Estrangeiros até 30 anos podem se alistar desde que falem russo e não tenham antecedentes criminais Foto: TASS
A medida vai permitir que dezenas de
jovens das ex-repúblicas soviéticas da Ásia Central e de outras regiões,
que hoje se mudam para a Rússia como trabalhadores imigrantes, se
inscrevam como soldados – o que provavelmente garantirá salários mais
elevados e outros benefícios militares.
A Rússia tem bases militares no
Tadjiquistão e na Armênia, e unidades nas regiões separatistas da
Transnístria, na Moldávia, bem como na Abecásia e na Ossétia do Sul.
O decreto também permite que os
estrangeiros se alistem no serviço nacional de combate a incêndios ou
nas tropas do Ministério do Interior – força interna com o objetivo de
garantir a ordem e combater insurgências.
O país vem se esforçando para aumentar o
número de soldados profissionais no serviço militar como parte de um
amplo programa de modernização e rearmamento militar.
O ministro da Defesa, Serguêi Choigu,
disse anteriormente que, até 2022, metade das Forças Armadas russas – o
equivalente a 500 mil soldados – será composta por contratados.
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