Cada
fragmento de evidência observável prova que viajar para Cuba e fazer
negócios com essa máfia stalinista enriquece e consolida estes
proprietários da economia de Cuba fortemente armados e treinados pela
KGB.
Só neste ano os russos perdoaram 30 bilhões de dólares que os Castro ainda os devia.
Não? Mas você tem observado os preços nas bombas de gasolina, certo? Estas duas questões estão intimamente ligadas. Ah, por falar nisso, todas as evidências indicam que o "povo" real de Cuba, na verdade, quer as sanções americanas contra o regime stalinista que o tortura [1]. Por isso, o presidente Obama deveria parar de insultar a inteligência dos Observadores de Cuba com a pretensão de falar e agir em nome deles. Eis a reação que tiveram nesta semana com o presente de Natal antecipado que Obama deu ao ditador stalinista que os tortura:
"Infelizmente, o presidente Obama tomou a decisão errada. A liberdade e a democracia não serão alcançadas para o povo cubano através dos benefícios dados por ele - não ao povo cubano - mas ao governo de Cuba. O governo cubano só vai aproveitar para fortalecer a máquina repressiva, reprimir a sociedade, o povo, e permanecer no poder" - Berta Soler, líder do "The Ladies in White", o maior grupo dissidente de Cuba.
"[Alan Gross] não foi preso pelo que ele mesmo fez, mas pelo que poderia ser ganho com a sua prisão. Ele era simplesmente uma isca, e eles estavam cientes disso desde o começo... O Castrismo venceu" - Yoani Sanchez, a dissidente cubana mais famosa no exterior.
"Sinto-me como se tivesse sido abandonado no campo de batalha" - Dr. Oscar Elias Biscet, ex-preso político cubano premiado com a Medalha Presidencial da Liberdade pelo Presidente Bush.
A lista de dissidentes cubanos apunhalados e indignados é muito, muito maior.
De qualquer forma, a Venezuela - o "papaizinho" [2] pós-soviético de Cuba - está atualmente em situação econômica difícil com a queda abrupta do preço do petróleo, seu principal produto de exportação. A salvação econômica do regime de Castro parece incerta, daí o "aqui vou eu para salvar o dia" do presidente Obama.
Mas vamos encará-lo. Por mais de meia década, o regime stalinista de Castro prendeu, torturou e assassinou milhares de pessoas (incluindo cidadãos americanos), mas a maioria dos americanos parece não dar a mínima. Muito bem. Então vamos consultar mais um dissidente cubano - um que consome um pouco de carne vermelha. Vamos avisar ao cidadão comum e à dona de casa (que de forma muito compreensiva acham todas essas coisas de direitos humanos relativas a um país estrangeiro totalmente irrelevantes) que talvez seja a hora de prestar mais atenção ao problema:
"Se os Estados Unidos permitem financiamento para Cuba, então seriam os contribuintes americanos que sustentariam o regime Castro. Uma vez que ele corre para bater à porta [por crédito], o regime Castro está focado agora nos Estados Unidos", declarou Rene Gomez Manzanoin, dissidente cubano e três vezes considerado prisioneiro de consciência pela Anistia Internacional.
Bom, a Câmara de Comércio dos Estados Unidos, o lobby agrícola, o Council on Foreing Relations e os agentes de influência de Castro (e eu me repito) evitam de forma compreensiva esta questão como uma praga, daí a sua invisibilidade na mídia. Portanto, ouça: por mais de uma década, o chamado embargo americano, tão difamado pelo presidente Obama, estabeleceu que o regime stalinista de Castro pague um "adiantamento" [3] por todos os produtos agrícolas americanos através de um banco de terceiros; nenhum exportador-importador - contribuinte americano - financia vendas desse tipo. E é isso que enfurece Castro e motiva seus agentes de influência dos Estados Unidos [4].
Promulgada pela equipe de Bush em 2001, essa política de adiantamento [5] tem sido monumentalmente benéfica para os contribuintes americanos, colocando-os entre os poucos no mundo que não são trapaceados pelo regime Castro, que proporcionalmente à população é o maior devedor do mundo, com uma dívida externa estimada em 50 bilhões de dólares, uma classificação de risco próxima à da Somália e um registro ininterrupto de calotes. A Standard & Poors se recusa até mesmo a avaliar Cuba, considerando os dados econômicos apresentados pelo seu apparatchiks stalinista como absolutamente falsos. Só neste ano os russos perdoaram 30 bilhões de dólares que os Castro ainda os devia.
É interessante que um dissidente cubano possa compreender este assunto com mais precisão do que aqueles "defensores dos contribuintes americanos", Rand Paul e Jeff Flake, que aplaudiram fortemente o presente de Natal que Obama deu esta semana a Castro. Da Casa Branca, "Informe: Traçar um novo curso para Cuba":
* Instituições americanas terão permissão para abrir contas correspondentes em instituições financeiras cubanas para facilitar o processamento de transações autorizadas.
