguidos alertas de gente responsável, incluindo aí, claro, os militares.
Ninguém deseja ou sequer admite retrocessos, mas a prova de que as instituições estão funcionando, como acredita o ministro, só se confirmará se elas forem capazes de em tempo evitar o pior.
Enquanto isso vamos espernear, sim, todos, sem quaisquer exceções.
Afinal, a massa dos brasileiros é constituída por gente honesta e trabalhadora, que por isso mesmo acompanha com extrema preocupação o grave momento político nacional.
E a palavra do ministro só ratifica a pertinência de nossas angústias.
Gilberto Pimentel, General, é Presidente do Clube Militar.

terça-feira, 3 de novembro de 2015

Encontro de Fuzileiros Navais e Amigos.

Não percam!

O ministro da Fazenda, Joaquim Levy, levou um tombo enquanto falava aos jornalistas .

O ministro da Fazenda, Joaquim Levy, levou um tombo enquanto falava aos jornalistas e se encaminhava para a saída após participar de um evento no Tribunal de Contas da União (TCU), em Brasília.

O ministro dizia que voltaria a falar aos jornalistas no ministério das Relações Exteriores, quando se desequilibrou. Um segurança tentou ajudá-lo a se levantar, mas ele recusou a ajuda. 

Ministro se desequilibrou ao falar com jornalistas
No evento no TCU, o ministro da Fazenda disse que o reforço da atuação do Tribunal de Contas da União no controle das contas públicas não deve ser entendido como uma ameaça aos governantes. Ele afirmou que a mudança de postura das entidades de fiscalização ajuda o governo a aperfeiçoar as políticas públicas e o atendimento das demandas da sociedade.

Segundo o ministro, o reforço da fiscalização representa um avanço no aumento da participação do cidadão na execução do orçamento. “A nova postura não deve ser entendida como ameaça aos gestores públicos, mas sim, como oportunidade, uma vez que ações desse tipo auxiliam e ensejam o aprimoramento da administração pública”, destacou Levy, sem citar a rejeição, por unanimidade, das contas do governo federal de 2014 pelo TCU.

Levy disse que a cooperação entre a equipe econômica e o TCU tem resultado na melhoria da administração pública. “De fato, a cooperação permanente com TCU tem sido de grande valor. O diálogo, tanto das equipes técnicas quanto dos diversos ministros, fortalece a qualidade das nossas políticas e o controle sobre elas.”

De acordo com Levy, o Brasil tem um dos orçamentos mais transparentes do mundo, tendo ficado em sexto lugar num levantamento internacional. Ele disse que o fato de o Brasil ter ficado nas primeiras posições nos quesitos avaliados – transparência, participação social e fiscalização de processos na elaboração do Orçamento – mostra que o país tem instituições avançadas envolvidas no controle das contas públicas.

O ministro participou da abertura de seminário promovido pelo TCU e pela Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) sobre gestão de entidades fiscalizadoras, que resultou na renovação de um acordo de cooperação técnica entre os dois órgãos. Durante o evento, o presidente do TCU, ministro Aroldo Cedraz, disse que a renovação do acordo é importante para levar a fiscalização das contas públicas a um novo nível.

“Estamos dando novo um passo para que a OCDE e todas as instituições de controle que fazem parte do sistema de controle, como os tribunais de Contas estaduais, possam inovar e, sobretudo, encontrar novos meios para que atinjamos um novo patamar de fiscalização dos recursos públicos. Não existe desenvolvimento sem cooperação”, afirmou Cedraz.

A OCDE é uma organização que reúne os 30 países mais industrializados do mundo. Ao abrir o evento, o secretário-geral da OCDE, Ángel Gurría, disse que o debate sobre a gestão do governo é essencial para tornar mais eficientes as políticas públicas e restaurar a confiança da população nas instituições.

“Por que a questão virou tão importante? No Brasil e em outros países da OCDE, os cidadãos desconfiam dos governos, especialmente da maneira como eles lidam com o legado da crise econômica global. Todos os países estão com muita pressão sobre as finanças públicas, enquanto os cidadãos têm expectativas sobre a prestação dos serviços públicos”, ressaltou.

Para Gurría, a ampliação da transparência e da fiscalização garante que os recursos públicos sejam bem utilizados para obter os melhores resultados possíveis. “É preciso informar quais políticas e programas funcionam e quais não funcionam. Essa é a melhor maneira de recuperar a confiança do cidadão e garantir que os recursos públicos sejam utilizados para maximizar os seus resultados”, acrescentou.