Hinos

sábado, 14 de março de 2015

INICIATIVA DE COOPERAÇÃO ENTRE PORTUGAL E S. TOMÉ E PRÍNCIPE 

 A fragata Bartolomeu Dias, da Marinha Portuguesa, chega a baía de Ana Chaves a 14 de março de 2015, a fim de participar na iniciativa de cooperação denominada MAR ABERTO, entre Portugal e São Tomé e Príncipe.
      A iniciativa MAR ABERTO traduz o empenho de Portugal no fortalecimento das relações de cooperação e confiança entre os Países de Língua Oficial Portuguesa e tem por finalidade cooperar no desenvolvimento de atividades tendentes à edificação de capacidades próprias dos países parceiros, no quadro da estrutura superior das Forças Armadas, dos sistemas de segurança marítima e de autoridade marítima.
      Neste âmbito, a presença da fragata Bartolomeu Dias incidirá no desenvolvimento de múltiplas ações de cooperação, salientando-se as instruções e treino em terra no domínio das operações de busca e salvamento marítimo e de vigilância e fiscalização, assim como ações de formação na área específica das operações de mergulho.
      A fragata Bartolomeu Dias irá ainda embarcar militares da Guarda Costeira de São Tomé e Príncipe para ações de treino de perícias de marinharia, ações de abordagem, recuperação de náufragos e todas as disciplinas relacionadas com a segurança marítima.
      No âmbito do exercício internacional OBANGAME EXPRESS, que se realizará logo após a iniciativa MAR ABERTO, a fragata portuguesa embarcará, de 19 a 20 de março, uma equipa de militares da Guarda Costeira da República Democrática de São Tomé e Príncipe, tendo por objetivo o treino dos parceiros regionais no combate às ameaças marítimas e a promoção da cooperação entre países africanos, europeus e os Estados Unidos da América.
      A fragata Bartolomeu Dias é comandada pelo Capitão-de-fragata Paulo Cavaleiro Ângelo e tem embarcados 172 militares, bem como alguns militares convidados de outras nacionalidades.
(Texto e imagens editadas pelo GABCEMGFA)

Almirante Flávio Brasil assume o comando da FTM da ONU no Líbano


uni_inter (1)Por Tenente Fayga Soares
A partir desta quinta-feira (26/02), a Força-Tarefa Marítima da Força Interina das Nações Unidas no Líbano (FTM-Unifil), desde 2011 sob liderança brasileira, passará a ter um novo comandante. O almirante Flávio Macedo Brasil será o responsável pela missão e terá sob seu comando cerca de mil militares oriundos de seis países – Grécia, Turquia, Alemanha, Bangladesh e Indonésia, além dos brasileiros.
O almirante Brasil será o quinto comandante brasileiro da FTM-Unifil. Ele ocupará a função até fevereiro de 2016. No período, trabalhará junto do nono e do décimo contingentes brasileiros no Líbano – as tropas, assim como a nau-capitânia, permanecem apenas seis meses em missão. No total, são 264 os militares da Marinha que participam da força internacional em cada contingente.
Criada inicialmente em 1978, durante a Guerra Civil Libanesa – que envolvia também palestinos e israelenses –, a missão de paz da ONU teve o reforço da Força-Tarefa Marítima em 2006, após a invasão de Israel ao sul do Líbano para combater o grupo xiita Hezbollah.
Depois de ser liderada pela Alemanha e por um grupo europeu composto por Portugal, Espanha, França e Itália, a FTM-Unifil passou ao comando brasileiro em 20011. Desde então, cabe à Marinha do Brasil indicar o comandante da missão e também a nau-capitânia da esquadra internacional.
Patrulhamento
O raio de ação marítima sob responsabilidade dos militares brasileiros é de 205 km de costa – o que equivale a todo o litoral do estado de Sergipe. “Nossa função é controlar as águas territoriais do Líbano, assim como suas águas adjacentes, de forma a evitar que haja ingresso de armamento ilegal naquele país”, explicou o almirante Brasil.
Segundo o comandante, este é a objetivo principal da missão, com a realização de bloqueios da entrada de armas ilegais, ilícito cuja incidência diminuiu desde que o Brasil assumiu a liderança da FTM-Unifil.
“A segunda tarefa, tão importante quanto, é o treinamento das Forças Armadas libanesas, para que, no futuro, possam assumir as responsabilidades que hoje são desempenhadas pela Força-Tarefa Marítima”, acrescentou o almirante Brasil.
A ação marítima no Líbano conta com a participação de Marinhas estrangeiras que empregam sete embarcações na missão – todas estarão sob o comando do almirante Brasil. Atualmente, além do efetivo brasileiro, a FTM-Unifil é composta por 48 militares gregos, 105 turcos, 123 alemães, 322 bengaleses e 103 indonésios.
Desafios
A UNIFIL é a única missão de paz da ONU em ambiente marítimo composta por navios e tripulações militares de vários países. Para o almirante, comandar uma força multinacional é um dos aspectos mais desafiadores da sua nova função. “Existem diferenças culturais, religiosas e operacionais.
A maneira como as Marinhas se comportam é muito semelhante, mas há diferenças que devem ser respeitadas”, disse ele, destacando o quanto esse tipo de experiência é enriquecedora para um militar. “Isso é motivo de orgulho, pois são poucos os que têm a oportunidade de comandar uma força-tarefa multinacional”, destacou.
O território Líbano é considerado uma área delicada por fazer fronteira com Israel e Síria, sendo um país cercado por conflitos étnicos, religiosos e territoriais. Para o comandante, o cenário a realidade local além do nível do complexo.
“Por esta razão, o almirante acredita ser importante a manutenção de missões como esta na região. “Entendemos a importância que esse tipo de operação tem para a paz no Oriente Médio, algo que acaba transpassando para todo o mundo”.
Treinamento
Os militares escolhidos para a missão passaram por um processo seletivo e foram submetidos a treinamentos e exercícios, determinados pelo Departamento de Operações de Paz da ONU, que começaram em setembro de 2014 em Brasília e no Rio de Janeiro.
Os exercícios foram compostos por uma série de estágios baseados nas missões prévias. “Foram calcados na experiência do pessoal que já esteve na missão, que nos passaram suas dificuldades e apresentaram os desafios que vamos enfrentar. Também uma preparação para entender o cenário, a situação geopolítica e religiosa do Líbano”, ressaltou o almirante Brasil.
Existem dois tipos de treinamentos, um para a tripulação, e outro para o Estado-Maior, que é o comando da missão. “São treinamentos distintos. O da tripulação é muito específico para as tarefas operacionais e táticas que serão desempenhadas lá. O do staff inclui também as questões culturais, como a questão da língua”, acrescentou o almirante Brasil.

Militares Brasileiros combatem no Líbano (UNIFIL)

