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segunda-feira, 8 de dezembro de 2014

Marinha deve abrir inquérito para investigar explosão em balsa no AM


O Comando do 9º Distrito Naval informou que a Marinha do Brasil deve abrir Inquérito Administrativo sobre Fatos da Navegação (IAFN) para investigar a explosão em uma balsa no Rio Negro, em Manaus, na manhã desta quinta-feira (27). De acordo com o Corpo de Bombeiros, o acidente deixou sete pessoas feridas. Três vítimas foram atendidas no Hospital e Pronto-Socorro 28 de Agosto. Um dos feridos está em está em estado gravíssimo, segundo a unidade de saúde. Um outro paciente recebeu alta no início da tarde.

A balsa explodiu por volta das 9h30 em frente à Ponta do Marapatá, no Distrito Industrial 1. Equipes do Corpo de Bombeiros e do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) prestar socorro às vítimas do acidente.

Segundo a Marinha, três lanchas, o Navio-Patrulha Fluvial (NPaFlu) "Amapá" e cerca de 30 militares combateram o incêndio após a explosão. A corporação explicou que a explosão ocorreu durante transferência de combustível entre as balsas "Concórdia Manaus" e "São José I".

A Marinha infirmou que inspetores navais do Grupo de Vistoria e Inspeção da Capitania Fluvial da Amazônia Ocidental passavam pelo local no momento do acidente e iniciaram os primeiros procedimentos. "O incêndio foi combatido com a chegada do Grupo de Socorro Externo do NPaFlu "Amapá", subordinado ao Comando da Flotilha do Amazonas", disse a corporação, em nota.

Ainda segundo a Marinha, militares permanecem no local dando o apoio para o resfriamento das balsas. "Um Inquérito Administrativo sobre Fatos da Navegação (IAFN) será aberto, visando apurar as causas e as responsabilidades pelo acidente", afirmou a instituição.

Vítimas
Uma das vítimas da explosão está em estado gravíssimo, segundo o Hospital 28 de Agosto, para onde o homem, de 36 anos, foi levado. Segundo a assessoria da unidade de saúde, o homem teve 70% do corpo queimado. Ele tem queimaduras de 3º grau na face, região do tórax, abdômen e membros superiores. Por volta das 12h15, o paciente permanecia no centro cirúrgico da unidade.

Uma outra vítima, de 32 anos, teve trauma no joelho e perna esquerda. Um terceiro ferido atendido no Hospital 28 de Agosto tem 33 anos. O homem também teve traumas nos tornozelos e pés. Ainda segundo a assessoria de comunicação, os traumas foram causados porque os dois homens foram arremessados durante a explosão. O estado de saúde deles é considerado estável. Há previsão de alta para as próximas horas.

Explosão
Após a explosão, equipes do Samu e Corpo de Bombeiros foram enviadas ao local do acidente. A assessoria de comunicação do Samu informou que os socorristas atenderam os feridos na Base Sul da corporação.

Por telefone, a assessoria da Petrobras no Amazonas afirmou que a embarcação não pertence à companhia.

Tremor forte
Testemunhas disseram ao G1 que ouviram um forte barulho, seguido de um tremor no momento da explosão. "A porta de vidro tremeu e as cadeiras balançaram", relatou a advogada Isabella Santos, 26 anos, que reside no bairro São Lázaro. A mãe da advogada acreditava ser um terremoto. "Pensei: meu Deus, nossa casa vai cair!", disse a dona de casa Rosângela Medeiros da Silva, de 48 anos.

Segundo uma auxiliar administrativo, de 31 anos, que trabalha em uma indústria situada nas proximidades do local da explosão, os funcionários da empresa tiveram a impressão de que algo havia caído no teto. "Pensei que o telhado fosse cair", relatou.

O marinheiro fluvial Antônio Gomes, de 49 anos, contou que estava às margens de um braço do Rio Negro quando ouviu a explosão. "Vi a fumaça saindo das proximidades da Ilha de Marapatá. O impacto parecia um terremoto", disse.

Equipes do Samu e do Corpo de Bombeiros foram enviadas ao local da explosão. Um navio de pequeno porte usou jatos de água para controlar as chamas. A assessoria de comunicação do Comando do 9º Distrito Naval informou que a Marinha do Brasil deu apoio às ações de combate ao incêndio.

Por telefone, a assessoria da Petrobras no Amazonas afirmou que a embarcação não pertence à companhia.

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