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quarta-feira, 23 de dezembro de 2015

UNITAS 2015

A Marinha do Brasil (MB) realizou no período de 13 a 25 de novembro, na área marítima compreendida entre o Rio Grande-RS e Rio de Janeiro-RJ, a 56ª edição da Operação UNITAS, com a participação das Marinhas dos seguintes países: Chile, Estados Unidos da América, México, Peru e Reino Unido. A operação terá duas fases de porto e uma fase de mar. Os navios chegam à Rio Grande nesta sexta -feira, 13.

Durante a 1ª fase de porto, de 13 a 16, ocorreu uma série de eventos, entre os quais reuniões de coordenação entre as marinhas participantes, Ação Cívico-Social (ACISO), coletiva de imprensa e visitação pública aos navios.

Na fase de mar, entre os dias 16 e 23, serão executados exercícios de caráter estritamente militar, como ações de superfície, aérea, de guerra eletrônica, operações de interdição marítima e a “Exercise Scenario Phase”, fase na qual será simulado um conflito entre duas forças antagônicas. Todos os exercícios ocorrerão de forma a contribuir para a manutenção do nível de adestramento dos meios da Esquadra e para o incremento da cooperação e estreitamento dos laços de amizade entre a MB e as demais Marinhas.

A UNITAS 2015 mobilizará nove navios brasileiros e oito de outros países, diversas aeronaves de asa fixa e rotativa, e um grupo de controle do exercício, contabilizando mais de 8.000 militares envolvidos, o que demonstra a magnitude desta Operação.

O Grupo-Tarefa (GT) brasileiro será comandado pelo Contra-Almirante Newton Calvoso Pinto Homem, Comandante da 2ª Divisão da Esquadra, a bordo da Fragata “Liberal”. A operação conta, também, com as Fragatas “Constituição” e “Greenhalgh”, além de duas aeronaves “UH-12/13” e um Destacamento de Mergulhadores de Combate. Os seguintes navios brasileiros apoiarão o exercício simulando ataques ao GT, de forma a incrementar o adestramento dos meios: Submarino “Tapajó”, Navio-Patrulha “Gurupá”, Navio-Patrulha Oceânico “Amazonas”, Rebocador de Alto-Mar “Almirante Guilhobel”, Rebocador de Alto-Mar “Tritão” e Navio-Patrulha “Benevente”. Ressalta-se, também, a participação de aeronaves da Força Aérea Brasileira.

A Operação contará com a participação dos seguintes meios de outras Marinhas: o Carrier Strike Group (CSG) 9, sob o Comando da Contra-Almirante Lisa Franchetti, composto pelo Porta-Aviões USS “GEORGE WASHINGTON”, com uma Ala Aérea de 48 aeronaves embarcadas, e pelas Fragatas classe “Arleigh Burke” USS “CHAFEE”, com duas aeronaves “MH-60R”, e USS “MCFAUL”; o Navio de Apoio Logístico USNS “BIG HORN”, além da Fragata chilena “ALMIRANTE RIVEROS”, o Navio-Patrulha Oceânico mexicano “BAJA CALIFORNIA”, com aeronave “AS-565 PANTHER”, a Fragata peruana “QUIÑONES”, com aeronave “AB 412”, e o Navio de Apoio Logístico “GOLD ROVER”, do Reino Unido.

FONTE: Assessoria de Comunicação Comando do 5º Distrito Naval

domingo, 20 de dezembro de 2015

Museu Nacional fecha as portas e denuncia abandono no Rio

Museu Nacional fecha as portas e denuncia abandono no Rio

Diretoria da instituição, que abriga o maior acervo de história natural da América Latina, diz que não recebe recursos suficientes nem para pagar os serviços de limpeza e portaria do museu

O prédio do Museu Nacional da UFRJ, na Quinta da Boa Vista. Foto: Halley Pacheco de Oliveira, via Wikimedia
O Museu Nacional, no Rio de Janeiro, anunciou nesta segunda-feira (12) que está fechando as portas, em pleno período de férias escolares e sem data prevista de retorno, por não ter condições de atender ao público.

“Impotente diante do que parece ser uma total insensibilidade da chamada ‘política de austeridade’ diante das necessidades básicas de nossa Universidade (a UFRJ) e, neste caso, do Museu Nacional, só nos resta esclarecer a comunidade universitária e a sociedade sobre a realidade que explica a suspensão das visitas, e vir a público para solicitar o apoio da sociedade e buscar sensibilizar as autoridades governamentais”, diz uma nota oficial, divulgada hoje pela diretoria do museu.

“Naquela que deveria ser a ‘Pátria Educadora’, conforme promessa da Presidente Dilma Roussef em sua posse, a UFRJ não tem recebido os recursos que lhe cabem, inclusive para pagamento das empresas que prestam serviços de limpeza e portaria ao Museu Nacional”, afirma a nota.

A atitude drástica surtiu efeito: No mesmo dia, segundo reportagem do Estadão, o Ministério da Educação liberou R$ 4 milhões para a universidade. Mas o problema não está necessariamente solucionado, pois o dinheiro vai para uma conta geral da universidade, que tem autonomia para gastá-lo como achar melhor — ou seja, não está garantido que os R$ 4 milhões chegarão intactos ao museu.

Para ler a nota do Museu na íntegra, clique aqui: Nota pública sobre Museu

Patrimônio

Já faz algum tempo que não visito o Museu Nacional, infelizmente, por isso não posso fazer um relato em primeira pessoa das suas condições atuais. Mas me lembro de escrever uma reportagem em 2007 que denunciava o estado de deterioração do prédio histórico que o abriga desde 1892 e que serviu com residência da família real portuguesa nos tempos do império — ou seja, um patrimônio histórico do Brasil. Dentro dele está guardado “o maior acervo de história natural da América Latina, com cerca de 20 milhões de itens, que variam de plantas e sapos da biodiversidade brasileira a múmias do Egito, artesanatos incas e esqueletos de dinossauros sul-americanos”.

É, nada mais nada menos, do que o maior museu de história natural da América Latina, e a mais antigo instituição científica do país. Mas, aparentemente, não recebe dinheiro suficiente nem para pagar os faxineiros.  Fonte: Estadão. Ciência