Peacekeepers BrasilPor Major Sergio Alexandre de Oliveira e Sgt Jerry Lencina Buonocore
Dentre as diversas missões de paz nas quais o Brasil se faz representar, recentemente a Forca Interina das Nações Unidas no Líbano (UNIFIL) veio a somar mais uma oportunidade da Força Terrestre Brasileira de participar internacionalmente do esforço de promover a paz.
Trata-se de uma longa operação e que na atualidade conta com contingentes militares de 37 países para buscar a estabilidade na porção sul daquele país. Conheça a República do Líbano, é um país localizado no Oriente Médio e o seu clima é o mediterrâneo, com verão longo e seco e com inverno frio e chuvoso.
Mapa libano
O Líbano possui superfície de 10.230 km², o que corresponde à metade da área do Estado de Sergipe. Sua população atual é de 3,8 milhões de habitantes. É importante destacar que apenas no Brasil estima-se que residam 7 milhões de descendentes de libaneses. Não existe religião oficial no Líbano. No país existem 18 confissões diferentes. Em geral, se estima que 60% da população seja muçulmana e os demais sãos cristãos.
As Forcas Armadas Libanesas contam com efetivo de aproximadamente 53 mil militares, dos quais 50 mil estão no exercito. A divisão de postos e cargos segue uma logica religiosa, para evitar um desequilíbrio interno. A maioria dos generais e de origem crista, mas os oficiais e a tropa são de maioria muçulmana (mais de 60%).
História
A porção geográfica atualmente conhecida como Líbano aparece na historia inicialmente em 3.000 A.C. com o povo que mais tarde foi chamado de “fenício”. Na historia recente, alguns fatos de grande relevância alteraram significativamente a evolução social e politica do país, como a Guerra Civil Libanesa (entre 1975 e 1990), as intervenções israelenses dentro do território libanês (em 1978, 1982, 1993, 1996 e 2006) e pela ocupação Síria no Líbano de 1975 a 2005.
Fruto das intervenções externas, e mais precisamente da intervenção israelense em 1982, surgiu no sul do Líbano o grupo chamado “Hezbollah” (Partido de Deus). Seus quadros são compostos por muçulmanos chiitas e sua fundação visava à defesa do Líbano contra Israel e contra a influência ocidental.
Hezbollah slams Takfiris’ violence in Lebanon
Modernamente, visa instalar um regime islâmico no poder e opera tanto como um partido politico e como instituição de apoio social, mas também atua um grupo armado de resistência, valendo-se inclusive de técnicas terroristas para perseguir seus objetivos.
Em face do cenário de instabilidade local, a Organização das Nações Unidas optou por desdobrar na região uma forca multinacional capaz de contribuir para o fortalecimento do Estado Libanês e da paz regional.
Breve Histórico da UNIFIL
A UNIFIL constitui-se em uma das missões de paz mais longas da história da ONU, tendo sido ativada em 1978. Em virtude das hostilidades de grupos palestinos estabelecidos dentro do Líbano, que realizavam ações militares e terroristas dentro de Israel desde o inicio da década de 1970, o Estado de Israel invadiu o sul do Líbano em 1978, ocupando toda a área ao sul do Rio Litani.
Em um primeiro momento, o Conselho de Segurança da ONU criou UNIFIL em 1978 para confirmar a saída das tropas de Israel que haviam invadido o Líbano, para restaurar a paz e para ajudar o Governo do Líbano para que restabelecesse sua autoridade na área anteriormente ocupada por tropas israelenses.
Ate 2006, apesar de leves violações da Blue Line (fronteira entre Israel e Líbano), a situação local podia ser considerada estável. Contudo, apos o sequestro de dois militares das Forças de Defesa de Israel (Israel Defense Forces – IDF) na fronteira com o Líbano em julho de 2006, Israel voltou a invadir o sul do Líbano.
Atualmente, a UNIFIL possui o efetivo de 10.236 peacekeepers, oriundos dos seguintes países: Alemanha, Armênia, Áustria, Bangladesh, Bielorrússia, Bélgica, Brasil, Brunei, Camboja, China, dentre outros. Em toda a sua historia, a UNIFIL computa 293 capacetes azuis mortos em ação.
Participação do Exercito Brasileiro na UNIFIL
O Brasil participa da Missão com a Marinha do Brasil e o Exército Brasileiro.
Os militares do EB estão integrados em uma das duas brigadas multinacionais existentes na UNIFIL. A brigada que controla o chamado Sector East da missão se encontra sob comando do Ejercito de Tierra de Espana, na denominada “Operação Libre Hidalgo XXII”. Tal brigada foi estabelecida com base na Brigada de Infantaria Mecanizada “Guzmán El Bueno X” (BRIMZ X), sediada na cidade de Córdoba, sul da Espanha.
Os militares desempenham as seguintes funções: 01 Major na seção de inteligência (G2), 02 Majores e 1 Subtenente na seção de operações (G3), 01 Major na seção de logística (G4), 01 Subtenente na Seção DVB (Distinguished Visitors Bureau) e 01 Sargento na seção PIO (Public Information Office). Cabe destaque que se trata de uma das primeiras oportunidades que o EB envia praças para compor um Estado Maior de Forca Multinacional sob a égide da ONU.
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Os militares brasileiros escalados para compor o contingente da UNIFIL realizaram sua preparação inicial no Brasil junto ao Centro Conjunto de Operações de Paz do Brasil (CCOPAB). Nesse período foram vistos assuntos gerais sobre a ONU e sobre suas missões de paz, bem como a especificação do ambiente operacional Libanês e sobre a UNIFIL em si.
Finalizada a preparação no Brasil, os militares mencionados seguiram para um período de dois meses de treinamento na Espanha, onde se juntaram a BRIMZ X, baseada na cidade de Córdoba, objetivando a ambientação na rotina de trabalho, integração aos militares espanhóis que constituíam o estado maior da brigada, aprimoramento linguístico em espanhol e inglês e adaptação ao material de emprego espanhol que seria de uso dos brasileiros.
Em Córdoba, as atividades de instrução nas quais os militares brasileiros participaram foram diversas, destacando-se as seguintes: tiro de adaptação ao fuzil Heckler und Koch (HK) G36 e a pistola HK USP, exercícios em simulador virtual de tiro de armas curtas, instrução prática sobre IED (Improvised Explosives Devices), identificação de EOD (Explosive Ordnance Devices), ambientação a área de operações, considerações jurídicas do emprego de tropa no Líbano, orientação psicológica para os integrantes da ONU, instruções sobre gênero, dentre inúmeras palestras acerca da cultura, costumes e hábitos do mundo muçulmano.
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Em novembro de 2014 teve inicio a rotação de efetivos espanhóis, no qual estavam inseridos os militares brasileiros. Quando da chegada ao Líbano, a inserção na rotina operacional dos militares do EB foi natural, a integração com os demais contingentes presentes na missão foi rápida e, aos poucos, foi possível vivenciar o clima de “calma tensa” na região do sul do Líbano.
O Sector East (SECEAST), comando de brigada onde os militares do EB estão inseridos, é responsável pela porção do Líbano meridional próximo a fronteira tríplice entre Israel e Síria.
Trata-se de uma região historicamente conturbada, onde ao longo do passado recente ocorreram combates em zonas que estão dentro de sua área de responsabilidade como as Colinas de Golã (palco de combates entre blindados entre Síria e Israel na Guerra do Yom Kippur em 1973), as Fazendas de Cheeba (área com forte presença de grupos terroristas) e a cidade de El Khiam (um dos bastiões defensivos do Hezbola nos combates de 2006 contra Israel).
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Para controlar essa porção de terreno, o SECEAST possui aproximadamente 3.400 militares de diversos países. O Setor possui batalhões oriundos da Índia (INDBATT), Nepal (NEPBATT), Espanha (SPANBATT, que possui uma companhia de fuzileiros mecanizada da Servia e um pelotão de fuzileiros de El Salvador) e Indonésia (INDBATT).
Além disso, possui uma companhia indonésia independente como reserva do Sector (TASK FORCE B), uma Companhia de Policia também da Indonésia (Scctor Est Military Police Unit – SEMPU), um Pelotão de Cavalaria Mecanizada e unidades de apoio (engenharia, comunicações e logística) de origem espanhola.
Existem dois hospitais desdobrado na área de operações para suporte de nível 1 e 1 Plus, sendo o primeiro de origem espanhola e o mais completo de origem origem chinesa. Permanentemente na área de responsabilidade (AOR) do SECEAST ficam desdobradas uma Companhia de Engenharia do Cambodja e um Pelotão de Cavalaria Mecanizada da Force Commander Reserve (do exercito francês).
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A partir do SECESAT Headquarter (SECEAST HQ) e exercido o comando e controle da operação da ONU naquela porção de terreno. Os batalhões e subunidades destacadas que atuam em proveito desse comando cumprem missões operativas de patrulhamento de área, operação de postos de observação fixos e móveis, controle de movimento em eixos rodoviários e apoio e assistência às LAF, para que estendam seu controle para a área compreendida entre o Rio Litani e a Blue Line.
Também são realizadas ações de integração civil militar em apoio à população nas áreas de saúde, educação, cooperação financeira e veterinária. Projetos de Impacto rápido da ONU também são conduzidos para ajudar a população libanesa e os refugiados que estão assentados na área ao sul do Rio Litani.
De maneira semelhante ao que ocorre no Haiti, o militar brasileiro e recebido de maneira diferenciada pela população local. De forma geral todos são amistosos, conhecedores do nosso país e existe uma razão fundamental para isso: a elevada proporção de imigrantes libaneses que vivem no Brasil. Praticamente toda família local possui parentes próximos no Brasil e a impressão geral do libanês e de que o povo brasileiro e amistoso, tolerante, alegre e solidário.
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Em um episodio típico da região, e que serve para contextualizar o conceito de “paz tensa” vigente na área de operações, ocorreu no dia 28 de janeiro de 2015 uma ação do Grupo Libanês Hezbollah contra as IDF na região próxima a cidade de Ghajjar. O confronto começou com uma emboscada do Hezbolah usando misseis anti carro contra 2 veículos leves de Israel.
Nesse ataque 2 soldados das IDF morreram e 7 ficaram feridos. Imediatamente apos o ataque, o Hezbollah disparou uma salva de foguetes contra alvos no interior de Israel. As IDF revidaram o ataque com salvas de artilharia 155m em torno de 20 minutos depois da emboscada. Um disparo de alto explosivo, que no momento está sob investigação da ONU para identificar a origem, atingiu uma posição de uma SU destacada do contingente espanhol, ocasionando a morte de um cabo daquele pais.
A ação ocorreu a cerca de 8 km da base onde os militares brasileiros se encontram. Apos mais de duas horas de troca de salvas, o episodio repentinamente teve fim. No presente momento existem fatos que contribuem para a ampliar a instabilidade local, tais como as repercussões da Guerra Civil Síria, a atuação de grupos extremistas nas proximidades da AOR UNIFIL (como o grupo Estado Islâmico da Síria e Iraque – ISIS) e o choque entre interesses libaneses e israelenses.
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Por fim, vale destacar que a experiência obtida pelo EB naquela área de operações é significativa. A oportunidade de trabalhar em conjunto com diversas nações com comprovada experiência militar permite agregar e compartilhar conhecimentos. Países como Franca, Itália, Espanha, Índia, Turquia, China e Alemanha estão presentes na missão e possível intercambiar conhecimentos e técnicas na rotina diária de trabalho combinado.
Também deve ser lembrada a possibilidade de “mostrar a bandeira” do militar brasileiro em terras distantes, permitindo que outros povos possam melhor nos conhecer e apreciar as qualidades do nosso povo e dos nossos militares. As lições aprendidas de uma missão de paz com características tradicionais também são importantes para ampliar o espectro da experiência militar brasileira recente nisso tipo de operação de paz.
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Em um cenário militar que envolve forcas armadas regulares e possuidores de tecnologias avançadas (como no caso das IDF, com Veículos Aéreos Não Tripulados, radares de Vigilância terrestre, veículos de combate modernos, radares de busca de alvos para a artilharia e vasto ambiente de guerra eletrônica.
Isso tudo somado a grupos irregulares que empregam táticas e técnicas diversificadas e não convencionais, faz com que a experiência na UNIFIL possa servir também para analises mais profundas por parte do Exercito Brasileiro sobre tal emprego de forcas. Por fim, e não menos importante, esta é a contribuição da nação brasileira em ajudar a promover a paz e a estabilidade mundiais.
FONTE : EBlog/www.revistaoperacional.com.br/http://saladeestado.blogspot.com.br/

