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sexta-feira, 20 de março de 2015

Venezuela dá novo calote de mais de R$ 5 bilhões e governo brasileiro apoia


Burrice tem limites>>>
Em 2014 a Petrobras abriu mão de cobrar US$ 20 bilhões de dólares, (Reveja Aqui). Agora, as empresas brasileiras que estão prestando serviços na Petrobras e o próprio governo brasileiro levam novo calote que já soma mais de R$ 5 bilhões de Reais. E pior, o governo Dilma passa panos quentes e ainda quer abrir as fronteiras para a 'desmonetizar' as trocas comerciais entre Brasil e Venezuela.
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TÁ NA MÍDIA - "A questão econômica (na Venezuela) é mais importante do que qualquer fator político", afirmou a presidente. "O comportamento brasileiro até hoje foi principalmente pautado por interesses econômicos." Mas quais são esses interesses exatamente?
Pontes, usinas e dívidas
As empresas brasileiras participam de diversas atividades econômicas na Venezuela, desde o setor de alimentos e bens de consumo (em um mercado com sérios problemas de escassez) até em grandes obras de infraestrutura.
A empreiteira Odebrecht, por exemplo, tem vários projetos no país vizinho, incluindo a ampliação do metrô de Caracas, uma ponte de 11,4 km sobre o lago de Maracaibo (oeste do país) e o desenvolvimento da hidrelétrica de Tocoma (leste).
E a lista de produtos brasileiros exportados à Venezuela é extensa, com destaque para carne bovina (FRIBOI?), leite, medicamentos e maquinários.
No entanto, as dificuldades dos importadores venezuelanos para obter dólares têm provocado atrasos no pagamento para os exportadores brasileiros, ao mesmo tempo em que as empresas brasileiras instaladas no país vizinho também tiveram problemas para trazer seus dividendos.
A Câmara de Comércio Venezuela-Brasil calculava, no começo do ano, que esses atrasos somavam US$ 5 bilhões. Mas um funcionário venezuelano que falou sob condição de anonimato por se tratar de um tema sensível disse à BBC Mundo que a cifra poderia ser o dobro.
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Welber Barral, ex-secretário brasileiro de Comércio Exterior e sócio da consultoria Barral M Jorge, sinalizou que os atrasos variam segundo o ramo do exportador. Segundo ele, seus clientes no setor alimentício "estão sendo pagos".
No entanto, ele indicou que os atrasos em geral e os problemas de liquidez (causados, na Venezuela, pela queda no preço internacional do petróleo) provocaram um recuo no comércio bilateral.
A situação parece preocupar o governo Dilma, que estudou debater com a Venezuela que as exportações brasileiras tenham como garantia o petróleo da estatal PDVSA ou seus derivados, para "desmonetizar" as trocas comerciais, informou o jornal Valor Econômico no fim de janeiro. Mas Barral disse à BBC Mundo que isso seria insuficiente, já que o Brasil produz o mesmo tipo de petróleo que o seu vizinho.
"O Brasil não tem o que importar" da Venezuela, disse ele.
Com o cenário econômico mais complexo também no Brasil - ante a valorização do dólar, diminuição da atividade econômica e inflação preocupante -, muitos acreditam que a última coisa que o governo brasileiro quer é mais instabilidade na Venezuela.
"Não se pode dizer que o impacto de um colapso venezuelano afetaria apenas alguns setores da economia brasileira", disse Stuenkel. "Na situação atual, com tantas notícias negativas, seria outro fator que afetaria de maneira muito negativa o quadro (atual)." (Com informações de BBC)

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