Ministras
Luiza Bairros e Ideli Salvatti assinam portaria interministerial que
cria um grupo de trabalho para mapear crimes na internet Foto - Elza
Fiuza/Agência Brasil
Monitorar e mapear crimes contra os direitos humanos em redes sociais será a tarefa do grupo de trabalho lançado hoje (20NOV15) pela Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República. O objetivo, segundo a pasta, é receber e analisar denúncias sobre páginas da internet que promovem o ódio e fazem apologia à violência e à discriminação.
O grupo também será composto por membros da Secretaria de Políticas de Promoção da Igualdade Racial (Seppir), da Secretaria de Políticas para Mulheres, do Departamento de Polícia Federal, do Ministério Público Federal, da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) e do Colégio Nacional dos Defensores Públicos Gerais.
A ministra da Secretaria de Direitos Humanos, Ideli Salvatti, avaliou como assustador o crescimento dos crimes de ódio no Brasil.
Segundo ela, dados da SaferNet Brasil indicam um aumento entre 300% e
600% no registro desse tipo de violação no país entre 2013 e 2014. Para
Ideli, a legislação brasileira precisa ser revista quando se trata de
crimes cibernéticos.
“O crime virtual desemboca, infelizmente,
no crime real”, disse ela, ao citar o caso da dona de casa Fabiane
Maria de Jesus, atacada por uma multidão e morta em maio, em Guarujá
(SP), depois da publicação de um retrato falado em uma rede social de
uma mulher que realizava rituais de magia negra com crianças
sequestradas. A dona de casa foi confundida com a mulher do retrato
falado.
Em oito anos, segundo o governo, a
SaferNet Brasil recebeu e processou 3.417.208 denúncias anônimas
envolvendo 527 mil páginas na internet. As demandas foram registradas
pela população por meio de hotlines que integram a Central Nacional de Denúncias de Crimes Cibernéticos.
A ministra da SEPPIR, Luiza Bairros,
destacou que o lançamento do grupo de trabalho ocorre no Dia Nacional da
Consciência Negra. A ideia, segundo ela, não é criminalizar usuários de
redes sociais, mas fazer valer os conceitos de democracia e
desenvolvimento inclusivo.
“As desigualdades no Brasil foram muito
naturalizadas ao longo do tempo”, disse. “Queremos desenvolver um
trabalho bastante incisivo de condenação do preconceito”, completou.
O secretário executivo do Ministério da
Justiça, Marivaldo Pereira, avaliou que o grupo de trabalho deve lidar
com um tema que se torna cada vez mais presente e que demanda uma
atuação cada vez mais efetiva por parte do Estado brasileiro. Ele
lembrou que os crimes de ódio nas redes sociais, muitas vezes, causam
sofrimento, geram violência e divisão na sociedade. “Não podemos
permitir que o que a internet representa hoje para nós seja desvirtuado
de modo a causar violência, sofrimento e divisões”, ressaltou.
Além da criação do grupo de trabalho, o
governo anunciou uma parceria com a Universidade Federal do Espírito
Santo. O Laboratório de Estudos em Imagem e Cibercultura da instituição –
referência nacional em pesquisas sobre redes sociais – vai desenvolver
um aplicativo para que a Secretaria de Direitos Humanos possa acompanhar
a atuação das redes de apologia ao crime e também de redes de defesa
dos direitos humanos.
Nota DefesaNet
O Processo de reação indireta é típico da estrutura de poder montada pelos sistemas que seguem a linha Bolivariana. Usar a cobertura de motivo nobres para encobertar suas reais intenções.
Assim impões um controle da WEB com os ideologicamente alinhados: Ministério Público Federal, da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) e do Colégio Nacional dos Defensores Públicos Gerais.
Hoje o Governo Maduro aciona os manifestantes do início do ano na Venezuela com base nas Leis de Direitos Humanos.
Esta informação é passada aos nossos leitores para o devidoconhecimento e em especial a análise.
O Editor
Nota DefesaNet
O Processo de reação indireta é típico da estrutura de poder montada pelos sistemas que seguem a linha Bolivariana. Usar a cobertura de motivo nobres para encobertar suas reais intenções.
Assim impões um controle da WEB com os ideologicamente alinhados: Ministério Público Federal, da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) e do Colégio Nacional dos Defensores Públicos Gerais.
Hoje o Governo Maduro aciona os manifestantes do início do ano na Venezuela com base nas Leis de Direitos Humanos.
Esta informação é passada aos nossos leitores para o devidoconhecimento e em especial a análise.
O Editor
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