Surge no Iraque a primeira Brigada Cristã para combater Estado Islâmico

Tropas iraquianas cristãs
A primeira brigada de forças regulares iraquianas compostas unicamente por combatentes cristãos foi criada oficialmente nesta quinta-feira (12), com a tarefa de retomar as cidades e localidades cristãs das mãos dos jihadistas do grupo Estado Islâmico (EI). Esta nova brigada ficará sob o comando do governo da região autônoma iraquiana do Curdistão cujas forças de segurança, os peshmergas desempenham um papel essencial no combate ao EI.
Os novos sodados marcharam e saltaram sobre pneus em chamas diante de uma fileira de autoridades curdas e assírias em Fishkabur, no nordeste do Iraque, perto da fronteira turca e síria, constatou a AFP. A grande maioria dos cristãos iraquianos vivia na planície de Nínive uma região que se estende da capital do Curdistão iraquiano Erbil até Mossul, segunda cidade do Iraque tomada pelo EI em junho mas o avanço dos jihadistas em agosto fez fugirem dezenas de milhares deles.
“Uns 600 irmãos cristãos da planície de Nínive participaram da formação, que consistia principalmente de um treinamento físico, cursos de arte militar e exercícios de tiro”, explicou o comandante da academia militar general Abu Baker Ismail. “Todos os participantes são voluntários e querem libertar sua terra dos jihadistas e depois protegê-la”.
Clérigos cristãos
Esta nova brigada denominada “Os Guardiães do Tigre” foi fundada com base no que sobrou de uma força assíria criada em 2004 para proteger as igrejas da região. Os cristãos do Iraque nunca tinham formado milícias e, após a invasão americana de 2003 adotaram um perfil discreto em um momento em que o país mergulhava na violência sectária ou deixaram o país.
Mas aqueles que ficaram decidiram tomar as armas nos últimos meses. Várias milícias cristãos se formaram assim e, embora não respondam ao comando militar dos peshmergas, são apoiados pelas autoridades do Curdistão.
Fonte: http://www.revistaoperacional.com.br/http://saladeestado.blogspot.com.br/

sexta-feira, 13 de março de 2015

EUA podem endossar oficialmente tese de fraude eletrônica nas nossas eleições 2014


