Do G1 AP
Macapá (AP) - O 34º Batalhão de Infantaria de Selva (34º BIS), no
Amapá, instaurou inquérito para apurar publicações no Facebook, que
mostram num suposto bate papo no WhatsApp, um soldado do Exército
Brasileiro ironizando a morte de um sargento da Polícia Militar (PM),
ocorrida no sábado (13), em Santana, a 17 quilômetros de Macapá. O caso
tomou repercussão após a postagem ser compartilhada na rede social. O G1
entrou em contato com o número de telefone usado nas mensagens, mas as
ligações não foram atendidas.
A Divisão de Comunicação do 34º BIS não revelou detalhes das
investigações. Mas informou que uma nota de esclarecimento será
publicada pelo comando do Exército Brasileiro no Amapá. A corporação
adiantou que o soldado continua exercendo as funções no batalhão e que
uma possível punição será decretada somente após a conclusão do
inquérito administrativo.
O soldado teria publicado as mensagens em um grupo da rede social
WhatsApp. Em uma delas, o militar teria escrito “quem manda os pm ser
fulero (sic)”, expressão regional usada para indicar algo ruim ou de má
qualidade. “Cadê que matam os do exército”, teria completado o soldado,
em outra mensagem.
A imagem da conversa no grupo da rede social foi publicada no Facebook. O
caso gerou revolta entre usuários da rede, que criticaram a postura do
soldado do Exército Brasileiro. “Moleque sem noção, soldadinho infantil.
Com seis meses, sei lá, vão dar baixa nele e vai voltar para a
sociedade”, publicou um internauta.
“Só respeite o sargento que sempre defendeu a sociedade e morreu por ser
policial militar. Você não sabe ainda o que é uma dor de perder um ente
querido. A minha educação e formação não me deixam escrever aqui umas
palavras pra você”, criticou um policial militar no Facebook.
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Soldado foi criticado nas redes sociais (Foto: Reprodução/Facebook) |
A suposta ironia do soldado do Exército Brasileiro teria sido sobre a
morte do sargento Wanderley do Socorro, assassinado no sábado (13) com
um tiro na cabeça. O caso aconteceu em um bar na área portuária de
Santana. Investigações iniciais da Polícia Civil apontam que o crime
tenha sido encomendado. Um dos três suspeitos do assassinato foi preso
no mesmo dia.
G1/montedo.com
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