Hinos

sábado, 3 de janeiro de 2015

Proposta da Turquia de invadir Israel é recebida com gritos incontrolados de alegria ...




Bandeiras turcas e palestinas tremulavam como pássaros furiosos em uma multidão de milhares de pessoas que gritavam "Allahu Akbar!" e "Abaixo a Israel!"

Os cantos cresciam de forma mais exuberante a medida em que o palestrante, um homem de barba e gordo e pesado que estava na plataforma, lhes assegurava que "se Deus quiser, vamos libertar Jerusalém juntos".

O palestrante era o líder do Hamas, Khaled Meshaal, e a sua audiência eram os líderes do Partido de Desenvolvimento e Justiça da Turquia, que se reuniram para seu encontro anual, em 27 de dezembro, em um salão de convenções em Konya, a cidade natal do primeiro-ministro turco Ahmet Davutoglu.

O primeiro-ministro turco introduziu o líder do Hamas e, em seguida, sentou-se na primeira fila, aplaudindo e batendo palmas pelas declarações islâmicas radicais que estão sendo feitas por Meshaal.

"A medida em que a Turquia, durante séculos, foi o principal defensor de Jerusalém e da mesquita de Al-Aqsa, da mesma forma vocês são o centro da Umma muçulmana (nação muçulmana), que irá realizar a missão de libertar Jerusalém e al-Aqsa", disse Meshaal discursando para a multidão e que quase não recebeu nenhuma cobertura da grande mídia. "Saibam disso, que uma Turquia forte é a força da Palestina e de Jerusalém. A Turquia é a força que representa todos os muçulmanos".

O Hamas, que lidera quase 2 milhões de palestinos na Faixa de Gaza em Israel, continua a ser uma organização terrorista conforme designação do Departamento de Estado dos EUA e funciona como uma afiliada da Irmandade Muçulmana.

Assim, quando o líder do Hamas, aparece, sem aviso prévio, como o principal palestrante para falar em um evento político oficial naTurquia, que é membro da OTAN e um importante aliado dos EUA, isso é algo muito grave.
"Essencialmente, o Hamas está apelando para o fanatismo nacionalista na Turquia e a Turquia está usando o Hamas para ganhar a simpatia de todo o mundo islâmico, então isso é realmente uma relação mutuamente benéfica", diz Joel Richardson, autor do livro "O Anticristo Islâmico", que está na lista de mais vendidos do jornal New York Times, e é diretor do documentário recém-lançado, “Testemunha Ocular do Fim dos Tempos” (End Times Eyewitness).

As opiniões variam entre os analistas do Oriente Médio a respeito de se os principais líderes da Turquia, o Presidente Recep Tayyip Erdogan e o Primeiro-Ministro Davutoglu, são verdadeiros islamitas ou se estão apenas usando a retórica do islamismo radical para ganharem influência em toda uma região cada vez mais radicalizada.

Elmira Bayrasli, a co-fundadora da organização Foreign Policy Interrupted e pesquisadora do Instituto de Política Mundial, está entre aqueles que parecem pensar que Erdogan não é um islamita intransigente, mas que está seguindo essa direção para bajular sua base de apoio.

"Assolado por crises internas, Erdogan voltou sua atenção para o seu núcleo eleitoral, uma população em grande parte conservadora, anti-Ocidental no centro", escreveu Bayrasli em uma coluna do New York Times no início deste ano. "Ao fazer isso ele voltou a usar uma velha tática que tem repercussão entre eles: a agressão".

A Turquia rompeu seu relacionamento, outrora amistoso, com Israel em 2010 e, em seguida, Erdogan virou-se contra seu ex-aliado, o presidente sírio, Bashar al-Assad. O site WND noticiou uma série de reportagens que documentam a política de duas faces da Turquia com relação ao ISIS, pois dá apoio a ambos os lados na guerra contra o Estado islâmico. Erdogan também apoiou a tomada do Egito pela Irmandade Muçulmana, um movimento que, eventualmente, saiu pela culatra, já que a Irmandade foi posteriormente retirada do poder por militares do Egito.

Richardson, que passou semanas no Oriente Médio entrevistando líderes islâmicos, judeus e cristãos para o seu documentário, acredita que o governo da Turquia merece um rigoroso e minucioso exame já que os sinais apontam para uma mudança ainda mais dramática, não apenas em estilo, mas também em substância.

Richardson acredita que a Turquia passou por uma "revolução suave" a medida em que Erdogan tem gradualmente guiado o país para mais perto de valores islâmicos e para mais longe do Ocidente. Isso representou uma ruptura com o passado mais secular da Turquia, mas as mudanças de Erdogan ainda não atraíram, nem de longe, a atenção da mídia na mesma medida de atenção da mídia que foi vista no Egito, na Líbia e na Tunísia, nas revoluções da chamada "Primavera Árabe". A Turquia foi apresentada ao Ocidente como um modelo para os outros regimes no Oriente Médio em busca de um "meio-termo" entre o islamismo e o secularismo ocidental.

Mas a convenção realizada em 27 de dezembro, com milhares de turcos gritando slogans islâmicos em apoio a Meshaal, líder de uma organização terrorista, é apenas a mais recente evidência de que um chamado de despertamento pode estar na pauta para os elaboradores ocidentais de políticas em Washington e na Europa, disse Richardson.

"À luz do fato de que toda essa gente começa a gritar 'Allahu Akbar' na Turquia, o que é bastante raro e você só iria ouvir isso de muçulmanos devotos, parece que realmente há algumas fortes tendências islamitas acontecendo", disse ele. "Mas o resultado final é que todos devem estar preocupados. Cerca de 10 anos atrás, mesmo há cinco anos, os EUA ainda estavam lançando a Turquia como o modelo secular e moderado entre os maiores aliados dos Estados Unidos em todo o Oriente Médio".

Voando abaixo do radar

Enquanto as mudanças que estão ocorrendo na Turquia podem não ter captado a atenção de grandes redes de TV, como as do Irã após a revolução dos “estudantes” de 1979 ou das manifestações do Cairo no Egito, elas não são menos profundas, disse Richardson.

"O mundo observa e eles veem os líderes do Irã, após a revolução islâmica de 1979, e todo mundo diz ‘Olha, isso é um regime radical’ que precisa ser marginalizado e colocado sob sanções, mas a revolução na Turquia e suas ramificações não são menos dramáticas e estamos apenas começando a perceber que era uma revolução suave e rastejante e que está agora no ponto em que o primeiro-ministro da nação está gritando ‘Allahu Akbar’ (para o Hamas)", disse ele.

Mas parece que os EUA são lentos para reagir às mudanças fundamentais no Oriente Médio, ainda mais lentos, talvez, quando as mudanças estão ocorrendo no âmbito da cultura e da sociedade de um dos seus próprios aliados.

"A Turquia é membro da OTAN, então imagine se a Grã-Bretanha estivesse dizendo ‘vamos liderar uma invasão a Israel’. Se esse é o caso, é hora de o Ocidente levantar-se e chutar a Turquia para fora da OTAN", disse Richardson. "Se a OTAN aceita a Turquia, o que a impede de aceitar o ISIS?”

O que está também complicando a relação é que a Turquia, com a ajuda do Ocidente, construiu o maior exército e, talvez, o mais bem equipado do Oriente Médio.

Quando o vice-presidente Joe Biden comentou, há vários meses, que a Turquia estava ajudando o ISIS, Erdogan ficou furioso, levando Biden a rapidamente retirar a sua declaração e oferecer um pedido de desculpas.

Richardson disse que parece não haver nenhuma conversa ou debate acontecendo nos EUA sobre se os EUA devem fazer uma mudança de política externa de distanciamento da Turquia.

"Não. Esse é o motivo por que somos fracos. Nós somos fracos no Oriente Médio", disse ele. "Nós temos nossas costas contra a parede e precisamos da Turquia. O fato de que Biden pediu desculpas por ter comentado em um comunicado que a Turquia estava apoiando o ISIS, é que o governo dos EUA está claramente com medo da Turquia".

Richardson liderou uma equipe de filmagem que cobria um comício de Erdogan, em Ancara, na primavera passada, e ele experimentou um pouco da mesma mistura assustadora de um nacionalismo bruto e de um fanatismo islâmico, como foi visto em Konya, em 27 de dezembro.

"Realmente me senti como em um comício nazista", disse Richardson. "Eu tomei um segmento inteiro para entrevistar diferentes líderes que destacam a tomada islâmica da Turquia e que isso era uma das grandes notícias que mal está recebendo atenção do Ocidente, mas que o Ocidente precisa entender o que está acontecendo.

