Há duas opções: 3ª Guerra Mundial
ou guerra contra o ISLÃ. É o que diz Coronel do Exército,
Ex-Superintendente regional da ABIN.
Uma Paz impossível
Se escaparmos de uma III Guerra, entre
os EUA/OTAN contra a Rússia/China, não conseguiremos evitar uma outra,
pois a agressão do Islã – a jihad – contra o cristianismo já começou. O atentado de Paris, apesar de envolver outras jogadas, é uma manifestação do que virá.
Nas regiões ocupadas pelo Estado
Islâmico, os cristãos são crucificados, degolados ou fuzilados, num
exemplo de “limpeza religiosa” e isto está se espalhando. No
Afeganistão, na Indonésia, nos Emirados etc, os convertidos ao
cristianismo são mortos e até em Gaza, igrejas cristãs têm sido
profanadas. Agora a Arábia Saudita decreta a pena de morte para
quem carregar uma Bíblia. Nem adiantará não ser cristão. Quem não for
muçulmano não será poupado. Se for judeu será ainda pior.
A vantagem em força da Cristandade dá a
impressão de garantir a vitória, mas não é bem assim; no Ocidente os
casais quase não querem filhos, no Islã chegam a ter dez filhos por
mulher. Em poucas décadas haverá mais árabes muçulmanos na Europa do que
europeus, e isto sem falar que eles acreditam no que fazem e estão
dispostos a se sacrificar por suas crenças, enquanto os ( poucos) jovens
do Ocidente, muitos dele efeminados, dissolvem-se nas drogas e no
hedonismo. Isto quer dizer que estaremos perdidos? Somente se
desistirmos de lutar. Uma correta Guerra Psicológica deveria incentivar o
orgulho da própria cultura e da própria religião em lugar da formula
gay de ridicularizar o inimigo, deixando-o cada vez mais furioso
aumentando-lhe a vontade de lutar. Pode-se até recriar o espírito das
Cruzadas, mas fanáticos não se vencem com charges e piadinhas e sim com
armas e soldados e acima de tudo com inteligência.
Só uma pergunta: Por que só olhar para
Paris? Por que não há protestos pelos milhares de vítimas na Nigéria, na
Indonésia, na Arábia, Liberia, Serra Leoa? Será porque no Oriente Médio
e na África as vítimas são cristãs? (em Paris nem eram)
Despertemos: O que impediu o Ocidente
de se tornar um califado islâmico foram as vitórias militares na batalha
de Poitiers em 732 por Charles Martel,na Batalha de Viena em 1683, e na
decisiva Batalha de Lepanto em 1570 no Mar Mediterrâneo quando o
Império Turco Otomano foi finalmente barrado e pôs um fim definitivo á
expansão islâmica.)
A Disciplina Militar Prestante
Talvez, entre nós como herança
positivista, muitos militares ainda pensem que a disciplina é um fim em
si mesma, mas não é. A Disciplina é um excelente meio de conjugar
esforços, mas passa a ser prejudicial quando é usada pelo chefe para
tolher as iniciativas ou quando usada pelos subordinados apenas para
evitar responsabilidades, ou seja, para encobrir a covardia.
Consta da literatura militar que
Frederico II da Prússia, recriminando a falta de iniciativa de certo
comandante de batalhão, ao ouvir a justificativa de que apenas cumpria
ordens teria declarado: “O Rei não faria do senhor um oficial se
imaginasse que não saberia quando descumprir ordens”. Consta que existe
uma referência a esta frase numa parede da Academia Militar alemã. O
fato é que aquele exército difundiu o conceito de missão pela
finalidade, em que se diz o efeito a conseguir e não o modo de fazer,
usado atualmente por todos exércitos que combatem.
Qual teria sido a missão a que o Gen
Enzo se impôs? Teria sido equipar o Exército, como um Moltke
verde-amarelo? Como engenheiro conhece o valor do equipamento certo para
a vitória, mas quantos sapos teve que engolir para cumprir sua missão!
Já afirmava Clausewitz que, sob certas
circunstâncias, a consciência de um oficial ou sua avaliação política
falavam mais alto do que um juramento de obediência.
Agora temos um novo Comandante – o Gen. Vilas Boas, cuja coragem
física já foi comprovada na selva. Profundo conhecedor dos problemas
nacionais e principalmente das ameaças que pairam sobre a Amazônia.
