O PENSAMENTO DO CLUBE MILITAR
A morte do cabo do Exército Michel Augusto Mikami, emboscado quando participava de urna patrulha na Maré, além do drama que constitui, não traz surpresa alguma.
É urna tragédia anunciada desde que atiraram nossos soldados no inferno em que se transformaram as favelas do Rio de Janeiro, onde predomina um ambiente de verdadeira guerra civil, sem que lhes seja concedida a oportunidade de reagir à altura, lançando mão do poder de fogo e regras de engajamento adequados para enfrentar os meliantes fortemente armados e dispostos a tudo.
Desta feita, diante do engessamento das tropas e de seus comandos, a ousadia dos bandidos chegou ao ponto de atacarem a tiros um veículo blindado fazendo-o inoperante sem que houvesse reação eficaz.
Voltamos assim a repetir o que tantos já tentaram ensinar aos que detém hoje o poder de empregar tropas do Exército em operações de polícia: elas devem ser sempre a 'Ultima rabo".
O Exército, quando chamado a atuar em situações como as que enfrentamos no Rio de Janeiro deve chegar para decidir, e vencer. Em outras palavras, entra para resolver, do contrário se desmoraliza. Se não querem assim, que tratem de reequipar adequadamente os órgãos policiais existentes para o combate ao crime.
Rio de Janeiro, 01 Dezembro 2014
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