"O primeiro-ministro é o número dois da estrutura do poder e ele está gritando ‘Allahu Akbar’ com a ideia deles conduzirem uma invasão a Israel e tomarem a Jerusalém", acrescentou Richardson. 
"Agora, se alguém está duvidando de uma tomada Islâmica e de que a Turquia está emergindo como uma nação islâmica radical e de que eles têm o maior exército na região, então eles estão com a sua cabeça na areia. Eu venho dizendo isso, mas todo o mundo continua a agir como se eles estivessem com a sua cabeça na areia".

O Anticristo na tomada de decisões?

Richardson disse que ele recebe um monte de perguntas dos leitores e espectadores de seus três livros e filmes sobre se Erdogan pode ser o anticristo predito pelos profetas bíblicos.

Ele disse que, embora seja bastante possível que o anticristo bíblico poderia emergir a partir da área da moderna Turquia, Iraque e Síria, ele não acredita que Erdogan se encaixa no papel.

"Haverá uma série de guerras e haverá de surgir, a partir das cinzas daquelas guerras, um líder que a Bíblia chama de Anticristo", disse ele. "Então, sobre esses caras eu não acredito que preenchem os critérios específicos que se encaixam com algumas das cobiças satânicas para o controle do Monte do Templo, o que representa o trono de Davi e a futura sede do trono de Jesus Cristo".

Richardson disse que o fato de que a Turquia está emergindo como o campeão defensor do Hamas é profundo.

"Ele tem o maior exército na região e o Hamas é simplesmente o ramo palestino da Irmandade Muçulmana, de modo que a Turquia está se estabelecendo como a cabeça do mundo muçulmano sunita radical com o apoio moral e financeiro da Arábia Saudita. Mas, agora, a Turquia está emergindo como o campeão, defendendo e conduzindo de forma exclusiva o Hamas e a Irmandade Muçulmana para o outro lado da linha do gol e para cumprir o seu sonho de um califado regional no Oriente Médio".

Richardson acredita que a Turquia está usando o ISIS como um instrumento para eliminar Assad da Síria e os curdos no norte do Iraque, abrindo caminho para o ressurgimento de um califado, liderado pelos turcos, na região. Os líderes religiosos na Turquia há muito tempo sonhavam com um império otomano revivido.

"Esse império está vindo não apenas do seu fanatismo islâmico, mas também do nacionalismo turco", disse Richardson.

O nacionalismo é considerado um tabu entre os puristas islâmicos, como nos grupos terroristas al-Nusra e ISIS, que se inspiram na al-Qaeda.

"E é por isso que a Turquia está se escondendo atrás do ISIS", disse Richardson.
Pegando emprestado uma filosofia de inspiração nazista
Davutoglu é considerado o arquiteto da política externa de Erdogan e a energia intelectual por trás do governo turco.

Davutoglu escreveu um livro que chamou de "Profundidade Estratégica", em 2001, um ano antes de o Partido de Desenvolvimento e Justiça, ou AKP, chegar ao poder. Esse livro baseia-se em pensadores geopolíticos, como o alemão Karl Haushofer, que popularizou o termo "Lebensraum" ou "espaço vital", as mesmas palavras usadas pelos nazistas alemães durante os anos 1920 e 1930, quando se preparava o povo alemão para a ideia de expandir as fronteiras do país.

"Haushofer foi um dos filósofos principais a quem Hitler recorria e Davutoglu recorre ao mesmo indivíduo como base para essa filosofia neo-otomana que ele está articulando", disse Richardson. 
"Este primeiro-ministro é um filósofo profundamente ideológico, um nacionalista turco e um islamista".

Assim como o presidente Obama, Davutoglu afiou seus dentes políticos como um professor universitário.

"Ambos são profundamente ideológicos", disse ele. "Um deles é um islamista, o outro, Obama, é um marxista radical".

Mera coincidência? Governo Dilma tira 18 Bilhões de benefícios trabalhistas e na virada do ano repassa 18 Bilhões à Petrobrás




O governo do PT, que havia cortado 18 bilhões em benefícios trabalhistas, liberou 18 bi para a Petrobras em uma medida de virada do ano.

Grande parte da esquerda critica empresas privadas sobre o argumento de que elas visam o lucro, mas o lucro é um elemento necessário para as empresas não falirem, se uma empresa não tem lucro, tem prejuízo. Mas o que a esquerda não fala é o mesmo ocorre com empresas públicas, que se não dão lucro, dão prejuízo.

A diferença é que quando uma empresa privada não dá lucro, vai à falência, já uma empresa pública quando não dá lucro, passa a conta para população.

O repasse ainda foi feito no último dia do ano quando boa parte da população está com atenção voltada a eventos da virada do ano.

Fontes: http://oglobo.globo.com/brasil/governo-libera-18-bi-para-petrobras-14944450

http://brasileconomico.ig.com.br/brasil/economia/2014-12-29/governo-espera-cortar-r-18-bi-com-alteracao-de-regras-trabalhistas.html

Um vulcão capaz de provocar uma grande mega erupção desperta em um lago do Chile







O lago vulcânico localizado em Maule está em ritmo acelerado no Chile aonde se reúne todas as condições necessárias para um registo de uma possível mega erupção, alertam cientistas.

O lago vulcânico Maule, localizado na Cordilheira dos Andes, no Chile, pode resultar em breve em uma mega erupção, relata portal ciência NCYT. Ao longo dos últimos sete anos, a área tem registrado uma das mais rápidas elevações de terra observados na história: cerca de 25 centímetros por ano.

A erupção pode não ser a primeira vez pois o campo vulcânico entrou em ação cerca de 36 vezes durante os últimos ''25 mil anos.'' "Nós suspeitamos que todas as condições para a erosão se encontra em grande intensidade", diz Brad Cantor, da Universidade de Wisconsin-Madison, EUA, que está investigando o fenômeno.

O Laguna del Maule não parece um vulcão clássico, pois não tem nenhuma forma de cone. Isto é devido ao tipo de magma contendo o chamado 'riolitico', o mais explosivo do planeta. A erupção de um vulcão com riolito é muito rápido e violento para formar um cone. Além disso, estas explosões podem ter efeitos a longo prazo, como as mudanças climáticas que podem danificar os ecossistemas e prejudicar a economia, diz Singer.

Via: RT

Tradução Cezar Scholze

O lago vulcânico Maule, localizado na Cordilheira dos Andes, no Chile, pode resultar em breve em uma mega erupção, relata portal ciência NCYT. Ao longo dos últimos sete anos, a área tem registrado uma das mais rápidas elevações de terra observados na história: cerca de 25 centímetros por ano.

A erupção pode não ser a primeira vez pois o campo vulcânico entrou em ação cerca de 36 vezes durante os últimos ''25 mil anos.'' "Nós suspeitamos que todas as condições para a erosão se encontra em grande intensidade", diz Brad Cantor, da Universidade de Wisconsin-Madison, EUA, que está investigando o fenômeno.

O Laguna del Maule não parece um vulcão clássico, pois não tem nenhuma forma de cone. Isto é devido ao tipo de magma contendo o chamado 'riolitico', o mais explosivo do planeta. A erupção de um vulcão com riolito é muito rápido e violento para formar um cone. Além disso, estas explosões podem ter efeitos a longo prazo, como as mudanças climáticas que podem danificar os ecossistemas e prejudicar a economia, diz Singer.

Via: RT

Tradução Cezar Scholze

Maré: criança nasce em viatura do Exército.


Nesta madrugada, por volta das 05:30, a Força de Pacificação do Complexo da Maré foi procurada por uma moradora em trabalho de parto.


Nesta madrugada, por volta das 05:30, a Força de Pacificação do Complexo da Maré foi procurada por uma moradora em trabalho de parto.
Os militares de um dos pontos de controle prestaram socorro de imediato. A criança nasceu dentro da viatura do Exército, a caminho da Unidade de Pronto Atendimento.
Os militares de um dos pontos de controle prestaram socorro de imediato. A criança nasceu dentro da viatura do Exército, a caminho da Unidade de Pronto Atendimento.

Protesto no Centro de Angra dos Reis.

Um Protesto de Moradores fecha uma das principais vias do Centro de Angra dos Reis, os Moradores Reclamam que estão sem Água.
Nesta Semana já e a Segunda vez que Moradores Protestam contra a falta de Água na Região.

sexta-feira, 2 de janeiro de 2015

Indenização: famílias dos militares mortos na Antártica vão receber R$ 500 mil cada.