Em 29 de outubro de 2006 o poderoso matutino The New York Times denunciou que os EUA investigavam a presença das mãos do governo de Chávez num suposto golpe eletrônico em urnas, em vários países. O centro de tudo era a empresa venezuelana Smartmatic. Empresa essa que, aliás, também trabalhou no Brasil prestando seus serviços nas eleições presidenciais de 2014.
Nas eleições presidenciais de 2014 a empresa recebeu um contrato junto ao TSE no valor  de R$ 136.180.633,71 (cento e trinta e seis milhões, cento e oitenta mil, seiscentos e trinta e três reais e setenta e um centavos)
Esse contrato foi revogado meses depois com sua publicação no Diário Oficial da União.
Sabem qual o problema de tudo isso, que muitos lerão como “mais uma teoria conspiratorial”?  É que no próximo dia 21 de março a presença da Smartmartic no Brasil vai ser discutida nos EUA, no prestigioso The National Press Club. Falarão sobre o tema o ex-presidente colombiano Alvaro Uribe, Olavo de Carvalho, o irmão do ex-presidente Bush, Jeb Bush, e o sempre sério e respeitado senador Marco Rubio. Confira:
Ou seja: os EUA passam a endossar, justamente nestes tempos bicudos, a tese de que o Brasil pode ter sofrido um golpe eletrônico chavista.
Tecnicamente isto é possível, como este blog já trouxe em primeira mão em Novembro passado.
Agora, os dois pontos polêmicos contra a Smartmatic:
1) O general venezuelano Carlos Julio Peñaloza que foi Comandante Geral do Exército da Venezuela e há alguns anos vive exilado em Miami, descreveu o controle dos resultados das eleições venezuelanas. Confira abaixo a tradução:
Cuba desenvolveu um Plano de Controle Eleitoral Revolucionário (PROCER) na Venezuela, que inclui a manipulação das máquinas de votar e cujo objetivo é estabelecer neste país um regime comunista sob uma fachada eleitoral democrática.
Em artigo anterior sobre a SMARTMATIC, afirmei que essa empresa, fundada por quatro inteligentes engenheiros venezuelanos recém-graduados, foi o cavalo de Tróia desenhado pelo G2 cubano para controlar as eleições venezuelanas. No presente escrito descreverei a forma como se formulou e desenvolve esse plano, cujo objetivo é perpetuar um governo comunista por trás de uma máscara democrática na Venezuela.
O que lerão na continuação não é ficção científica nem especulações, senão o produto de uma detalhada investigação sobre tão delicado tema. É parte de uma seqüência de artigos escritos na convicção de que quanto mais conheçamos a fraude eletrônica que se nos aplica, melhor poderemos combatê-la. O que não devemos fazer é ignorá-la ou, pior, negá-la.
O “Plano de Controle Eleitoral Revolucionário” (PROCER), é a primeira aplicação cibernética do “Projeto Futuro” de Fidel Castro. Este mega-plano foi formulado como parte da estratégia a utilizar no cenário internacional que Castro chamou de “a batalha das idéias”. O objetivo é construir o que eles chamam a “Pátria Grande Socialista”, dirigida vitaliciamente por Fidel e seus sucessores mediante o controle das mentes nos países dominados. Isto aparece escrito em detalhes no meu livro “O império de Fidel”, que circulará nos próximos dias. O plano PROCER é só uma faceta de um plano mestre que vai além do meramente eleitoral.
O “Plano PROCER” foi desenvolvido no máximo segredo por um seleto grupo dos mais brilhantes professores e alunos da Universidade de Ciências Informáticas (UCI) de Cuba, em conjunção com o G2. Seu objetivo foi controlar o sistema eleitoral venezuelano desde Havana para potencializar o carisma e popularidade de Chávez. Na Venezuela seria fácil desenvolver o plano, dada sua arraigada cultura do voto. Este país conta, além disso, com recursos financeiros para custear o investimento e tem predisposição ao uso de tecnologias avançadas.
A “Universidade de Ciências Informáticas” (UCI) de Cuba, foi fundada em 2002 como um projeto favorito de Fidel desde que o chefe do G2, Ramiro Valdés, lhe vendeu a idéia. Este centro de estudos tem seu pedigree na inteligência militar cubana porque foi criado nas antigas instalações da “Base Lourdes”. Esta instalação secreta era a sofisticada estação de rádio-escuta e guerra eletrônica soviética criada para espionar e atacar ciberneticamente os Estados Unidos durante a Guerra Fria. A instalação foi inicialmente operada exclusivamente por brilhantes técnicos em comunicações e computação da URSS, mas depois do colapso soviético passou para mãos cubanas. Antes de se retirar, os soviéticos deram treinamento técnico aos novos operadores do G2 cubano. Na UCI forma-se o creme e a nata dos experts em telemática e espiões eletrônicos cubanos. A telemática é disciplina que se ocupa da integração dos sistemas informáticos de controle e comunicações em projetos cibernéticos aplicados a sistemas sócio-políticos como o “PROCER”.
A UCI serve de fonte de pessoal técnico e cobertura para a “Operação Futuro”, a mais apreciada jóia da coroa cubana. “Futuro” é o nome-chave do desígnio hegemônico de Fidel na Hispano-América. Para conseguir esse objetivo, a UCI dirigida pelo G2 cubano desenha e executa uma série de projetos telemáticos super secretos, que vão desde o controle de identidade até aplicações eleitorais e controle cibernético do governo e do Estado. Estes projetos estão enquadrados em um cenário estratégico que Fidel chama “a batalha das idéias”.
O plano “PROCER” para a Venezuela complementa a política de infiltração de agentes e guerrilheiros que Fidel manteve desde que chegou ao poder em 1959. Constitui o passo decisivo que permitirá aos irmãos Castro dominar a Venezuela.
A arma cibernética tem como objetivo a penetração dos sistemas informáticos de alguns países vizinhos através de seus sistemas de comunicações. Esta estratégia permitiria obter informação classificada e eventualmente controlar os países escolhidos, em conjunção com os agentes cubanos infiltrados em seu seio e seus colaboradores. Depois do colapso soviético esta idéia permaneceu congelada por longo tempo por falta de recursos. A chegada de Chávez ao poder em 1999, permitiu a Fidel contar com financiamento adequado para desenvolvê-la. Naquela ocasião, o “PROCER” estava pronto.
2) A operação eleitoral levada a efeito pela Smartmatic na Venezuela, segundo o general, dispunha de uma “rede top secret”, uma espécie de intranet paralela que permitiria o controle da votação e encaminharia os dados da votação em tempo real para um data center provavelmente instalado em Cuba.
Este post alerta o leitor a algo bem simples: os EUA entraram de cabeça, agora, na tese de que nossas eleições foram fraudadas.
Diz algo, não?
Fonte: https://br.noticias.yahoo.com/http://saladeestado.blogspot.com.br/

UNIÃO JIHADISTA: ESTADO ISLÂMICO ACEITA OBEDIÊNCIA DE BOKO HARAM



O líder autoproclamado do Estado Islâmico aceitou uma promessa de fidelidade do nigeriano grupo militante islâmico Boko Haram, de acordo com uma mensagem de rádio divulgada na quinta-feira.
Nosso califa, Alláh há de salvá-lo, aceitou o compromisso de lealdade de nossos irmãos do Boko Haram para que felicitar os muçulmanos e os nossos irmãos da Jihad na África Ocidental", Reuters citou o porta-voz do Estado islâmico Abu Mohammad Adnani como dizendo em uma mensagem de áudio. Ele estava se referindo a auto-proclamado é o líder Abu Bakr Baghdadi.

Na gravação de áudio, Adnani também pediu que os outros para se juntar ao Estado Islâmico (IS, anteriormente ISIS / ISIL), salientando que se os partidários não podem se juntar à luta na Síria e no Iraque, eles devem ir para a África. Ao mesmo tempo, ele expressou mais ameaças contra judeus e cristãos.

"Se você quiser salvar o seu sangue e dinheiro e viver em segurança de nossas espadas ... você tem duas escolhas: ou converter ou pagar jezyah", disse Andani, referindo-se a um imposto para os não-muçulmanos sob a lei islâmica "[Caso contrário] você. em breve morder seus dedos com remorso."

A mensagem de áudio tentou minimizar reveses militares recentes sofridas pelo grupo, na sequência de ataques de exércitos iraquianos e curdos e ataques aéreos liderados pelos EUA.

"O Estado continua firme ... e está se tornando mais forte e continua a ser vitorioso", disse Adnani, acrescentando que os alegados ganhos dos inimigos eram "fake".

"É uma mera tomada de trás de algumas aldeias em uma guerra que é de cerca de ataque e recuo", disse ele.

Na semana passada, o grupo militante nigeriano Boko Haram prometeu lealdade ao Estado islâmico, de acordo com relatos de que citou uma mensagem de áudio separado. Líder Boko Haram Abu Bakr Shekau supostamente disse que o grupo iria "ouvir e obedecer" califa "nos momentos de dificuldade e de prosperidade."

Boko Haram cresceu de um pequeno grupo terrorista a um mini-país com seu próprio território. Ele agora controla uma área do tamanho da Eslováquia, num total de cerca de 52.000 quilômetros quadrados, de acordo com uma estimativa divulgada pelo The Telegraph.

O grupo foi fundado em 2002, mas sua radicalização crescente começou depois de uma revolta em 2009. atrocidades do Boko Haram Estima-se que deixou pelo menos 13.000 mortos desde que a insurgência começou, em 2009.

Em novembro, inúmeros outros jihadistas do Egito, Argélia, Líbia e outros países também prometeu lealdade ao Estado islâmico. E em janeiro deste ano, militantes afegãos e paquistaneses se juntou ao Estado islâmico, afirmando que constituiu a sua província.

Militantes do IS - inicialmente um grupo desdobramento Al-Qaeda - controlar território no Iraque e na Síria e operar em outras regiões instáveis ​​do Oriente Médio, Norte da África e da Ásia, como a leste da Líbia e da Península do Sinai do Egito.

IS realizou execuções horríveis de jordaniano, japoneses, americanos, britânicos, reféns franceses e egípcios, que geralmente são filmadas e publicadas em mídia social. O Estado Islâmico também disse ter executado centenas de civis em áreas militantes controlado da Síria e do Iraque.

Via: RT

Entre os dias 12 de janeiro e 5 de fevereiro, um Destacamento do Batalhão de Engenharia de Fuzileiros Navais participou da XXXIII Operação Antártica. A equipe formada por quatro militares deu continuidade ao Plano de Remediação Ambiental da área da Estação Antártica Comandante Ferraz, iniciado logo após o incêndio que destruiu o prédio principal da antiga estação.

 http://www.revistaoperacional.com.br/wp-content/uploads/2015/02/Equipe-na-Ant%C3%A1rtica.jpgForam utilizadas técnicas de biorremediação baseadas na capacidade de alguns microrganismos nativos consumirem os hidrocarbonetos do petróleo como fonte de energia. Essa técnica é apropriada para o solo polar, considerando seu custo e a segurança para o ambiente Antártico, uma vez que não utiliza microrganismos estranhos àquele sistema.
 Coube ao destacamento: as tarefas de corte; carregamento e transporte de material contaminado; preparação da área para depósito e tratamento do referido material; e ancoragem das geomembranas empregadas. A despeito da complexidade logística e condições climáticas extremas, foi realizado o tratamento de uma área de 629m².

