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domingo, 7 de dezembro de 2014

Manifestantes pró-Ditadura e pró-Aécio começam concentração na Paulista

Forte aparato policial acompanha movimentação no vão livre do Museu de Arte de São Paulo (MASP)

Manifestantes estão voltando às ruas das principais capitais do País neste sábado (6) para protestar contra as denúncias de corrupção no governo Dilma Rousseff (PT).
Futura Press/Vilmar Bannach
Manifeestantes pró-ditadura e pró-Aécio dividem vão do MASP na Avenida Paulista
O ato, convocado pelas redes sociais, dessa vez contou com a participação engajada de lideranças tucanas como o senador e candidato derrotado ao Planalto, Aécio Neves, seu vice na chapa, senador Aloysio Nunes Ferreira e o ex-governador paulista e senador eleito pelo estado em 2014, José

Cartaz cobra: impugnação da candidatura ou intervenção. Foto: Paulo Pinto/ Fotos Públicas

Manifestação contra o governo Dilma leva milhares de pessoas à Avenida Paulista

Em Porto Alegre, manifestantes também foram às ruas num protesto anticorrupção

 

Atualizada em 07/12/2014 | 11h2306/12/2014 | 17h41
Manifestação contra o governo Dilma leva milhares de pessoas à Avenida Paulista MIGUEL SCHINCARIOL/AFP
Foto: MIGUEL SCHINCARIOL / AFP
A manifestação organizada por movimentos contrários ao governo Dilma Rousseff reuniu milhares de pessoas na Avenida Paulista neste sábado. Porto Alegre também teve protesto semelhante contra o governo petista.
Uma das frentes que articularam o protesto paulista é o Vem pra Rua, que surgiu em junho deste ano. Rogério Chequer, organizador do movimento, o ato deste sábado foi contra a corrupção e a falta de ética dos políticos.
— Somos contrários às ações do governo Dilma, que estão ligadas à corrupção, ao aparelhamento do Estado, à interferência entre os Poderes — disse Chequer.
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Ele ainda destacou que não apoia manifestações mais radicais, presentes no protesto, como as que pedem uma intervenção militar:
— Somos totalmente contrários à intervenção militar, mas respeitamos outras manifestações. Nós defendemos a apuração total de irregularidades, punição dos condenados e um governo que tenha maior eficiência fiscal e administrativa, que não desperdiça o dinheiro do povo.
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O empresário Ronaldo Luís Ferreira, da liderança do movimento pela intervenção militar, defende que essa é a única saída para o país.
— Queremos uma intervenção para tirar todos os políticos bandidos. E, depois, ter uma nova eleição e, assim, [eleger] aqueles que forem patriotas e não precisam ganhar salário para servir ao Brasil — argumentou Ferreira.
A Agência Brasil procurou a assessoria de imprensa do Palácio do Planalto que informou que, por hora, a Presidência da República não se manifestará sobre o assunto.

Lobão participa da manifestação contra governo Dilma
Presente na manifestação contra o governo Dilma Rousseff na capital paulista, o cantor e compositor Lobão disse que vai a Brasília na próxima semana para tentar postergar a conclusão da votação do Projeto de Lei nº 36, que flexibiliza a meta fiscal.

– Vou vestir terno – ironizou.

Segundo ele, o governo Dilma precisou flexibilizar a meta de superávit para não sofrer um impeachment.

– Foi por muito pouco – disse.

Lobão destacou que é o único artista de expressão nacional a defender abertamente a oposição ao governo Dilma e posicionamentos de direita e descartou a possibilidade de ter sua imagem associada à defesa da intervenção militar.

– Sou insimonalizável – disse Lobão, em referência ao cantor Wilson Simonal, acusado de ter apoiado a ditadura.

* Agência Brasil e Estadão Conteúdo

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