Roberto Lopes dos Santos
ANTÁRTICA
SANCIONADA LEI QUE DÁ R$ 500 MIL A FAMÍLIA DE MILITARES MORTOS
AUXÍLIO BENEFICIA DEPENDENTES DOS TENENTES CARLOS ALBERTO VIEIRA FIGUEIREDO E ROBERTO LOPES DOS SANTOS, MORTOS EM 2012

Luci Ribeiro



Carlos Alberto Vieira Figueiredo
A presidente Dilma Rousseff sancionou lei que concede auxílio especial de R$ 500 mil e bolsa especial de educação de R$ 662 aos dependentes dos tenentes Carlos Alberto Vieira Figueredo e Roberto Lopes dos Santos, militares da Marinha do Brasil mortos em incêndio ocorrido em fevereiro de 2012 na Estação Antártica Comandante Ferraz (EACF). Segundo a lei, o auxílio especial será concedido sem prejuízo dos demais benefícios decorrentes da condição de militar das Forças Armadas.
O auxílio de R$ 500 mil será dado a cada um dos militares, dividido entre seus dependentes, em parcelas iguais. A bolsa de educação, no valor de R$ 622, será concedida ao dependente estudante do ensino fundamental, médio ou superior até os 18 anos de idade ou, em se tratando de estudante universitário, até os 24 anos de idade. A bolsa é destinada ao custeio da educação formal e será atualizada nas mesmas datas e pelos mesmos índices dos benefícios do Regime Geral de Previdência Social.

O Ministério da Defesa editará normas complementares necessárias à concessão da bolsa especial de educação, inclusive quanto ao cadastramento dos dependentes estudantes e da comprovação de matrícula, frequência e rendimento escolar, diz a norma. (AE)
DIÁRIO do PODER/montedo.com/http://saladeestado.blogspot.com.br/

Homem é preso após pintar carro blindado de rosa em praça do RJ.



São Gonçalo (RJ)  - O gerente comercial e estudante de Ciências Sociais da Universidade Federal Fluminense (UFF) Fabiano Vieira Barreto, de 38 anos, resolveu começar o ano com um ato de protesto. Por volta das 6h do dia 1º saiu de casa com um galão de tinta na mão e foi em direção à Praça dos Ex-combatentes, no Patronato, em São Gonçalo, Região Metropolitana do Rio. Precisou de somente de meia hora para pintar de rosa um tanque de guerra que fica exposto no local. Ao final da pintura, foi surpreendido por dois PMs do 7º BPM (São Gonçalo), detido e levado à 73ª DP (Neves).
— Foi um ato político. Acredito que o equipamento urbano de São Gonçalo não dialoga com a população. A cidade tem muitas praças que não são utilizadas. Não quis aparecer, mas chamar a atenção da sociedade e do meio político para essa carência que vivemos aqui — afirmou Fabiano, que foi indiciado por depredação de patrimônio público e deve responder em liberdade. A pena é de um a seis meses de detenção ou pagamento de multa.
Fabiano diz que pintou tanque para chamar a atenção para a praça
Fabiano diz que pintou tanque para chamar a atenção para a praça Foto: Thiago Freitas / Extra
Fabiano gastou R$ 100 na compra do galão de tinta e esperou por dois meses a ocasião perfeita para fazer o protesto. Como na manhã do dia 1º poucas pessoas estão nas ruas, o gerente comercial acordou cedo para pintar o tanque. Ele só não contava com a presença dos policiais — que foram elogiados pelo “artista”.
Funcionários da prefeitura pintam o tanque de verde

Funcionários da prefeitura pintam o tanque de verde 
Foto: Thiago Freitas / EXTRA

— Todos os PMs foram muito educados. Gostaria que todas as pessoas que fossem detidas como eu fui tivessem o mesmo tratamento. Eles garantiram minha dignidade. Consegui convencer eles que a intenção não era desrespeitar as Forças Armadas, não era esse o objetivo. Também não tem a ver com a causa LGBT. Só queria chamar a atenção para a praça — disse.
Na manhã desta sexta-feira, funcionários da prefeitura estiveram no local para pintar o tanque novamente de verde. Segundo eles contaram ao EXTRA, a prefeitura desembolsou R$ 280 na compra dos dois galões de tinta e precisou de oito funcionários para consertar a pintura — nada que incomode Fabiano, que já planeja sua próxima intervenção pelas ruas do município.
— Certamente, farei outra. Não tão radical, certamente. Mas farei outra — diz.
EXTRA/montedo.com/http://saladeestado.blogspot.com.br/

"Acredito que o equipamento urbano de São Gonçalo não dialoga com a população."
"Não quis aparecer, mas chamar a atenção da sociedade e do meio político..."

ACIDENTE NA ENTRADA DA ILHA...

Por volta das 17h30 desta sexta feira (2), o ônibus da viação Rio Class, que faz o itinerário Pavuna X Fundão, dirigido pela motorista Claudete Agostini, perdeu o controle e atravessou de uma pista para outra e colidiu com um táxi, que era conduzido por Elielzo Alves. Ambos os condutores tiveram ferimentos leves e foram socorridos no Hospital Municipal Evandro Freire.










Fonte: Ilha Notícias.

Forças Armadas atuarão nas estradas para combater contrabando de armas e drogas.

Foto: Custódio Coimbra / Arquivo Agência O Globo
SELMA SCHMIDT E VERA ARAÚJO
RIO - Uma megaoperação envolvendo as Forças Armadas, a Polícia Federal e as polícias estaduais está sendo planejada para combater o contrabando de armas e drogas nas estradas de Rio, São Paulo, Espírito Santo e Minas Gerais. A informação foi divulgada nesta quinta-feira pelo governador Luiz Fernando Pezão. Ele disse que vai a Brasília no próximo dia 7 se reunir com os outros governadores do Sudeste e o ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, para discutir o assunto. Os secretários de Segurança da região também vão estar no encontro. A ideia, segundo Pezão, é unir esforços para intensificar a fiscalização nas divisas desses estados.
— Nós pretendemos usar tudo que estiver ao nosso alcance. Com policiais e os meios tecnológicos necessários, podemos permanecer por cinco dias ou mais nas divisas — disse o governador.
Sobre os problemas em algumas Unidades de Polícia Pacificadora (UPPs) — principalmente naquelas que ficam em grandes comunidades, como o Complexo do Alemão e a Rocinha —, Pezão anunciou que o secretário de Segurança, José Mariano Beltrame, e o comandante-geral da Polícia Militar, coronel Alberto Pinheiro Neto, anunciarão hoje um plano de ajustes para o projeto. Ele antecipou apenas que, para frear a onda de ataques a policiais, os batalhões de Choque e de Operações Especiais (Bope) vão ser mais atuantes. Nesse ponto, Pezão fez uma crítica às unidades de elite da PM, que não estariam cumprindo o papel de proteger os policiais:
— O Choque e o Bope terão uma atuação maior nas comunidades com UPPs, o que tinha se perdido um pouco nos últimos tempos. Isso vai dar mais segurança aos policiais que atuam por lá. Pinheiro Neto e Beltrame vão anunciar uma série de medidas. Tenho participado de diversas reuniões, pelo menos duas vezes por semana, com eles.
Ele disse ainda que conta com a parceria do prefeito Eduardo Paes para a implantação de projetos sociais nas favelas com UPPs.
— O Eduardo (Paes) está soltando um pacote com escolas em horário integral em comunidades. Teremos uma escola com curso profissionalizante na Maré. O Eduardo tem sido um grande parceiro nessa área — afirmou o governador.
Uma das promessas anunciadas ontem por Pezão foi a de instalação, até o fim da sua administração, de bases próprias para as Unidades de Polícia Pacificadora. Atualmente, grande parte delas está funcionando em contêineres, conhecidos como “UPPs de lata”, o que aumenta a vulnerabilidade dos policiais que trabalham no programa.
— A construção das bases das UPPs está na fase de licitação. As pessoas não entendem o porquê da demora, mas é importante explicar que tínhamos grande dificuldade para construí-las. Isso porque, quando pedimos um empréstimo, temos que seguir uma espécie de receita de bolo. Exige-se o Registro Geral de Imóveis (RGI) do terreno, por exemplo. Como é que você vai ter RGI de uma área em comunidade? Perdemos muito tempo acertando essas questões. Mas agora as licitações vão andar. Vamos fazer as sedes definitivas de todas as UPPs. Segurança continua sendo a nossa prioridade, não em detrimento da educação e da saúde. Sem segurança, não entra professor (nas escolas), nem médico (nas unidades de saúde) — argumentou Pezão.
Sobre os ajustes no programa das UPPs, o governador informou que sua equipe na área de segurança vai propor uma nova experiência: a instalação de companhias da PM, apelidadas de mini-UPPs, em favelas menores.
— Eles querem fazer novas experiências com novas ocupações, menores, adotando a política de proximidade. A ideia será voltar ao ponto inicial das UPPs, para ver o que deu errado e corrigir os rumos do programa. A gente sabe que há problemas nas grandes ocupações, como na Maré, na Rocinha, em Manguinhos e no Complexo do Lins. Estamos reavaliando uma série de procedimentos. São cerca de 600 policiais que vão reforçar as UPPs — disse ele, que vai inaugurar hoje, como primeiro ato da nova administração, uma mini-UPP no Morro do Banco, no Itanhangá.
Outra promessa de Pezão será construir imóveis para policiais militares, civis e bombeiros. Segundo ele, a aquisição das unidades acontecerá por meio de crédito consignado, com desconto em folha. O governador anunciou ainda a construção de batalhões da PM em Nova Iguaçu, Araruama e Itaguaí.
O Globo/montedo.com/http://saladeestado.blogspot.com.br/

Polegar também é dedo!