Sabemos que ele terá como farol a defesa da integridade territorial e da
unidade nacional. Também temos confiança que se portará com dignidade
em face de um Ministro decididamente inadequado, que já demonstrou sua
aversão aos que consideramos heróis e seu apreço aos que combatemos com
armas nas mãos.A nova Equipe Ministerial
Todos sabem que quatro dezenas de
ministérios é uma incoerência administrativa e que se destina a
contentar os aliados e a dar emprego aos correligionários e que haveria
pouca esperança que a Presidente nomeasse técnicos ou pelo menos gente
honesta e capaz, ainda que partidários. Dentro desse esquema surpreendeu
a nomeação de três pessoas sérias, dedicadas e competentes: A Senadora
Kátia Abreu para a Pasta da Agricultura, Carlos Gabas para a Previdência
e Aldo Rebelo para a Ciência,Tecnologia e Inovação. As nomeações de
Aldo e Katia provocaram uma virulenta reação do aparato
ambientalista-indigenista internacional no Brasil e no exterior. Dos EUA
os organizadores do ambientalismo no Brasil dispararam impropérios. No
Brasil unem-se PT e oposição a reclamar das medidas de Gabas.
Quem pensar sem paixões partidárias
sentirá que com Katia haverá grande desenvolvimento da agricultura, com
Gabas serão corrigidas as distorções e as mamatas da Previdência e com
Aldo será incentivada a pesquisa nacional e não a compra de caixas
pretas ultrapassadas como acontece até hoje.
Paradoxalmente estes recebem fortes
críticas na Mídia enquanto os demais, colocados apenas por questões
políticas, alguns ainda alvo de investigações, são poupados quer pela
oposição quer pelos aliados do Governo. Mais surpreendente ainda foi a
escolha do Ministro da Defesa, mas por motivos contrários.
O Ministério da Defesa –
A unidade de comando é essencial para
uma força conjunta. Juntar as três Forças num Ministério seria uma boa
medida, mas no nosso caso nasceu apenas para afastar os militares das
decisões nacionais e para quebrar qualquer influência que ainda
tivessem. FHC ainda cortou-lhe as verbas para armamento, munição,
uniformes e até comida e colocou como Ministro um político desempregado
altamente suspeito de envolvimento com o crime organizado. Esse Ministro
levou como lugar tenente uma mulher íntima dele que dava ordens aos
Generais e que veio a ser a causa ou o pretexto de sua queda ao ser
divulgado que era uma funcionária fantasma de uma prefeitura. Dos
demais, da era FHC até hoje, o mínimo que se pode dizer é que foram
todos incompetentes, mas não haviam ainda substituído o nome de um dos
nossos heróis pelo nome do terrorista Marighela como Wagner o fez em uma
escola pública.
Eventualmente um civil sem experiência
militar pode dar certo nesse posto, mas nem nos EUA (que levam ao
extremo a supremacia do poder civil) isto costuma ser praticado. Nós já
tivemos uma experiência bem sucedida com Calogeras e outras lamentáveis
desde o primeiro deles – o suspeito de ligação com crime organizado, mas
talvez o de agora venha a ser o pior
Wagner já entra sob suspeita de ser
nosso inimigo, agravado por uma série de escândalos mal ou mesmo não
esclarecidos e temos ainda o dissabor da nomeação para o cargo de
Secretaria-Geral da Defesa (02 do Ministério) de Eva Chiavon, uma
enfermeira, obstetra que ocupa há muito tempo cargos comissionados por
indicação partidária. Repete-se, em quadro pior, a situação de Elcio
Alvares e Solange Resende.
Em nossa opinião estão presentes as
condições para um choque, que não seria bom para ninguém. Na melhor
hipótese o Alto Comando reunido levaria as preocupações à Presidente
“pedindo” que colocasse de Ministro um Oficial General ou ao menos
alguém aceitável. Outra hipótese (mais suave) seria fazer a mesma
reivindicação para o novo Ministro, agora em relação à “02”.
Na ausência dessas ou outras iniciativas o choque provavelmente será questão de tempo.
Aguardemos.Nossa Guerra
Um grande complô foi armado para abalar
as economias hostis aos EUA que dependam do petróleo e o nosso País
acredita ser apenas um teatro marginal nessa campanha. Entretanto, na
medida em que se confirmam nossas reservas vamos entrando na lista dos
alvos. Desmoralizar a empresa é o primeiro passo e adquirir seu controle
é o segundo. Desta forma persiste o assédio para que se desnacionalize a
única grande empresa pública e privada sob controle nacional que ainda
resta. Mais petróleo encontrado na Bacia de Alagoas, os sucessivos
recordes na produção e as novas descobertas de reservas ajudam a
explicar porque a Petrobrás é alvo da espionagem e das campanhas
difamatórias, infelizmente verdadeiras e maquiavelicamente aproveitadas.