 Durante o serviço foram empregados diversos Equipamentos de Engenharia, em trabalho conjunto com pesquisadores da Universidade Federal de São João Del Rei, da Companhia Ambiental do Estado de São Paulo e do Ministério do Meio Ambiente.

 Fonte:http://www.revistaoperacional.com.br/http://saladeestado.blogspot.com.br/

Marinha do Brasil realizou a Docagem Extraordinária do Navio-Aeródromo A-12 “São Paulo”

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No dia de ontem 12/03  foi realizada no Dique Almirante Régis localizado no Arsenal de Marinha do Rio de janeiro (AMRJ) a Docagem Extraordinária do Navio-Aeródromo A-12 “São Paulo”, sendo a 4ª desta embarcação no Brasil.
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O objetivo desta docagem é subsidiar o Estudo Técnico visando o Programa de Modernização do Meio (PMM), a qual poderá estender a sua vida útil do Navio-Aeródromo A-12 “São Paulo”, por mais 20 anos.
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O sucesso da docagem enfatiza a capacidade técnica dos profissionais do AMRJ demonstrando o seu correto planejamento, o navio ficará no Dique seco por um período de 90 dias e sofrerá principalmente, inspeções estruturais, incluindo as obras vivas.

Fonte: http://www.revistaoperacional.com.br/http://saladeestado.blogspot.com.br/

Raio atinge 18 fuzileiros navais na restinga de Marambaia (RJ).

[Uma descarga elétrica de] um raio atingiu 18 fuzileiros da Marinha durante um treinamento, na restinga de Marambaia. Eles estão internados no Hospital Naval Marcílio Dias e não correm risco de morte.

 

Nóis merece, nóis votemo ...

Fonte:http://montedo.blogspot.com.br/http://saladeestado.blogspot.com.br/

quinta-feira, 12 de março de 2015

A EFOMM está de luto.

O boliviano Gustavo Bruno Clavijo Herrera, de apenas 19 anos, sofreu um acidente no último domingo, dia 8 de março, durante uma atividade de lazer na piscina do Centro de Instrução Almirante Braz de Aguiar (CIABA).
De acordo com o Comando do 4º Distrito Naval, o aluno chegou a receber os serviços de primeiros-socorros, foi atendido por equipes do Corpo de Bombeiros e do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU), além de assistido por médicos da Marinha até o hospital, porém não resistiu ao quadro em que se encontrava.
Gustavo Clavijo era aluno da EFOMM do CIABA (Foto: G1)
Gustavo Clavijo era aluno da EFOMM do CIABA (Foto: G1)
Como companheiros de curso, lamentamos a tragédia que levou Gustavo Clavijo tão cedo do convívio com os amigos e do sonho de tornar-se um profissional do mar.
Compartilhamos o mesmo sentimento de desamparo diante do inexplicável e a dor de um adeus prematuro, desejando força aos campanhas de Belém para suportar essa perda. Que Deus console os corações de familiares e amigos nesse momento difícil.
Em amor de amigos, não há último adeus, senão aquele que não se diz.
– Alexandre Dumas

 
 Fonte:http://www.jornalpelicano.com.br/http://saladeestado.blogspot.com.br/

Transpetro quer vender metade da frota


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A Transpetro estuda colocar 23 navios à venda, ou quase metade de sua frota própria de 53 embarcações, para auxiliar o programa de desinvestimento da Petrobras. A empresa estima obter, segundo estudo obtido pelo GLOBO, cerca de US$ 270 milhões (cerca de R$ 845 milhões) com a operação, mas especialistas do setor temem que se trate de um negócio ruim: a Transpetro ficaria à mercê dos contratos de afretamento, perderia agilidade e ainda venderia ativos que são altamente lucrativos.
O assunto é sigiloso na Transpetro, que é uma subsidiária da Petrobras. Mas a lista foi elaborada com base nos navios para os quais a empresa não tem obrigações a pagar, como restos de financiamento. Como a Transpetro possui pouca margem de manobra para vender oleodutos, este seria o único caminho para auxiliar no esforço de desinvestimento de US$ 13,7 bilhões (R$ 42,9 bilhões) programados pela Petrobras. Se confirmada, a venda de navios poderá representar apenas 2% do total que a estatal quer vender.
Fontes do mercado acreditam que há interessados nestes ativos, até porque acreditam que, assim que comprarem esses navios, fecharão contratos de afretamento com a Transpetro. Outros, os mais baratos, poderão virar sucata. Os valores estimados pela estatal são considerados coerentes, por serem baseados em seguros dos navios.
DE SUCATA A EMBARCAÇÕES NOVAS
A lista dos navios é heterogênea: inclui desde embarcações novas, altamente lucrativas, até sucatas e navios recentemente reformados, mas cujo valor investido não será recuperado na venda. A estatal está, desde 2004, fazendo um grande programa de renovação de sua frota. Apenas dois navios valem, cada um, US$ 78 milhões (cerca de R$ 166 milhões): Ataulfo Alves e Cartola. Os dois, considerados novos, são altamente lucrativos: faturam, cada um, US$ 50 mil por dia, segundo fontes internas da Transpetro.
No resto da lista, os demais 21 navios valem, no máximo, US$ 7 milhões (R$ 22 milhões), enquanto alguns foram segurados por apenas US$ 2 milhões (R$ 6,26 milhões), valor considerado de sucata no setor, caso do Guaporé e do Guarujá.
PARA ANALISTAS, INICIATIVA TRAZ INSEGURANÇA AO SETOR
Na lista da Transpetro, há ainda três navios, Lages, Lambari e Lavras, que foram segurados, cada um, em US$ 3,750 milhões (R$ 11,8 milhões) mas que passaram recentemente por reformas, como casco duplo, onde foram investidos até US$ 5 milhões em cada embarcação (cerca de R$ 15 milhões). Muitos destes navios ainda têm vida útil superior a 15 anos.
Como a estatal não pretende reduzir suas atividades, a empresa terá de fretar embarcações — algumas vezes, poderá fechar contrato justamente com os donos dos navios que vai vender. Isso, segundo especialistas, pode significar custo maior, perda de flexibilidade nas operações e até abre margens, segundo outro analista que pediu para não ser identificado, de desvios, uma vez que estes contratos de afretamento são pouco fiscalizados.
Além disso, a venda desses navios cria insegurança ainda maior na indústria naval, que começou a se recuperar justamente com as encomendas do setor de óleo e gás. A Transpetro havia decidido comprar 49 navios, mas apenas oito foram entregues até o momento. Uma mudança na política de frota própria poderia colocar em xeque todas as demais encomendas.
ESTATAL NÃO COMENTA
Questionada, a Transpetro não respondeu ao pedido do GLOBO, sob a alegação que não comentaria o assunto.
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Questionado sobre a possibilidade de venda de navios, Severino Almeida, presidente do Sindicato Nacional dos Oficiais da Marinha Mercante (Sindmar), afirma que se este negócio ocorrer será ruim para a Transpetro.
— É um esforço muito grande para a Transpetro, que terá um forte aumento de custos com o afretamento de embarcações, por um valor relativamente pequeno diante de todo o esforço muito maior que a Petrobras precisa fazer neste cenário, não é economicamente interessante, não há argumentos para justificar este negócio — disse.
Ele lembrou ainda que a Transpetro tem diversos navios contratados, ainda como parte do antigo Programa de Modernização e Expansão da Frota (Promef), no âmbito do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) com previsão de investimentos de R$ 11,2 bilhões. Além da insegurança a estas encomendas, a venda não significaria quase nada perto do que a Transpetro precisa pagar para os contratos já assinados dentro deste programa.
Fonte: O Globo/http://saladeestado.blogspot.com.br/

quarta-feira, 11 de março de 2015

CIABA – Aluno estrangeiro da EFOMM morre dentro da piscina

Ciaba
A Marinha do Brasil irá abrir um procedimento administrativo nesta segunda-feira (9) que deverá apurar as circunstâncias que levaram à morte de um estudante dentro da piscina do Centro de Instrução Almirante Braz de Aguiar (CIABA), em Belém, no último domingo (9).
O corpo do estudante passa por exame necroscópico no Centro de Perícias Científicas (CPC) Renato Chaves.
Em nota, o Comando do 4º Distrito Naval confirmou a morte do boliviano Gustavo Bruno Clavijo Herrera, de 19 anos, aluno da Escola de Formação de Oficiais da Marinha Mercante (EFOMM), às 19h do domingo, no Hospital Adventista de Belém. Segundo a Marinha, o estudante teria sofrido um acidente durante uma atividade de lazer, na piscina do Ciaba, por volta das 9h30 do mesmo dia. Ainda de acordo com o Comando, o jovem teria recebido os serviços de primeiros-socorros, além de atendimento emergencial pelas equipes do Corpo de Bombeiros e do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU), com acompanhamento de médicos da Marinha até o hospital, mas não resistiu.