Já pra água, seus bisonhos!                                                                                                                     
Bisonho:
1. Diz-se do soldado quepor inexperienteé acanhado nos movimentos e não sabe obedecer ao mando.

O Brasil esta à Venda, e a China compra…



 A venda de terras férteis a estrangeiros no Brasil preocupa o mercado.
A concentração da posse legal de terras aumentou muito nos últimos anos no Brasil e desperta preocupação.  O último levantamento mais preciso, com dados de 2010, falava de 34,3 mil propriedades rurais sob domínio direto do capital externo, cuja extensão chegava a absurdos 4,5 milhões de hectares. O Instituto Nacional de Colonização Agrária (Incra) está fazendo outro levantamento, mas já sabe que houve aumento.
 A “estrangeirização” das terras brasileiras não é um movimento exatamente novo.
Mas enquanto as questões fundiárias e ambientais não estavam no topo da agenda e o mundo não demandava tanto alimento como hoje – até o faminto gigante chinês ter despertado – a situação era vista como aceitável. Ou quase nem era “vista”. A realidade agora é outra: a acumulação de terras aumentou muito nos últimos anos e desperta preocupação.
O último levantamento mais preciso, com dados de 2010, falava de 34,3 mil propriedades rurais sob domínio direto do capital externo, cuja extensão chegava a 4,5 milhões de hectares. O Instituto Nacional de Colonização Agrária (Incra) está fazendo outro levantamento, mas já sabe que houve aumento.
Comenta-se que, daquele total, aproximadamente 1,5 milhão de hectares foram incorporados apenas nos últimos três anos.
Os defensores de restrições vão em todas as direções do espaço ideológico nacional – do ex-ministro neoliberal Delfim Netto e entidades de empresários do agronegócio, como a Abiove (setor óleo vegetal), a representantes de trabalhadores rurais e organizações contrárias à concentração de terras, tais quais a Confederação Nacional dos Trabalhadores na Agricultura (Contag) e a ActionAid Brasil.
Essa união de opostos foi seguida pelo governo federal, que elevou, em 2012, as exigências às compras de terras por pessoas físicas e jurídicas estrangeiras, além de empresas brasileiras com domínio de capital estrangeiro. Uma das exigências é o pedido de autorização para investimento. Mas a União procura dar uma aparência de normalidade, especialmente para não vender a imagem de que está bloqueando a entrada de capital externo.
O tema está em debate no Congresso Nacional e, claro, há defensores desse tipo de aplicações de recurso estrangeiro, com apoio de bancas de advogados que representam os interessados e dos bancos e fundos de investimentos.
O sentimento que mistura temores quanto à soberania nacional, neocolonialismo, desmatamentos, substituição de culturas não alimentícias, avanço em fronteiras de baixo desenvolvimento humano, entre outros elementos, foi sendo montado seguindo alguns movimentos no Brasil e no mundo.
O primeiro deles é o capital chinês que se espalhou pela África e já está presente cada vez mais no Brasil, atrás da produção de soja em terras aráveis, além de minérios.
Para assegurar mantimentos em seu país e depender menos das importações, houve anúncios recentes de intenções de investimentos no Brasil da ordem de US$ 11 bilhões. Na Bahia, o Chongqing Grain Group, divulgou planos de investir cerca de US$ 300 milhões no Oeste da Bahia, enquanto o Grupo Pallas apontou investimentos nos estados de Maranhão, Piauí, Tocantins e Bahia, para falarmos em apenas dois movimentos.
Eles compraram a África e agora querem comprar o Brasil”, disse em entrevista Delfim Netto, enquanto o presidente da Abiove, Carlo Lovatelli, advertiu recentemente: “Eles estão procurando por terras, à procura de parceiros de confiança, mas o que gostariam mesmo de fazer é correr o show sozinhos”. Como estão fazendo na Argentina e Peru.
dragao-china
O Dragão da CHINA parece estar de olho nas terras férteis do BRASIL…
Por falar em parceiros e Argentina, há denúncias de que os empresários chineses – que sabidamente se articulam com o apoio do governo local nos bastidores – estão usando testas-de-ferro argentinos para a compra de terras no Brasil. Assim, eles não aparecem. Segundo consta, isso já despertou as atenções da Agência Brasileira de Inteligência (Abin).
Mas na conta dessa “invasão”, não são apenas os investidores da China que são alvo de reclamações. Há movimentos notados de capital do Oriente Médio – outra região altamente dependente de recursos naturais importados – e de europeus e americanos, que tentam fugir da crise. Estes últimos têm chegado ao Brasil, nos últimos anos, montados através de fundos de investimentos.
O problema, na visão dos agentes de mercado que querem regulamentar a entrada desse capital no setor agrário, entre os quais José Mário Schreiner, vice-presidente da poderosa Confederação Nacional da Agricultura e Pecuária (CNA), é o tamanho da fatia desejada. Nos estados vistos como última fronteira agrícola, notadamente aqueles citados anteriormente, aos quais pode-se juntar o Pará, todos de baixo desenvolvimento e com sérios problemas fundiários e sociais, os projetos envolvem grandes extensões rurais.

Mesmo porque nos estados mais desenvolvidos e naqueles com grande vocação para plantação de grãos, pouco espaço há disponível diante da ocupação de grandes latifúndios nacionais e internacionais.
Dados do Incra dão conta que em Mato Grosso, por exemplo, um dos principais produtores e exportadores de soja, com boa presença de algodão e milho também, os estrangeiros dominam perto de 500 mil hectares e respondem por 5% do plantio de grãos. E olha que o estado pode ser considerado de exploração agrícola mais recente, tanto que em número de imóveis rurais é de apenas 1,2 mil.
Já São Paulo, por exemplo, são 12,2 mil imóveis, mas a exploração é mais antiga. O componente que mais preocupa no estado é diferente dos demais. A procura dos estrangeiros é para projetos em usinas de açúcar e álcool, com aquisição e arrendamentos de canaviais, e na silvicultura. Obviamente que não são culturas alimentícias e que avançam sobre áreas férteis (em um estado menor e já densamente ruralizado), “expulsando”, pelo poder de compra, pequenos agricultores.
Este é outro viés das críticas ao modelo de entrada dos estrangeiros, na visão da Contag e do estudioso do tema, o professor Bernardo Mançano, da Unesp de Presidente Prudente.
O acadêmico lembra em artigo em Unesp Ciência (abril) um dos lados perversos dessa corrida por terras em países pobres, conhecida pela expressão inglesa land grab: a valorização desproporcional das terras. Se já não bastasse as terras brasileiras serem valorizadas por conta de qualidade e custo de mão-de-obra barata, a demanda pressiona a oferta.
"Estrangeirização" da terra no Brasil preocupa o mercado e autoridades
Entre 2003 e 2012, segundo pesquisa de Mançano, o preço médio do hectare no Brasil repicou de R$ 2.280 a R$ 7.470. O pequeno e até médio agricultor não pode comprar para expandir seu negócio porque não faturam para isso; quando não acabam eles mesmos vendendo suas terras por não suportarem os custos de insumos que crescem em paralelo à valorização, e muitas vezes voltam a viver à margem da sociedade.
A conotação que atingiu a participação de estrangeiros na exploração rural brasileira – que envolve até pirataria de asiáticos com madeira e compras ilegais de terras indígenas no Amazonas – está longe dos tempos em que os japoneses e proprietários rurais americanos emprestavam seus sotaques aqui e ali pelo Brasil, coisa que já vem mais acentuadamente desde os anos de 1970.

Fonte:  www.thoth3126.com.brhttp://saladeestado.blogspot.com.br/

quinta-feira, 1 de janeiro de 2015

NOTA DE FALECIMENTO.

   Em (31-12-2014) - , cumprimos o nosso dever familiar do sepultamento de nosso ente querido. Faleceu dia 30/12/2014 à noite, no Hospital, nossa querida irmã CIDA, como era conhecida por todos os amigos. O velório Foi na Capela "C" e o sepultamento 13:00 hs. Cemitério Jardim da Saudade em Sulacap. Que o Bom DEUS a acolha em seu braços e conforte todos os nossos Corações. Andar com fé é olhar sem termos as portas desconhecidas com a mão estendida para dar e receber.
Andar com fé é usar a força e a coragem que habitam dentro de nós, quando tudo parece acabado.
Tudo, menos o amor, pois este sempre viverá.