É necessário impedir a desnacionalização da nossa principal empresa
apesar das mazelas existentes. Na verdade a baixa das ações da Petrobras
é a oportunidade de recomprar as ações (mesmo que se tenha que imprimir
“$”) – A Rússia ganhou 20 bilhões de dólares em dez dias com a recompra
de refinarias privatizadas.
Enquanto nos absorvemos em assuntos
partidários as ONGs indigenistas provocam nova tentativa contra Belo
Monte e consolidam a independência da área Ianomami. Quando o Governo
criará coragem e nos livrará dessas pestes?
Percebe-se que no mundo o avanço
incubado do comunismo no ambientalismo cuja finalidade é derrubar o
capitalismo privado no Ocidente. No nosso País o ambientalismo procura
impedir o progresso e perpetuar a miséria. Será este o plano comunista?
Guerra Psicológica – Nos últimos meses,
têm sido continuamente veiculadas opiniões de analistas afirmando que o
País seria um dos que menos crescem no mundo. Certamente, existem
problemas reais e a situação econômica em 2014 não é mesmo das melhores,
mas não suficiente para justificar aquelas afirmações porque, se nos
últimos anos o Brasil tem de fato crescido abaixo da média dos
emergentes, progrediu em ritmo similar ao da média global e acima da
média dos países desenvolvidos. Se oculta que, das 10 maiores economias
do mundo, entre as quais a brasileira, apenas a Índia e a China têm
crescido significativamente mais que ela.
É bom não acreditar em tudo sem se informar. O real perigo para a economia é a desnacionalização.Sem noção
Quem que defende o aborto, mas considera a palmada um crime hediondo.
Quem fica indignado só com os milhões da corrupção e ignora os bilhões da desnacionalização.
Quem lamenta a morte de um traficante, mas não se importa se morre um policial.
Quem finge não ter preconceitos mas procura induzir crianças para a homossexualidade (com cartilhas e outros meios)
Quem ainda acredita no Mercosul e na Unasul depois da rendição à China da Argentina e da Venezuela
Quem passa a odiar seu País quando a maioria não vota em seu candidato.
Quem, levado pela propaganda, anda pensa que o regime militar matou mais que os bandidos
Pior ainda, quem acredita que os mortos pelo regime militar eram todos inocentes combatentes pela democracia e nunca terroristas a serviço do estrangeiro
Observação final
Países (população, território e soberania) não tem amigos, têm interesses e necessariamente uma força militar que dê sustentação aos objetivos nacionais, pelo menos o de manter a própria integridade territorial.
Depois da democratização
A democratização com a queda do Governo absolutista e autocrático foi recebida com euforia e grande otimismo, mas logo, logo as coisas se deterioraram: o regime democrático foi utilizado para desencadear a deterioração dos costumes que rapidamente transformou a República num asilo onde imperava a psicose, tanto individual quanto institucional. As crenças religiosas entraram em declínio com o incremento das práticas ocultistas e a conseqüente amoralidade imperando soberana. As classes abastadas perderam totalmente os controles e se corromperam. Desejos, atitudes e comportamentos aberrantes, há muito reprimidos, vieram à tona e não havia nenhum limite para a satisfação hedonista. Por sua vez, o povo, já sofrido pelas perdas e mutilações de familiares pelo pagamento extorsivo das indenizações perdeu o referencial das classes que deveriam dar o exemplo de austeridade necessária para a reconstrução do país, pois a corrupção tornou-se a norma no mundo dos negócios e da política. Os políticos se candidatavam muito mais para obter lucros pessoais e poder de influência do que para servir à Nação. Com o poder de decisão nas mãos e a perda dos sentimentos morais, da retidão e da honra, faziam leis em proveito próprio e o povo que se esfalfasse de trabalhar para pagar extorsivos impostos enquanto os ricos se divertiam e pagavam aos políticos para obter vantagens.
Este relado não é do Brasil; é da Alemanha após a Grande Guerra, mas atenção: causas semelhantes costumam ter efeitos semelhantes
Que Deus guarde a todos nós
Gelio Fregapani.
O autor: Coordenou a maior expedição cientifica Brasileira na Amazônia, atuou na Serra Pelada e observou a situação da exploração da madeira e do meio ambiente. É considerado como mentor da Doutrina Brasileira de Guerra na Selva. Foi o coordenador do Grupo de Trabalho da Amazônia, que reunia os especialistas no assunto das Forças Armadas, Policia Federal, EMBRAPA e outros órgãos de Sistema Brasileiro de Inteligência. Como Superintendente da Agencia Estadual de Roraima, da ABIN, teve um observatório privilegiado do problema da Raposa Serra do Sol.
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