* A definição regulamentar do termo estatutário "dinheiro adiantado" será revisada para especificar que ele significa "dinheiro antes da transferência do título"; isso proporcionára um financiamento mais eficiente do comércio autorizado com Cuba.
Opa! Apesar de um pouco superficial, certamente soa como se estivéssemos nos movendo na direção contra a qual Rene Gomez nos alertou. Essa questão foi explicada recentemente com mais detalhes por um colunista do interior no SunNews network do Canadá [6].
Obama alega que temos "isolado" Cuba. Novamente, pare de insultar nossa inteligência, Senhor Presidente. A saber:
Em 1957, quando Cuba era uma "colônia econômica dos Estados Unidos", como é dito constantemente pela mídia (embora os investimentos americanos em Cuba representassem apenas 14% do PIB da ilha), os Estados Unidos exportaram 347,5 bilhões de dólares em valor de mercadoria para Cuba.
Em 2013 (quando Cuba estava sendo "estrangulada pelo bloqueio econômico americano", como constantemente é dito pela mídia), os Estados Unidos exportaram 457,3 milhões de dólares para Cuba. De fato, para cada ano de Obama no gabinete do "Cuba-embargo", os Estados Unidos exportaram mais bens para Cuba que em 1957.
Em 1957 (quando Cuba era um "parque de diversão para turistas americanos", como constantemente é dito pela mídia), 263.000 pessoas dos Estados Unidos visitaram Cuba.
Em 2013 (quando Cuba estava sendo diabolicamente "bloqueada" pelos Estados Unidos, de acordo com a mídia), estima-se que 500.00 pessoas dos Estados Unidos visitaram Cuba. Então, com Obama, visitam Cuba duas vezes mais pessoas que nos anos de ouro da década de 1950.
Em 1958, - com um "ditador apoiado pelos Estados Unidos", com os americanos "controlando a economia cubana" (de acordo com a mídia, embora, de fato, as companhias americanas empregassem 7% da força de trabalho de Cuba) - a equipe da embaixada dos Estados Unidos em Cuba era de 87 pessoas, incluindo os funcionários cubanos.
Hoje, que supostamente não há qualquer relação diplomática com Cuba (de acordo com a mídia) a equipe da Seção de Interesse dos Estados Unidos tem 351 pessoas, incluindo os funcionários cubanos. Na verdade, por mais de uma década os Estados Unidos tiveram o dobro de funcionários diplomáticos em Havana que no Canadá e no México juntos. Na zona cinzenta ocupada pela mídia americana isso é "isolamento diplomático".
De ordem executiva em ordem executiva, o presidente Obama já aboliu as restrições de viagens e envios do presidente Bush ao feudo patrocinador do terrorismo de Castro. Abriu o oleoduto a um ponto em que o fluxo de caixa dos Estados Unidos para Cuba foi estimado em 4 bilhões de dólares no último ano; enquanto Cuba - uma orgulhosa província da União Soviética - recebia anualmente de 3 a 5 bilhões de dólares dos Sovietes. Em resumo, quase todos os anos desde que Obama assumiu a presidência, escoou mais dinheiro dos Estados Unidos para Cuba que dos sovietes no auge do seu patrocínio à ilha caribenha. Na zona cinzenta ocupada pelos principais órgãos de mídia isso é conhecido como "embargo econômico".
Em suma, a demonstração é: registro de turismo e investimento estrangeiro em Cuba = registro de repressão do povo cubano. Cada fragmento de evidência observável prova que viajar para Cuba e fazer negócios com essa máfia stalinista enriquece e consolida estes proprietários da economia de Cuba fortemente armados e treinados pela KGB. Desta maneira, eles continuam sendo os mais empolgados guardiões do status quo do stalinismo e Patrocínio-do-Terror de Cuba.
Esta semana eles estão todos brindando com Obama, rindo e esfregando as mãos. Então, protejam suas carteiras, amigos [7].
Referências:
[1]. Cf. [http://www.capitolhillcubans.com/2014/06/over-830-cuban-democracy-activists-sign.html].
[2]. "Sugar-daddy", "o velho rico que sustenta a jovem namorada".
[3]. "Cash up front".
[4]. Cf. [http://www.amazon.com/Longest-Romance-Mainstream-Media-Castro/dp/1594036675/ref=sr_1_1?s=books&ie=UTF8&qid=1376276049&sr=1-1&keywords=the%20longest%20romance%20humberto%20fontova&tag=viglink20738-20].
[5]. "Cash-up-front policy".
[6]. Cf. [http://www.sunnewsnetwork.ca/video/3949008632001].
[7]. Cf. [http://www.amazon.com/Longest-Romance-Mainstream-Media-Castro/dp/1594036675/ref=sr_1_1?s=books&ie=UTF8&qid=1376276049&sr=1-1&keywords=the%20longest%20romance%20humberto%20fontova&tag=viglink20738-20].
Publicado na FrontPage Magazine.
Tradução: Bruno Braga
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