 Disse-lhe Jesus: Eu sou a ressurreição e a vida. Aquele que crê em mim ainda que morto viverá. E todo aquele que vive e crê em mim, jamais morrerá. (João 11:25-26)                           Veterano-ALVES.


31-12-2014 - Hoje, cumpriremos o nosso dever familiar do sepultamento de nosso ente querido. Faleceu ontem à noite, no Hospital, nossa querida irmã CIDA, como era conhecida por todos os amigos. O velório será na Capela "C" e o sepultamento será às 13:00 hs. Cemitério Jardim da Saudade em Sulacap.  Que o Bom DEUS a acolha em seu braços e conforte todos os nossos Corações. Veterano-ALVES.

terça-feira, 30 de dezembro de 2014

Oração de Fim de Ano.

Ø     Como devemos orar a Deus neste tempo ???

1)    DEVEMOS ORAR COM GRATIDÃO.
         
( Vs. 1 – 4 )Senhor, tu tens sido o nosso refúgio, de geração em geração. Antes de formares os montes e de começares a criar a terra e o Universo, tu és Deus eternamente, no passado, no presente e no futuro. Diante de ti, mil anos são como um dia, como o dia de ontem, que já passou; são como uma hora noturna que passa depressa.

·        É impossível CONTAR as bênçãos que recebemos de Deus !!!!

 2) DEVEMOS ORAR COM HUMILDADE.

( Vs. 9 –12 )De repente os nossos dias são cortados e a nossa vida termina como um sopro. Os dias da nossa vida sobem a setenta anos ou, em havendo vigor, a oitenta; neste caso, o melhor deles é canseira e enfado, porque tudo passa rapidamente, e nós voamos. Faze com que saibamos como são poucos os dias da nossa vida para que tenhamos um coração sábio.

·        É uma verdadeira tragédia querer VIVER longe de Deus !!!!

3) DEVEMOS ORAR COM CONFIANÇA.

( Vs.  13 –16 )Olha de novo para nós, ó Deus Eterno! Tem compaixão dos teus servos. Alimenta-nos de manhã com o teu amor, até ficarmos satisfeitos, para que cantemos e nos alegremos a vida inteira. Dá-nos agora muita felicidade assim como sentimos muita tristeza no passado, nos anos em que tivemos aflições. Que os teus servos vejam as grandes coisas que fazes! E que os nossos descendentes vejam o teu glorioso poder!

·        É gratificante SABER que Deus se interessa por nós !!!!

 CONCLUSÃO: Lembre-se que Deus é o Senhor da bênção !!!

Derrama sobre nós as tuas bênçãos, ó Senhor, nosso Deus! Dá-nos sucesso em tudo o que fizermos; sim, dá-nos sucesso em tudo.” ( V. 17)

Para os amigos um Feliz 2015  



MENSAGEM DA GRANDE MÃE TERRA


O texto abaixo é um comovente relato e testemunho vivo de uma pessoa que teve um encontro em espírito com a "GRANDE GAIA" (a Terra) que sofre uma enorme agressão por parte dos seres humanos que se tornaram a pior espécie de criaturas á face do Planeta, afectando cada vez mais a sua estrutura (desde a superfície às entranhas) com sua forma de Civilização. O relato da experiência vivida espiritualmente por aquela pessoa (não importa seu nome nem nacionalidade, nem crença religiosa ou outra ) deve servir para todos fazermos uma profunda reflexão. Aqui fica: 


“Estava eu no pequeno templo construído em minha casa orando em favor de todos os seres da Terra. De joelhos, suplicava com tanto amor e compaixão que de repente me vi em espírito num Grande Templo...

Minhas mãos tocam o piso. Observo o piso, todo em preto e branco. Tento me localizar e ver onde realmente me encontro. Percebo que estou na primeira fileira de um grande grupo de almas, todas ajoelhadas. Passo a observar ao redor e vejo alguns rostos conhecidos; outros, nunca vi. Noto que ninguém percebe que estou ali. Todos oram em silêncio, alguns de olhos fechados, outros com o olhar fixo em algum ponto do alto. Então decido olhar para trás e ver quantos ali estão. São muitos! Centenas de almas humanas estão presentes naquele enorme Salão. Vejo rostos de todas as cores, tipos, raças, idades, sexos, todos ali ajoelhados, orando.
Percebo também algo comum a todos os rostos: o sofrimento. Sim, vejo nesses rostos a terrível aparência do sofrimento, e isso toca profundamente meu coração. Lágrimas começam a verter de meus olhos por ver meus irmãos sofrendo; começo a SENTIR todo o sofrimento de todos os seres que estão naquele Grande Templo.
Tento agora encontrar os “responsáveis”, os Mestres do Templo, enquanto me coloco na posição correta, voltado para a frente e fixando o olhar na ala sagrada do templo. Na verdade não é bem um altar. É uma grande mesa em formato de meia-lua. E ali, nesse Grande Salão, sou uma minúscula criatura que contempla um lugar frequentado por gigantes. Levanto um pouco minha cabeça como que para ver o que há além do altar...  

Meu Deus! Como não vi antes?! “Eles” já estavam ali desde que chegara... Sim, os Mestres todos estão atrás do altar ou da Grande Mesa semicircular. Todos são gigantes, na verdade são “terrivelmente divinos” como diz o Mestre Samael. Todos estão sérios, imóveis, parecem até “estátuas vivas”. Mas, Eles também sofrem, seus sofrimentos transparecem em suas faces.

Impera o mais absoluto silêncio... A atmosfera do templo parece estar tomada por uma névoa cinza. E passo a me perguntar como é possível haver tanto sofrimento e tanto cinza num Templo onde estão os sons divinos dos quais tanto ouvira falar? Onde está a alegria dos Anjos? Busco com os olhos pelo " Mestre Samael"... Onde estaria Ele?
Nada, nada além do silêncio e da atmosfera cinzenta.

Vendo e sentindo a dor de todos os irmãos ali presentes, meu coração começa a pesar, a doer; e a dor vai aumentando ainda mais quando fixo meus olhos nos rostos impassíveis dos Mestres... Isso corta meu coração... Não aguento a dor, não consigo ficar de joelhos, meu coração pesa tanto que sinto que não consigo mais “carregá-lo” dentro de mim... Não posso ficar ali sem fazer nada, sem pedir ajuda para meus irmãos. Arrasto-me de joelhos até os três degraus que estão à minha frente e que sobem “ao altar”. Chegando ali, estendo minhas mãos em suplica pedindo ajuda aos Grandes Mestres ali presentes.
Minha voz sai meio rouca, tímida, quebrando o terrível silêncio... Naquele momento penso como tive a coragem de sair de meu lugar e me dirigir aos Mestres quebrando aquele silêncio. Fico mais envergonhado ainda quando percebo que Eles dirigem seu olhar para mim... Mas então uma força poderosa me faz continuar, e movido pelo amor a todos os seres me “atiro” nos degraus do Grande Templo aos pés dos Mestres colocando-me à disposição deles, a seu serviço.
E peço, suplico e imploro para servir de instrumento para aliviar o sofrimento de todos os que sofrem em nosso planeta. Peço não somente por mim, mas também por meus irmãos ali presentes e que sentem o mesmo anelo, o mesmo ideal de servir à CAUSA. Ofereço-me juntamente com meus irmãos para formar um exército, um exército do Bem, um exército do Amor que, unido, pudesse aliviar o sofrimento do nosso amado planeta.
E então consigo ouvir que o gelo foi quebrado, as lágrimas de todos os seres começam a brotar de seus corações, o som do pranto de todos os irmãos toma conta do Grande Templo. Nesse momento SINTO a dor de todos os seres da Terra; não aguento sentir o que todos sofrem. Sinto uma compaixão jamais sentida antes em minha vida. Nesse estado me ofereço em sacrifício de todos os seres da Terra, desse planeta que tanto amo. Meus irmãos choram e também pedem baixinho; alguns se prosternam, outros erguem suas mãos para o Alto.  
Os Mestres permanecem calados, mas vejo lágrimas em seus olhos. Sim, os Grandes Mestres também sofrem pela humanidade que tanto sofre... Ver lágrimas nos olhos dos Mestres foi a maior prova de compaixão que já senti; abaixo minha cabeça na escada... Meu coração transborda de amor e choro como nunca em toda minha vida.
Nesse momento sinto que o chão começa a tremer; algo se aproxima, melhor, ALGUÉM se aproxima... Passos, sim, são passos de alguém, de um gigante. Os Mestres permanecem imóveis e serenos. Todos os irmãos começam a se olhar, assustados com a força das pisadas desse GRANDE SER que se aproxima: UM GRANDE DEUS, pensam todos!
Então tambores começam a bater no ritmo dos grandes passos do “Grande DEUS” que se aproxima... Inexplicável sensação de força, de poder emanada DESSE que se aproxima. Levanto minha cabeça, e da névoa cinzenta o SER se materializa... É como se Ele saísse do meio dessa névoa cinza... E atravessa aquela mesa em meio círculo...
Meu DEUS! É um gigante... Sim, um gigante... Um DEUS... Ou é uma DEUSA?! Ele (ou seria Ela?) se prosterna à frente do grande (?) exército. Usa túnica azul, seu rosto, sim, é feminino. É UMA DEUSA!!! Em meu coração começam a ressoar as palavras: GRANDE DEUSA... GRANDE DEUSA... GRANDE DEUSA...
Acompanhando os tambores, um coro de Anjos canta: GAIA... GAIA... (ao menos é assim que consigo entender).  


