Agência Brasil
Devastado por um terremoto no dia 12 de janeiro de 2010, o Haiti ainda
está à espera da reconstrução. Uma equipe de reportagem da Empresa
Brasil de Comunicação voltou ao país para verificar como vive a
população. Cinco anos depois, ainda há ruínas por diversas cidades.
A Missão das Nações Unidas para a Estabilização do Haiti (Minustah),
comandada pelo Brasil, atua não só no restabelecimento da paz, mas
sobretudo em ações humanitárias. As tropas trabalham, por exemplo, na
perfuração de poços artesianos na tentativa de amenizar um dos
principais problemas do Haiti: a falta d'água.
A situação crítica em que está o país "sem coleta de lixo, com esgoto a
céu aberto e fome" dói nos soldados brasileiros, como o sargento
Prudêncio, que cozinha para as tropas. Ele vive o dilema de ter fartura
de alimentos e de ingredientes para preparar a comida dos soldados e
atuar num país onde o povo não tem o que comer.
A ajuda humanitária é feita também por freis franciscanos brasileiros,
na Casa de Francisco. Lá, a população haitiana tem acesso a cursos
profissionalizantes, serviços de saúde, alimentação e ensino infantil.
Para tentar retomar o desenvolvimento econômico, o país aposta no
turismo. No litoral, as belas praias atraem famílias de estrangeiros e
haitianos. Hotéis de luxo foram construídos na tentativa de incentivar a
economia local.
Na busca por melhor condição de vida, muitos haitianos deixam o país em
direção ao Brasil. A chegada deles segue um roteiro. Primeiramente,
atravessam as fronteiras com a Bolívia e o Peru e chegam ao Acre. Lá
obtêm os primeiros documentos e são encaminhados ao mercado de trabalho,
em São Paulo e Chapecó, em Santa Catariana. Na capital paulista,
imigrantes haitianos usam o rap para abrandar a saudade. Em Chapecó,
eles mantêm vivo o sonho do recomeço.
elEconomista/montedo.com/http://saladeestado.blogspot.com.br/
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