CiabaFonte:G1

Por que os marinheiros são diferentes.

Turma de Marinheiros Echo II - EAMSC - 1986
A.E. JAMES WINNEFEL – USN
Assim como deixou claro o Marechal Montgomery, os marinheiros são
diferentes dos seus camaradas da Força Aérea e do Exército. Eles falam uma
linguagem própria, fazem perguntas diferentes, dão respostas diferentes,
suportam fainas pesadas com alegria e formam um clã especial.
Suas vidas são definidas por uma sucessão de comissões e eles formam um
intrigante amálgama de tradição.
Como podemos perceber a diferença entre os guerreiros das três forças? Por
que os marinheiros são tão diferentes?
 

Mesmo aqueles marinheiros que também são pilotos são diferentes de seus
colegas da Força Aérea. Também mesmo aqueles marinheiros que também são
soldados – e chamados de Fuzileiros Navais – são diferentes de seus
camaradas do Exército.
As respostas a estas questões têm suas raízes no ambiente no qual vivem e
lutam os marinheiros.
O soldado molda seu ambiente alterando seus contornos, explorando o
terreno, dominando-o com o poder de fogo, ou, quando tudo mais falha,
movimentando-se para outro ambiente.
O piloto é um acrobata que desafia a gravidade. O ar é um meio para a
liberdade. De sua posição vantajosa acima de seus colegas guerreiros, ele
dá grande ênfase na superioridade e no controle.
O marinheiro, por outro lado, está constantemente na presença de uma força
maior que ele mesmo. Ele sente o tempo através do balanço e do caturro de
seu navio. Uma vez no mar, não é uma questão simples voltar para a terra,
não há passeios no shopping, não existe energia de terra, não há telefone
para saber notícias, não há carteiro diariamente ou jornal para se manter
em contato com o mundo, não existe licença para aliviar as tensões de um
dia, e nem há a presença nem o conforto da família.
O piloto conquista seu ambiente, o marinheiro sobrevive nele. O soldado
molda e explora seu ambiente, o marinheiro deve se ajustar a ele.
O soldado depende de “armas combinadas”, o marinheiro precisa confiar em si
mesmo e no mundo limitado pelo seu navio. O soldado deve avançar ou
retrair, o marinheiro deve permanecer e lutar. Em tempos modernos, mesmo a
opção de se render está além do alcance dos marinheiros, ele luta e morre
com o navio – mesmo se o navio for um casco soçobrado em chamas abaixo de
seus pés.
Tais forças incutem no marinheiro uma combinação única de qualidade:
autoconfiança, respeito e atenção ao seu comandante, e um acentuado senso
de responsabilidade.
O comandante está na frente de batalha, e não nos quartéis-generais da
retaguarda; ele deve enfrentar o inimigo, pois está tão exposto como o mais
moderno marinheiro a bordo. Não existe retaguarda para um navio em combate.
Almirantes e marinheiros dividem igualmente o risco de enfrentar o fogo
inimigo ou a fúria de um temporal, pois estão, literalmente no mesmo barco.
Os espaços limitados de um navio de guerra – mesmo de um grande navio –
forçam a amizade entre seus tripulantes. Não existe lugar para se esconder.
As forças ou as fraquezas são logo descobertas e conhecidas. A capacidade
profissional do comandante está a vista à vista de todos, todo dia.
Uma atracação malfeita simplesmente não pode ser escondida dos
subordinados. Da mesma maneira, um comandante que mostra zelo pelo
profissionalismo, que tem especial atenção no trato com os subalternos, sem
no entanto deixar de corrigir as falhas que apareçam, é imediatamente
considerado um herói para todos. Um marinheiro a bordo não pode deixar de
participar das fainas, ao contrário de alguns pilotos que colocam suas
aeronaves “indisponíveis” na inspeção pré-vôo.
Um marinheiro deve estar preparado para as vicissitudes da natureza e do
inimigo, e em conseqüência ele deposita um grande crédito na prontidão e
na prudência. Ele se prepara para o improvável e até mesmo para o
impossível. Para seus pares de terra e ar, ele se parece muito conservador.
Para ele, as coisas importantes simplesmente precisam funcionar, e por isso
precisam ser simples. Ele ainda acha que os mastros são apêndices úteis –
mesmo após ter passado o tempo da Marinha a Vela – para estender seu
horizonte e como lugar para colocar seus equipamentos mais usados.
Ele aceitou o cabo de náilon, mas ainda existe um lugar especial no seu
coração para o cabo manilha. Aceitou a turbina a gás na propulsão de seus
navios, mas guarda ainda um lugar especial para o vapor. Realmente, suas
veias parecem estar cheias de vapor; no preparo do rancho, na transformação
de água salgada em água doce, para o aquecimento e, em alguns casos, para o
lançamento de aeronaves. Quase todos os navios de guerra têm vapor em seus
sistemas para o apoio à vida de bordo.
Por ser navio uma entidade completa, o marinheiro dá grande importância em
moldar suas ações de maneira independente dos outros navios e das bases.
Ele se recente quando sofre interferência de terceiros ao lhe dizerem como
conduzir duas tarefas, e está feliz quando o único navio, de horizonte a
horizonte, é o seu.
 