Esse SER irradia força e compaixão ao mesmo tempo. Sim, a FORÇA masculina e o AMOR feminino, juntos, ao mesmo tempo, numa mescla impossível de descrever. Então, suas enormes mãos se aproximaram de meu rosto e delicadamente faz com que meu rosto se apóie em suas pernas (ELA estava ajoelhada).
Então chorei como uma criança que, depois de estar perdida, reencontra sua MÃE... E meus irmãos, muitos deles , se aproximam se arrastando de joelhos, chorando desesperadamente, clamando pela MÃE, enquanto ELA os abraça com um sorriso do mais puro amor... Depois, sua Sagrada Mão faz um sinal, e do alto descem Anjos para “operar” n o templo-coração de todos os irmãos ali presentes.
E assim termina esta experiência maravilhosa, vivida em plena consciência e lucidez de minha alma e de meus sentidos... Suavemente retornei a este mundo chamado Terra, e segui meditando e orando por mais algum tempo...
Depois que tudo isto aconteceu (não sei quanto tempo fiquei naquele Sagrado Templo) algumas coisas foram esclarecidas por Eles...

IMPORTANTE SABER


Foi dito que os “guerreiros” do Bem são chamados de “Exército Branco” e que os “mensageiros” (ou missionários) são chamados de “Exército da Luz”.
Foi dito também que apesar de eu achar que existiam "muitos" seres no Templo, na verdade somos poucos, bem poucos, e a cada dia o “exército branco” perde soldados para o “exército negro”. De fato, o que são centenas de Guerreiros Brancos diante dos milhares ou milhões de Guerreiros Negros?
Foi dito que os Mestres também sofrem por nós... Que não somos insignificantes para Eles, não nos abandonam como muitas vezes pensamos...
Foi dito que nada do que fizermos é perdido ou inválido. Pelo contrário, TUDO é válido; qualquer esforço ou tentativa de aliviar o Karma Planetário é considerado.
Foi dito que já não existe mais salvação para “toda” a humanidade nos tempos que vivemos, mas muitos podem ser ainda resgatados no meio dos Acontecimentos. Existem muitas boas almas espalhadas pelo mundo para diminuir o próprio Karma da Humanidade e aquele que se doar e se sacrificar para aliviar o sofrimento alheio será recompensado e assistido.
Foi dito que todos os seres sofrem nesse período negro do Planeta, inclusive os próprios Mestres...
Foi dito que não estamos sós, que não fomos abandonados pela Divindade. Somos assistidos de forma permanente. Muitos Anjos da Grande Fraternidade Branca operam no coração de cada ser que possui uma pequena chama de amor acesa em seu templo interno...
Precisamos apenas SENTIR que os Seres Divinos trabalham em nós... Isso é real! Isso acontece! Isso está acontecendo! Cada vez que uma alma se ajoelha para orar em benefício da humanidade, de um irmão que sofre, de um pequeno animalzinho que sofre, é assistida por Seres Sagrados e auxiliada internamente. Cada vez que sentimos compaixão pelo próximo, que somos tocados pelo sofrimento do outro, uma chama violeta brilha em nosso Templo-coração. Essa luz sagrada é vista pelos Anjos da Compaixão (não importa o nome que dermos) que concorrem IMEDIATAMENTE para auxiliar o Ser pelo qual pedimos... Uma oração nunca passa “despercebida” para esses Anjos. E, dependendo da “intensidade” da compaixão que sentimos nesse momento, do amor que irradiamos de nosso coração, mais luz “produzimos”, e essa luz contribuirá para aliviar a dor de nosso irmão...
Foi dito que estamos todos interligados por “fios invisíveis”. Todos estamos conectados; por isso não importa a distância, o AMOR alcança todos os lugares do planeta e do Universo...
Foi dito que nosso coração pulsa ou deveria pulsar na mesma freqüência que o coração do planeta. Em nosso templo-coração existe uma chama que tem a mesma cor da chama do planeta (azul-violeta). Então, cada vez que sentimos compaixão, que pedimos pelo sofrimento de nossos irmãos, geramos, aumentamos a intensidade dessa Luz, e enviamos essa mesma Luz para aquele que sofre. Essa luz sai de nosso coração e se dirige diretamente para o coração do nosso irmão (somos todos irmãos, somos todos filhos da Terra). Quanto mais fizermos essa prática, quanto mais luz gerarmos, então nosso coração começará a pulsar na mesma freqüência que o coração da MÃE Terra.
Foi explicado que deixando de nos preocuparmos apenas connosco mesmos, e passando a nos dedicar aos outros, consequentemente começamos a diminuir nosso próprio sofrimento, pois começamos a entrar em sintonia, a pulsar na mesma frequência d a MÃE... Assim, doenças serão curadas, dores serão aliviadas, porque a natureza da Terra é a nossa mesma natureza. Todos somos filhos da GRANDE DEUSA, da GRANDE MÃE.
Foi dito que hoje estamos tão “endurecidos” que se torna cada vez mais difícil sentir compaixão. Na verdade não podemos sentir a verdadeira compaixão; só os Mestres sabem o que é SENTIR de verdade a compaixão, mas temos uma “chispa” de compaixão, e isso já é expressão do verdadeiro Amor, o suficiente para para chamar a atenção dos Anjos da Compaixão.. Conforme vamos trabalhando com esse sentimento, a pequena chama violeta de nosso coração começará a aumentar; com isso, esses Anjos virão em nosso auxílio, começarão a “quebrar” as “rochas” que isolaram com uma muralha de pedra nosso Templo-coração.
Foi dito que no universo tudo é cooperação. Eles nos ajudam e nós os ajudamos. Simples orações, pedidos sinceros em favor dos irmãos, em favor da humanidade que sofre, em favor de todos os seres que sofrem, são muito, muito, muito importantes - tanto para nós como para a própria evolução do planeta, porque dessa forma estamos colaborando com a GRANDE MÃE, e não existe nada mais importante nessa período negro em que o planeta se encontra hoje que ajudar nossa MÃE a amenizar o sofrimento de seus filhos.
Foi dito, por fim, que TODOS que orarem sinceramente, com amor verdadeiro, com sinceridade, irradiarão a luz azul-violeta desde seu templo-coração alcançando todos os seres da terra e do cosmos".  

EUA – O que esperar para 2015.


Drone X-47B pode definir novos paradigmas para aviação naval
Texto do Defense One

Tradução, adaptação e edição – Nicholle Murmel
A Rússia invadiu a Ucrânia, trazendo de volta o espírito da Guerra Fria. Um grupo até então pouco conhecido de insurgentes se auto intitulando Estado Islâmico (ISIS ou ISIL) elevou a guerra civil na Síria a outro patamar, e reabriu a ferida do Iraque, onde milhares de soldados americanos perderam a vida. O encerramento – na teoria – da capanha dos Estados Unidos no Afeganistão nem de longe é um arealidade. E a isolada Coreia do Norte teve mais um episódio maníaco, dessa vez ameaçando entrar no terreno da guerra cibernética.

Texto do Defense One

Tradução, adaptação e edição – Nicholle Murmel
A Rússia invadiu a Ucrânia, trazendo de volta o espírito da Guerra Fria. Um grupo até então pouco conhecido de insurgentes se auto intitulando Estado Islâmico (ISIS ou ISIL) elevou a guerra civil na Síria a outro patamar, e reabriu a ferida do Iraque, onde milhares de soldados americanos perderam a vida. O encerramento – na teoria – da capanha dos Estados Unidos no Afeganistão nem de longe é um arealidade. E a isolada Coreia do Norte teve mais um episódio maníaco, dessa vez ameaçando entrar no terreno da guerra cibernética.

