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Como uma dez
maiores economias do mundo, o Brasil tem responsabilidades
internacionais e, por isso, a Marinha comanda, desde 2011, a Força
Interina das Nações Unidas no Líbano (Unifil, em inglês) lá mantendo
permanentemente uma de suas fragatas. Para isso, em 14 de novembro de
2011 a fragata União foi a primeira a ser incorporada a essa missão de
paz das Nações Unidas. O comando desta Força Naval de Paz vem sendo de
um almirante brasileiro, que exerce suas atividades a bordo da fragata.
Mas a realidade
é dura. As fragatas nacionais, com 35 anos de serviço, já mereceriam
aposentadoria, e a União, sem muito alarde, pifou. Parte de seu sistema
de propulsão parou e a fragata está inoperante. As peças sobressalentes
vão ser levadas pelo navio patrulha oceânico Apa, que, até o fim do
conserto, ficará no lugar da fragata.
O Apa é apenas a
opção que sobrou. Embora novo, comprado da inglesa BAe Systems e
incorporado em 2012 ao Grupamento de Patrulha Naval do Sudeste, se
destina apenas ao policiamento naval, não sendo capaz de substituir uma
fragata, esta dotada de mísseis, torpedos e radares de uso militar. Isso
traz à tona uma parte dos problemas da Marinha agravados pela
sistemática falta de orçamento. A opinião pública sabe da construção de
submarinos e pensa estar tudo bem, mas a realidade é outra, pois a
soberania no mar está ameaçada. Cada vez mais, o combativo pessoal dessa
Força Armada continua a ter que acreditar no velho ditado: “Deus é
brasileiro e tem um filho na Marinha”.
Fonte: www.monitormercantil.com.br
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