A presença de um navio mais antigo o impede de ter paz em sua mente, e ele
se torna o principal crítico dos erros cometidos pelo navio capitânia.
É o seu navio contra o ambiente, o inimigo, ou mesmo contra o navio irmão.
Não existe maior competição na terra do que a que ocorre entre navios de um
mesmo esquadrão, ou da mesma força-tarefa.
Lealdade ao navio e lealdade à sua força são dogmas a serem seguidos.
Um soldado certamente terá uma Associação do Batalhão para que se relembre
do passado, mas um marinheiro se lembra apenas do seu navio. Raramente
ocorre a um marinheiro formar uma Associação da FT 94 ou Associação da
Esquadra.
Um oficial sempre se lembrará de seu primeiro navio, dos nomes do timoneiro
e do vigia de seu quarto de serviço, e das situações que eles enfrentaram
no porto ou no mar.
Uma das experiências mais gratificantes para o homem do mar é recordar os “
bons tempos”, quando se encontra com antigos companheiros de bordo. Esta
experiência vivida pelos marinheiros, ao longo de suas carreiras, gera um
senso de lealdade entre as tripulações e com a Marinha que é um elo sem
nada correspondente nas outras Forças. Para o marinheiro, as entidades
organizacionais dos soldados e dos pilotos se parecem com uma “ sopa de
letras”: os números mudam, as pessoas são transferidas rapidamente e as
unidades não têm um nome ou um número.
Já o navio do marinheiro tem um nome e, o que é mais importante, geralmente
é um nome lembrando uma passagem vitoriosa da história de seu País ou o
nome de algum herói nacional.
Os marinheiros valorizam essa conexão com o passado e vêem-se tão capazes
como seus antecessores.
Mas a tradição não é simplesmente um guia para a ação, é uma forma de
lealdade à Força e uma reafirmação do lugar do marinheiro na fila dos
heróis.
Os costumes e as cerimônias navais reforçam o senso de identidade e de
continuidade.
Uma passagem de comando, o lançamento de um navio ou o cerimonial à
Bandeira Nacional são ocasiões nas quais a comunidade naval expressa a sua
confiança e seu apreço pelos homens do mar. As honras ao navio e à sua
tripulação são confirmadas na presença de amigos, parentes e colegas de
farda.
O termo “ conservador” parece ser melhor aplicado aos oficiais de Marinha
do que aos de outras forças. Um marinheiro reluta sempre em abandonar o
que, no passado, lhe serviu de maneira eficiente.
Ainda hoje os oficiais se apresentam aos chefes de departamento, e estes a
seus imediatos, antes de baixarem terra. A chegada e a saída do comandante
a bordo são cercadas de cerimoniais; içar ou arriar a bandeira substituta,
informar ao imediato ou ao oficial de serviço, o qual acompanhará
comandante até a câmara. A chegada do comandante da força ou de um
almirante a bordo é o bastante para transformar o mais pacato dos navios
num frenesi de preparativos, com atenção ao detalhe.
Essas cerimônias e tradições parecem estranhas para o soldado, para o
piloto e para o civil, mas para o marinheiro são parte da vitalidade de sua
experiência profissional; ele sabe o que se espera dele e onde estão
depositados a honra e o reconhecimento.
Mas o marinheiro também sabe premiar aqueles que sabem combinar tradição
com inovação. Ele faz um balanço entre os dois pólos: aqueles que acham
que porque é velho é que deve ser bom, e aqueles que pensam que se é novo
deve ser melhor.
Na verdade, ele confia nas coisas velhas, mas reconhece o valor do novo. O
radar, a turbina a gás, o avião, a propulsão nuclear e a comunicação por
satélite revolucionaram o mundo no qual ele vive, mas o mar ainda está lá.
Os navios são ainda danificados ou afundados pelo mar, navios ainda se
chocam em um mar sem sinais de trânsito ou vias expressas.
As mesmas características são divididas entre Marinhas.
Os marinheiros geralmente têm simpatia por seus colegas estrangeiros. Eles
enfrentam os mesmos perigos e respondem aos desafios de maneira semelhante.
Eles comungam reverências às tradições e aos costumes da mesma forma, e, em
muitos casos, até as fontes das tradições são as mesmas: tradições
cultivadas pela Marinha a Vela.
Na medida em que ingressamos na era das operações conjuntas e combinadas,
os marinheiros terão que fazer alguma concessão aos companheiros das outras
forças, porém a natureza única da profissão naval e de seu ambiente
peculiar certamente marcarão de forma indelével a forma e o conteúdo dos
planejamentos e das operações.
Os soldados e os pilotos certamente aprenderão que os aparentemente
excêntricos e tradicionais marinheiros são, na verdade, profissionais
moldados pela água salgada.
“ Onde o espírito não teme, a fronte não se curva”
FONTE: Comunidade Verde Oliva/http://www.naval.com.br/http://saladeestado.blogspot.com.br/



Natalia Poklonskaya um ano chefiando a Promotoria da Crimeia

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Em 25 de fevereiro de 2014, durante os confrontos na praça da Independência (Maidan Nezalezhnosti) em Kiev, Poklonskaya pediu a demissão do cargo que ocupava. Apontou, como motivo da sua decisão, que “tinha vergonha de viver num país em cujas ruas andam livremente neofascistas impondo as suas exigências ao chamado novo poder”.
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A seguir, Natália mudou-se imediatamente para Simferopol (Crimeia) e propôs a sua ajuda ao governo local a fim de evitar a repetição dos eventos de Kiev. Em 25 de março após a reintegração da península na Federação Russa, durante a formação das novas promotorias da República da Crimeia e da cidade de Sevastopol, o promotor-geral da Federação Russa, Yury Chaika, nomeou Natalia Poklonskaya promotora interina da República da Crimeia.
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FONTE : Sputniknews/www.revistaoperacional.com.br/http://saladeestado.blogspot.com.br/

Marinha do Brasil participa da criação da Escola de Desminagem Humanitária da Colômbia

Militares de Brasil e ColômbiaMilitares da Marinha do Brasil (MB) participam da criação da Escola de Desminagem Humanitária da Colômbia e da formação dos militares que comporão os Pelotões da Infantería de Marina.

O Capitão-de-Corveta (FN) Wagner Fernandes Dias e o Capitão-Tenente (FN) Michel Silva Camelo se apresentaram na Base de Entrenamiento de Infantería de Marina, em Coveñas. Por solicitação da Armada da República da Colômbia (ARC), os oficiais da MB farão parte do Corpo de Instrutores do Centro Internacional de Entrenamiento Anfibio (CIEAN).
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O grupo que será preparado pelos dois Fuzileiros ficará responsável por realizar a desminagem humanitária em território colombiano. Esta é a primeira vez que o CIEAN recebe estrangeiros em seu corpo de instrutores regulares. A iniciativa permitirá à ARC participar ativamente, junto do Exército e da ONG “The Halo Trust”, do Programa Presidencial de Ação Integral contra Minas Anti-Pessoal.
Por anos, a Colômbia ocupa os primeiros lugares do mundo em vítimas de minas anti-pessoais e artefatos explosivos. De 1990 até 2014, foram 11.006 vítimas, das quais, 2.205 foram fatais e 6.787 de membros da Força Pública.

terça-feira, 10 de março de 2015

7 de março é o dia da força militar mais antiga do Brasil

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Há 207 anos, desembarcava no Rio de Janeiro acompanhando e protegendo a família real portuguesa, a então chamada Brigada Real da Marinha. Esta é a origem do Corpo de Fuzileiros Navais do Brasil, a força militar mais antiga do Brasil e que faz aniversário hoje, dia 7 de março.
Subordinado a Marinha do Brasil, o Corpo de Fuzileiros Navais se traduz em uma força expedicionária especializada em operações litorâneas e de alta mobilidade, uma força de “pronta ação”.
Possui hoje cerca de 15 mil militares espalhados por todo o Brasil, tendo seu comando na Fortaleza de São José, na Ilha das Cobras, Rio de Janeiro. O CFN ocupa as mesmas instalações na Ilha das Cobras desde 1809, um ano após sua chegada ao Brasil.
A força opera apenas veículos leves e médios, todos com a mobilidade exigida para o tipo de operação a que se destina o CFN. Além de brindados SK-105, viaturas de desembarque Mowag Piranha IIIC, AAV-7A1 e M113, a força possui também uma bateria de Artilharia ASTROS II MK6, Obus rebocado L118 e M114L1, além de alguns modelos de morteiros.
Opera ainda equipamentos leves de Artilharia Anti-Aérea e VANT’s (Veículos Aéreos Não Tripulados). Seu principal armamento pessoal consiste em uma pistola Colt 1911 de calibre 45, e carabinas M16A2 de calibre 5.56. A carabina M16A2 pode, em um futuro próximo, dar lugar ao novo fuzil brasileiro IMBEL IA-2.
O CFN já representou o Brasil em operações em El Salvador, Bósnia, Honduras, Moçambique, Ruanda, Angola, Peru, Equador, Timor-Leste e Haiti, todas como força de Paz, em missões promovidas pela ONU.
O saladeestado.blogspot.parabeniza todos os Fuzileiros Navais pelo dia de hoje.
ADSUMUS
Fonte: http://portaldefesa.com/http://saladeestado.blogspot.com.br/

MILITARES PORTUGUESES REALIZAM OPERAÇÃO DE SOLIDARIEDADE NO KOSOVO

MILITARES PORTUGUESES REALIZAM OPERAÇÃO DE SOLIDARIEDADE NO KOSOVO
 O 1BIPara/FND/KFOR realizou, em 20 de fevereiro de 2015, uma operação de Cooperação Civil-Militar (CIMIC), com a comunidade Croata de Janjevo no município de Gracanica, e com a paróquia de Santo António em Pristina, no teatro de operações do Kosovo.
A Aliança Atlântica está ciente de que a interação entre as Forças Militares da Aliança e o ambiente civil onde as operações ocorrem, é crucial para o sucesso da missão.
Nesse sentido, a Força Multinacional do Kosovo (KFOR) determina que as iniciativas de CIMIC devem ser divulgadas como iniciativas Nacionais, respeintando os princípios da Neutralidade e da Imparcialidade.
A comunidade de Janjevo, no município de Gracanica, é uma comunidade Croata liderada pelo pároco Dom Mateo onde, a falta de alimentos e de medicamentos, revelam as enormes carências que afetam esta comunidade, em particular, as suas crianças.
A paróquia de Santo António, é uma instituição de caridade dirigida por Irmãs Religiosas Vicentinas, centro este situado junto à Catedral da Beata Teresa de Calcutá em Pristina. Esta instituição, de 2ª a 6ª feira confeciona alimentação para mais de 100 pobres, incluindo jovens estudantes. Dos 100 necessitados, cerca de 20 tomam diariamente a refeição no Centro, sendo que os restantes têm um familiar que diariamente levanta a alimentação.
Os militares do 1BIPara/FND/KFOR angariaram em Portugal, os donativos em roupas, brinquedos e dinheiro que foi convertido em alimentos. A esta iniciativa juntou-se também o diretor da empresa Eclipse, Mr. Richard BAYLEY, empresa inglesa que opera o serviço de catering do campo de Slim Lines, que contribuiu com alimentos de primeira necessidade. Entre alimentos, roupas e brinquedos, foram distribuídos cerca de 1000 Kg em Pristina, e 1500 Kg em Janjevo.