O ano de 2014 apresentou muitos desafios e ameaças em todo o globo e em Washington, onde o orçamento para a defesa é um campo de batalha anual. E com um novo ano chegando, problemas não vão faltar em um momento em que incerteza é a regra.

Mudanças no topo

O Pentágono terá um novo chefe no ano que vem. O atual secretário de Defesa, Chuck Hagel, ficará no cargo até que o o Senado confirme seu sucessor, o ex-vice secretário de Defesa Ash Carter.

Apesar de os Democratas afirmarem que Carter é um deles, do ponto de vista estratégico o futuro secretário é discípulo do general aposentado Brent Scowcroft, antigo assessor de segurança para os presidentes Republicanos Gerald Ford e George W. Bush. Com o mundo em chamas, Carter terá que encontrar voz própria e ativa junto ao secretário de Estado, John Kerry, além de reafirmar suas convicções diante da assessora de Segurança Nacional, Susan Rice, e encontrar seu lugar junto ao vice-prsidente Joe Biden e ao próprio Barack Obama.

Como vice-secretário de Defesa, Carter viajou várias vezes para locais de campanha. Agora, ele precisa recomeçar do zero e ganhar a confiança dessas tropas ávidas por liderança após um mês do anúncio da saída de Hagel, famoso ex-sargento e veterano do Vietnã.

A batalha do orçamento vai se acirrar no Capitólio

Cortes no orçamento militar, o chamado Sequestro, estão previstos para começar em 1º de outubro. O planejamento do Departamento de Defesa acabou torcido e confuso nos últimos pela guerra parlamentar acerca do quanto o governo deveria gastar – o Congresso passou a aprovar ordens de pagamento com meses de atraso. Líderes da área de Defesa em ambos os partidos passaram boa parte do ano fiscal de 2014 se opondo ao Sequestro e farão o mesmo em 2015.

 “Acho que a simples ameaça do Sequestro talvez seja tão danosa quanto a medida se tornar real, por causa da instabilidade incorporada ao processo de planejamento [do Departamento de Defesa], afirmour Jamie Morin, diretor do gabinete de avaliação de custos de Pentágono no começo de dezembro.

Espera-se que legisladores e autoridades de Defesa proponham várias reformas para aquisição de bens, e líderes do Pentágono devem elaborar em detalhes um esforço de inovação concebido para estimular o desenvolvimento de novas tecnologias que deem às Forças Armadas superioridade nos campos de batalha do futuro.

Outra expectative é que em 2015 o DOD decida duas aquisições que a indústria de defesa observa de perto. A primeira é o novo bombardeiro de longo alcance para a Força Aérea e a outra é o veículo tático leve integrado para o Exército, que deve substituir os Humvees. Além disso, o Corpo de Fuzileiros Navais também deve declarar como concluída sua versão do Joint Strike Fighter (F-35), fabricado pela Lockheed Martin.

Guerra e a campanha eleitoral

O combate para as eleições de 2016 também deve esquentar.

Os Republicanos vieram construíndo uma narrativo do governo atual como incompetente e sem uma visão clara de política externa. Isso levou a grandes perdas para o partido presidencial nas eleições prévias de novembro, e ao controle do Senado pelos Republicanos. Mas não é certo se o que a oposição tem a oferecer será muito diferente do que a Casa Branca já está fazendo – é o mesmo problema não-resolvido que corroeu a campanha de Mitt Romney para a presidência há dois anos.

Os opositores de Obama já prometeram tentar desfazer ou barrar ações relacionadas à segurança nacional – desde a abertura de uma embaixada americana em Havana até o esvaziamento da prisão de Guantanamo pela transferêcia dos detentos um a um para outros países.

A oposição vem de críticos republicanos com bastante voz, especialmente agora que têm mais poder no Capitólio, por exemplo o senador John McCain, como futuro chfe do Armed Services Committee do Senado, além de conservadores e possíveis candidatos à corrida presidencial em 2016 como os senadores Ted Cruz, do Texas, Marco Rubio, da Florida, e Rand Paul, do Kentucky.

A previsão é de embates entre a Casa Branca e o Congresso sobre a estratégia contra o Estado Islâmico, relutância em enviar tropas e sobre o que fazer com o regime do presidente sírio Bashar al-Assad, um cronograma para a retirada dos contingentes do Afeganistão, sanções mais severas contra a Rússia e o Irã antes da próxima rodada de negociações sobre o programa nuclear no dia 30 de junho de 2015, e pressão por apoio mais letal aos rebeldes sírios, às forças de segurança iraquianas e aos curdos, bem como ao governo ucraniano.

Rumo a um exército robótico

O ano de 2015 pode ser um divisor de águas para a robótica militar, resultado de anos de investimentos e pesquisa. O grande marco será o Robotics Grand Challenge Finals, a Copa do Mundo do setor, e que será sediada pela Defense Advanced Research Projects Agency (DARPA), em Pomona, na California, nos dias 5 e 6 de junho.

Da mesma forma que as edições de 2004 e 2005 do Grand Challange da DARPA marcaram a era dos carros que auto guiados, o Robotics Grand Challange de 2015 poderá inaugurar uma nova era da robótica humanoide. A agência quer desenvolver essas máquinas para trabalhos de emergência e de risco (não se preocupe, a organização deixou bem claro que não há planos de criar robôs terrestres armados), e o sistema vencedor irá influenciar o design de robôs para uso médico, assistência doméstica e outros usos pessoais nas próximas décadas.

Mas essa não é a única surpresa do setor em 2015. Um membro do Office of Naval Research (ONR) disse ao Defense One que o público “ouvirá muito mais” sobre o projeto do robô de combate a incêndios em navios, o chamado Shipboard Autonomous Firefighting Robot (SAFFiR), que teve seu programa de pesquisa lançado em 2011. O SAFFiR suportará temperaturas que consumiram outros robôs e poderá se comunicar com os tripulantes por meio de gestos e comandos de voz, criar rapidamente mapas 3D dos danos causados pelo fogo e também apresentrá o que o ONR chama de “tecnologia avançada de combatea incêndios própria para emprego em robôs”.

O membro do ONR disse para ficarmos de olho para notícias e anúncios durante a Naval Future Force Science and Technology Expo, que acontecerá em Washington na primeira semana de fevereiro.
O governo Americano reservou 2.4 bilhões em verbas para o desenvolvimento e aperfeiçoamento de drones neste ano fiscal, mas isso pode mudar diante da ascensão do Estado Islâmico. “Pensávamos que poderíamos diminuir o crescimento da nossa frota [de drones] nos próximos anos, e agora estamos realmente revendo isso”, declarou o subsecretário do Departamento de Defesa, Michael Vickers, durante o National Security Summit em setembro. “Provavelmente teremos um mix de equipamentos de inteligência, vigilância e reconhecimento após o ciclo orçamentário diferente do que teríamos há um ano atrás, por conta do surgimento do ISIL e outras ameaças”.

Um dos drones anunciados não deve ganhar muita atenção da mídia, mas está entre os mais importantes. Trata-se dos trabalhos do UCLASS – o drone gigante para porta-aviões em desenvolvimento pela US Navy. Uma encomenda da Marinha por propostas no segundo semestre de 2014 indicou que os militares querem uma máquina capaz de voar 14 horas sem reabastecer.

O uso principal dessa aeronave seria espionagem, mas especialistas que prestaram depoimento ao House Armed Services Committee em julho reforçaram o que outros já haviam observado acerca dessas especificações técnicas: os militres deveriam se concentrar em um drone com menos autonomia e mais capacidade de transportar armamentos – em outras palavras, uma máquina com pernas mais curtas e presas maiores.

O destino do UCLASS, diferente da tecnologia dos drones em si, é obscuro. Mas a luz pode surgir em 2015. “O atual [National Defense Authorization Act, NDAA,] impede que o Departamento de Defesa prossiga com a próxima etapa do desenvolvimento, que pode resultar em um contrato para a criação de um veículo aéreo, até que o DOD envie um relatório explicando como estabeleceu as especificações para o UCLASS”, explicou Paul Scharre, membro e diretor da  Warfare Initiative dentro do Center for a New American Security (CNAS). “Além disso, o NDAA exige que o Departamento envie um relatório mais amplo sobre o futuro da aviação naval, explicando como o UCLASS se encaixa em um contexto maior”.

Comparado a um robô-bombeiro ambulante, o UCLASS não tem tanta graça. Mas pode influenciar o futuro não apenas dos veículos aéreos não-tripulados, mas dos próprios porta-aviões. Em depoimento ao mesmo House Armed Services Committee, o vice-presidente e director de estudos da CNAS, Shawn Brimley,  declarou: “essa é uma daquelas raras decisões que podem ter um impacto enorme em como as forças em conjunto lutarão  nas guerras futuras”.


