As duas principais ativistas de associações de militares do Brasil se envolvem em polêmica.
Ainda que o pagamento da tão sonhada diferença dos 28.86% não configure
reajuste de salário e seja apenas uma pequena diferença a ser creditada,
possivelmente em suaves prestações, o assunto está dando pano pra
manga. Ainda entes das eleições o tema foi bastante recorrente,
mencionado por representantes dos militares, junto com a questão da
revisão da conhecida MP2215. Muita gente dizia que era “fogo de palha”, e
somente um subterfúgio para os candidatos aparecerem na mídia. Nenhum
deles foi eleito. Mas, mesmo depois das eleições eles permaneceram
negociando, parece que o negócio rendeu frutos e ficou bastante evidente
que sua atuação não era apenas eleitoreira.
O jornal carioca – O DIA – publicou nota AQUI.
A nota foi comentada e replicada por sites que tratam de questões
relacionadas aos militares, como Montedo.com e AperoladoMamoré.net, onde
podemos ainda encontrá-la. Veja abaixo, extraído do site montedo.blogspot.com .
O jornal o DIA retirou o artigo que mencionava Kelma Costa e hoje
(09/01/2015) as 16:55 novamente o disponibilizou, desta vez com a nota
de repúdio emitida por Ivone Luzardo.
Veja a nota de O DIA
Força Militar Adendo prevê verba para começar a pagar dívida aos militares. Rio – Mofando nas gavetas da Secretaria Executiva do Ministério do Planejamento desde fevereiro de 2013, a proposta de pagamento da dívida dos 28,86% aos militares das Forças Armadas ganhou um baita empurrão no apagar das luzes do ano legislativo do Congresso Nacional. Adendo do deputado tucano reeleito Izalci Lucas Ferreira (DF) à Lei Orçamentária reserva R$ 20 milhões para o pagamento da dívida ser iniciado este ano. O adendo foi negociado pessoalmente pela presidenta da União Nacional de Familiares de Militares das Forças Armadas e Auxiliares, a esposa de sargento do Exército Kelma Costa. Com assinatura do senador Romero Juca (PMDB-RR), a verba está na Lei no Artigo 18, Letra N…
Agora, com a rubrica do Orçamento da União, pode-se pedir a complementação e iniciar a discussão do pagamento em parcelas ou alguma coisa assim”, informou Kelma Costa à coluna. “Era necessário aprovar para realmente começar as negociações. É mais um passo para conquistar o direito dos militares referente a esta dívida reconhecida pela Justiça que o governo tem com a família militar. Foi um avanço”, completou a presidenta.
A polêmica surgiu em torno da parte que diz que K.Costa foi a
“negociadora”. Ivone Luzardo repudia essa afirmativa. Ela diz que a
conquista foi fruto do trabalho de varias pessoas, entre elas estão
políticos e representantes de associações de militares:
Vejam a nota de Ivone Luzardo. Depois retornamos.
… em respeito ao trabalho realizado pela UNEMFA com o apoio e parceria das Associações de Militares de Brasília e do Rio de Janeiro, apresento a todos os meus amigos do Facebook, bem como aos militares e familiares e a quem interessar meu repúdio à entrevista da senhora Kelma Costa publicada no Jornal O Dia por não conter a verdade. O referido jornal cita que, segundo a senhora kelma Costa, “O adendo foi negociado pessoalmente pela presidenta da União Nacional de Familiares de Militares das Forças Armadas e Auxiliares, a esposa de sargento do Exército Kelma Costa.” Essa declaração da senhora Kelma Costa não é verdadeira, pois esse adendo é obra do trabalho do Deputado Izalci Lucas/PSDB/DF com o apoio da UNEMFA e parceria das Associações de Brasília e do Rio de Janeiro ao nosso trabalho. Desde 2010, quando tomamos conhecimento desse fato, empreendemos ações junto ao Ministério de Planejamento, Orçamento e Gestão onde o processo sob número 03000.004832/2009-30 encontrava-se engavetado.
Publico este Ato de Repúdio para honrar o trabalho sério de pessoas comprometidas com a causa, que voluntariamente abraçamos, cujo único interesse é a busca dos resultados para garantir uma melhor qualidade de vida aos familiares de militares promovendo dessa forma o respeito e a valorização profissional dessa categoria tão aviltada em seus direitos. Para a senhora Kelma Costa, peço ética, retratação e respeito ao trabalho dos outros. Peço que pare de se apropriar do que não fez para ganhar fama e atingir seu objetivo pessoal. Nossa causa é coletiva e deve ser tratada como tal. Ao Jornal O Dia, peço que tome conhecimento e providências… A todos a minha gratidão por lerem esse Ato de Repúdio e, tomando conhecimento, tirarem suas conclusões finais.
Respeitosamente, Ivone Luzardo – Presidente da UNEMFA NACIONAL.
A íntegra da nota de LUZARDO esta AQUI.
Em uma das páginas frequentadas por Kelma Costa, Família Militar
Nacional – Juntos somos fortes, foi postado um vídeo em que o próprio
Deputado Izalci manda um recado para Kelma Costa, informando as boas
notícias sobre a questão dos 28,86%. Veja abaixo.
Voltamos
Toda a família militar percebeu claramente que a vitória obtida foi uma
conquista coletiva, principalmente pela luta do pessoal da reserva e
familiares de militares. Espera-se que as decisões não venham a ser
revertidas, nesse país em que tudo acontece a qualquer momento podem
surgis MPs e decretos da vida, endossados pelo legislativo, que “come
nas mãos” do executivo.
Correndo o risco de omitir alguém, percebemos ao longo das negociações
sobre a reposição dos 28,86% e MP2215/2001 a presença de muita gente que
hoje se destaca como guerreiros da causa militar. Citamos: senhor
Sargento Genivaldo, Ivone Luzardo, Mirian Stein, Kelma Costa, Izalci,
Paulo Paim, Pimenta e outros que estiveram e estão ainda presentes nos
plenários e salas de reunião do legislativo federal, engrossando o
número daqueles que lutam por melhores condições.
Como já dissemos, a diferença dos 28.86% é um direito, e deve ser pago.
Mas pouco representa de melhorias para a atual condição da família
militar. Muitos militares já ganharam na justiça e receberam. Observamos
a maior parte dos pagamentos foi na faixa de R$ 2 mil.
Robson A.D. Silva
Revista Sociedade Militar/montedo.com/http://saladeestado.blogspot.com.br/
Uma palavra?
L-A-M-E-N-T-Á-V-E-L!
Revista Sociedade Militar/montedo.com/http://saladeestado.blogspot.com.br/
Uma palavra?
L-A-M-E-N-T-Á-V-E-L!
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