 (Texto e imagens editadas pelo GABCEMGFA)

 Esta operação contou com o apoio e presença do Sénior Nacional e ACOS JEC da KFOR, Coronel Artur BRÁS, o Capelão Maj Constâncio GUSMÃO, uma delegação de Oficiais, Sargentos e Praças do 1BIPara/FND/KFOR, liderada pelo 2º Comandante do 1BIPara, Major Vítor FERNANDES.

“Defender a Venezuela”. Presidente Morales convoca reunião de emergência. — Forças Armadas de Brasil, Bolívia, Cuba e Venezuela podem se opor à ação norte-americana contra Nicolás Maduro?


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Nesta segunda-feira, o presidente Barack Obama assinou uma ordem executiva declarando a Venezuela uma ameaça à segurança nacional, impondo sanções a cidadãos do país e manifestando preocupação com o tratamento dispensado a opositores. Entre eles, estão figuras-chave das Forças Armadas, a polícia, o serviço central de inteligência e a promotora que incriminou os opositores Maria Corina Machado e Antonio Ledezma.
Em nenhum momento o presidente Obama falou em invadir a Venezuela ou intervir de alguma forma. Mas, a decisão já causou reações nos espalhafatosos líderes sul americanos. Ontem o chanceler equatoriano, Ricardo Patíno, disse, supostamente em nome dos membros da Unasul, que a Venezuela seria defendida a qualquer custo.
“— Não vamos permitir intervenção estrangeira. Não vamos permitir golpes de Estado.”
Ainda no mês passado o governo dos EUA recebeu vários militares venezuelanos, entre eles está o general Rivero e vários ex-seguranças do primeiro escalão do governo. Um deles foi segurança particular de Hugo Chaves. Entre as informações passadas por eles estariam várias provas de que membros do governo de Nicolás Maduro fazem parte de um esquema para contrabando de drogas com o uso da máquina estatal venezuelana (Veja aqui).
O general Rivero disse na ONU que: “Cuba tiene a 20.000 hombres listos para el combate en Venezuela
Rivero passou a ser perseguido por Maduro depois que apresentou ao Ministério Público , fotos, gravações e vídeos nos quais se vê o General Cubano Leonardo Ramón  Andollo Valdés  supervisionando operações militares na Venezuela
As declarações dos militares que fugiram para os EUA irritaram bastante Nicolás Maduro e forneceram informações importantes para Washington.
Maduro mais uma vez disse que os EUA, em conluio com políticos na Venezuela e venezuelanos residentes nos Estados Unidos, querem “desestabilizar” seu país e que estes preparam um golpe de estado contra seu governo.
Maduro na semana passada pediu a Obama que lhe entregue os “conspiradores”.
Se o senhor quer realmente fazer um gesto positivo com a América Latina e o Caribe antes da Cúpula (das Américas), no Panamá, me entregue os golpistas que estão nos EUA“, exigiu Maduro ao presidente americano.
Há poucos dias O secretário-geral da Unasul, Ernesto Samper, disse, depois de se encontrar com o presidente Nicolás Maduro, que a entidade não aceitará ações desestabilizadoras da democracia.
Observem que Samper usa o mesmo linguajar de Maduro quando se refere aos EUA. “ações desestabilizadoras da democracia”. Sabemos que a na Venezuela atualmente não existe democracia.
Ainda ontem, o presidente da Assembléia Nacional Venezuelana, Diosdado Cabello, citado como líder de um cartel de tráfico de drogas, por militares que desertaram para os EUA, afirmou que os EUA pretendem atacar militarmente a Venezuela.
Cabello também deu sinais de que daqui pra frente a escassez de alimentos e outros itens de necessidade básica, que vem aumentando ao longo dos últimos meses, deverá ser jogada na conta de alguma interferência norte-americana.
“— Rechaçamos as intenções do imperialismo americano, e o que vem pela frente são ataques militares contra nosso território. Essas resoluções são usadas pelo imperialismo cada vez que um povo está prestes a ser atacado. Que armas temos para ameaçar os Estados Unidos? A dignidade. Esse é o sentimento das cúpulas imperiais que querem colocar suas garras sobre nosso país, e principalmente sobre nisso petróleo — afirmou Cabello, destacando que os Estados Unidos não têm envergadura moral para alegar que na Venezuela os direitos humanos são violados. — A maior potência do planeta afirma que nós, um país pequenino, somos uma ameaça a eles.”
Na verdade em nenhum momento os EUA falaram em invadir a Venezuela.
Autoridades venezuelanas do passado e do presente que violam os direitos humanos de cidadãos venezuelanos e se envolvem em atos de corrupção não são bem-vindos aqui, e agora nós temos as ferramentas para bloquear seus bens e seu uso dos sistemas financeiros dos EUA“. Foi o que disse o porta-voz da Casa Branca.
O governo chinês, que mantém um amplo comércio com a Venezuela, também se manifestou ontem. A mensagem veiculada foi que tem o desejo que:
Venezuela e Washington alcancem um entendimento amistoso. Isso é algo que interessa a todos os países e povos e seria benéfico para a paz e estabilidade da América Latina.”
Sabe-se que está em estagio avançado de planejamento a criação da Escola Sul-Americana de Defesa. O que, para alguns, seria um dos primeiros passos para a criação de uma força armada comum aos países membros da UNASUL. O estabelecimento da “cidadania sul-americana” também fortaleceria esse plano. Contudo, essa idéia comunista de aos poucos destruir o sentimento de patriotismo, de vínculo com o Brasil, tornando-nos cidadãos da América do Sul, é rejeitada por grande parte dos brasileiros, e entre estes, destaca-se os membros das forças armadas.
Os militares brasileiros, oficiais e praças, ao contrário de seus congêneres venezuelanos, bolivianos etc. Ainda que se mantenham disciplinados e já coexistam com governos de esquerda a pelo menos doze anos, não se curvaram à doutrinação esquerdista. E isso, e quase só isso, tem sido sim o grande obstáculo a implementação de ações que já estão em curso em vários países ao nosso redor.
Aos ouvidos de muitos brasileiros, a UNASUL e seus planos de acabar com fronteiras e vínculos nacionais soa como iminente criação de uma espécie de nova URSS. Sigla que, aliás, lhe serviria muito bem, já que abrevia perfeitamente União das Repúblicas Socialistas do Sul.
Ainda que frequentemente nossas escolas e centros de instrução recebam militares estrangeiros, incluindo aí os venezuelanos, não há, pelo menos por enquanto, nenhuma possibilidade concreta de que as forças armadas brasileiras possam combater ao lado de venezuelanos para reprimir a “invasão” norte-americana, que só existe na confusa mente de Nicolás Maduro e outros membros de sua quadrilha populista.
Se os EUA fossem realizar qualquer ação militar na Venezuela isso, obviamente, seria feito por mar. Nesse caso, os militares brasileiros, mesmo que quisessem, não teriam qualquer possibilidade de interceptar ataques norte-americanos. Nossos armamentos são exclusivamente para dissuasão e defesa de nosso território e jamais conseguiríamos atingir a esquadra americana com nossos mísseis de pequeno alcance.
Revista Verde e Amarelo.
Fontehttp://www.revistaverdeeamarelo.com/http://saladeestado.blogspot.com.br/