Mudanças no topo

O Pentágono terá um novo chefe no ano que vem. O atual secretário de Defesa, Chuck Hagel, ficará no cargo até que o o Senado confirme seu sucessor, o ex-vice secretário de Defesa Ash Carter.

Apesar de os Democratas afirmarem que Carter é um deles, do ponto de vista estratégico o futuro secretário é discípulo do general aposentado Brent Scowcroft, antigo assessor de segurança para os presidentes Republicanos Gerald Ford e George W. Bush. Com o mundo em chamas, Carter terá que encontrar voz própria e ativa junto ao secretário de Estado, John Kerry, além de reafirmar suas convicções diante da assessora de Segurança Nacional, Susan Rice, e encontrar seu lugar junto ao vice-prsidente Joe Biden e ao próprio Barack Obama.

Como vice-secretário de Defesa, Carter viajou várias vezes para locais de campanha. Agora, ele precisa recomeçar do zero e ganhar a confiança dessas tropas ávidas por liderança após um mês do anúncio da saída de Hagel, famoso ex-sargento e veterano do Vietnã.

A batalha do orçamento vai se acirrar no Capitólio

Cortes no orçamento militar, o chamado Sequestro, estão previstos para começar em 1º de outubro. O planejamento do Departamento de Defesa acabou torcido e confuso nos últimos pela guerra parlamentar acerca do quanto o governo deveria gastar – o Congresso passou a aprovar ordens de pagamento com meses de atraso. Líderes da área de Defesa em ambos os partidos passaram boa parte do ano fiscal de 2014 se opondo ao Sequestro e farão o mesmo em 2015.

 “Acho que a simples ameaça do Sequestro talvez seja tão danosa quanto a medida se tornar real, por causa da instabilidade incorporada ao processo de planejamento [do Departamento de Defesa], afirmour Jamie Morin, diretor do gabinete de avaliação de custos de Pentágono no começo de dezembro.

Espera-se que legisladores e autoridades de Defesa proponham várias reformas para aquisição de bens, e líderes do Pentágono devem elaborar em detalhes um esforço de inovação concebido para estimular o desenvolvimento de novas tecnologias que deem às Forças Armadas superioridade nos campos de batalha do futuro.

Outra expectative é que em 2015 o DOD decida duas aquisições que a indústria de defesa observa de perto. A primeira é o novo bombardeiro de longo alcance para a Força Aérea e a outra é o veículo tático leve integrado para o Exército, que deve substituir os Humvees. Além disso, o Corpo de Fuzileiros Navais também deve declarar como concluída sua versão do Joint Strike Fighter (F-35), fabricado pela Lockheed Martin.

Guerra e a campanha eleitoral

O combate para as eleições de 2016 também deve esquentar.

Os Republicanos vieram construíndo uma narrativo do governo atual como incompetente e sem uma visão clara de política externa. Isso levou a grandes perdas para o partido presidencial nas eleições prévias de novembro, e ao controle do Senado pelos Republicanos. Mas não é certo se o que a oposição tem a oferecer será muito diferente do que a Casa Branca já está fazendo – é o mesmo problema não-resolvido que corroeu a campanha de Mitt Romney para a presidência há dois anos.

Os opositores de Obama já prometeram tentar desfazer ou barrar ações relacionadas à segurança nacional – desde a abertura de uma embaixada americana em Havana até o esvaziamento da prisão de Guantanamo pela transferêcia dos detentos um a um para outros países.

A oposição vem de críticos republicanos com bastante voz, especialmente agora que têm mais poder no Capitólio, por exemplo o senador John McCain, como futuro chfe do Armed Services Committee do Senado, além de conservadores e possíveis candidatos à corrida presidencial em 2016 como os senadores Ted Cruz, do Texas, Marco Rubio, da Florida, e Rand Paul, do Kentucky.

A previsão é de embates entre a Casa Branca e o Congresso sobre a estratégia contra o Estado Islâmico, relutância em enviar tropas e sobre o que fazer com o regime do presidente sírio Bashar al-Assad, um cronograma para a retirada dos contingentes do Afeganistão, sanções mais severas contra a Rússia e o Irã antes da próxima rodada de negociações sobre o programa nuclear no dia 30 de junho de 2015, e pressão por apoio mais letal aos rebeldes sírios, às forças de segurança iraquianas e aos curdos, bem como ao governo ucraniano.

Rumo a um exército robótico

O ano de 2015 pode ser um divisor de águas para a robótica militar, resultado de anos de investimentos e pesquisa. O grande marco será o Robotics Grand Challenge Finals, a Copa do Mundo do setor, e que será sediada pela Defense Advanced Research Projects Agency (DARPA), em Pomona, na California, nos dias 5 e 6 de junho.

Da mesma forma que as edições de 2004 e 2005 do Grand Challange da DARPA marcaram a era dos carros que auto guiados, o Robotics Grand Challange de 2015 poderá inaugurar uma nova era da robótica humanoide. A agência quer desenvolver essas máquinas para trabalhos de emergência e de risco (não se preocupe, a organização deixou bem claro que não há planos de criar robôs terrestres armados), e o sistema vencedor irá influenciar o design de robôs para uso médico, assistência doméstica e outros usos pessoais nas próximas décadas.

Mas essa não é a única surpresa do setor em 2015. Um membro do Office of Naval Research (ONR) disse ao Defense One que o público “ouvirá muito mais” sobre o projeto do robô de combate a incêndios em navios, o chamado Shipboard Autonomous Firefighting Robot (SAFFiR), que teve seu programa de pesquisa lançado em 2011. O SAFFiR suportará temperaturas que consumiram outros robôs e poderá se comunicar com os tripulantes por meio de gestos e comandos de voz, criar rapidamente mapas 3D dos danos causados pelo fogo e também apresentrá o que o ONR chama de “tecnologia avançada de combatea incêndios própria para emprego em robôs”.

O membro do ONR disse para ficarmos de olho para notícias e anúncios durante a Naval Future Force Science and Technology Expo, que acontecerá em Washington na primeira semana de fevereiro.
O governo Americano reservou 2.4 bilhões em verbas para o desenvolvimento e aperfeiçoamento de drones neste ano fiscal, mas isso pode mudar diante da ascensão do Estado Islâmico. “Pensávamos que poderíamos diminuir o crescimento da nossa frota [de drones] nos próximos anos, e agora estamos realmente revendo isso”, declarou o subsecretário do Departamento de Defesa, Michael Vickers, durante o National Security Summit em setembro. “Provavelmente teremos um mix de equipamentos de inteligência, vigilância e reconhecimento após o ciclo orçamentário diferente do que teríamos há um ano atrás, por conta do surgimento do ISIL e outras ameaças”.

Um dos drones anunciados não deve ganhar muita atenção da mídia, mas está entre os mais importantes. Trata-se dos trabalhos do UCLASS – o drone gigante para porta-aviões em desenvolvimento pela US Navy. Uma encomenda da Marinha por propostas no segundo semestre de 2014 indicou que os militares querem uma máquina capaz de voar 14 horas sem reabastecer.

O uso principal dessa aeronave seria espionagem, mas especialistas que prestaram depoimento ao House Armed Services Committee em julho reforçaram o que outros já haviam observado acerca dessas especificações técnicas: os militres deveriam se concentrar em um drone com menos autonomia e mais capacidade de transportar armamentos – em outras palavras, uma máquina com pernas mais curtas e presas maiores.

O destino do UCLASS, diferente da tecnologia dos drones em si, é obscuro. Mas a luz pode surgir em 2015. “O atual [National Defense Authorization Act, NDAA,] impede que o Departamento de Defesa prossiga com a próxima etapa do desenvolvimento, que pode resultar em um contrato para a criação de um veículo aéreo, até que o DOD envie um relatório explicando como estabeleceu as especificações para o UCLASS”, explicou Paul Scharre, membro e diretor da  Warfare Initiative dentro do Center for a New American Security (CNAS). “Além disso, o NDAA exige que o Departamento envie um relatório mais amplo sobre o futuro da aviação naval, explicando como o UCLASS se encaixa em um contexto maior”.

Comparado a um robô-bombeiro ambulante, o UCLASS não tem tanta graça. Mas pode influenciar o futuro não apenas dos veículos aéreos não-tripulados, mas dos próprios porta-aviões. Em depoimento ao mesmo House Armed Services Committee, o vice-presidente e director de estudos da CNAS, Shawn Brimley,  declarou: “essa é uma daquelas raras decisões que podem ter um impacto enorme em como as forças em conjunto lutarão  nas guerras futuras”.