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domingo, 15 de março de 2015

Revista Isto É traz reportagens péssimas para Dilma, mas ótimas para o Brasil

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Segundo a revista, passados 100 dias do segundo mandato, Dilma Rousseff teve que se encontrar com a realidade que a campanha eleitoral escamoteou: economia desmoronando, o petrolão, Congresso em oposição (inclusive antigos aliados). E recentemente, a presidente vem lidando com a insatisfação que vem das ruas.
A revolta da população começou dia 8, no panelaço promovido durante o pronunciamento de Dilma, continuou em vaias dirigida a ela quando comparecia a eventos, avançou pelos protestos de sexta (13) e domingo (15).
Diferente dos protestos de junho de 2013, que começaram devido ao aumento das tarifas de transporte e perderam o foco devido a adesão de muitos grupos insatisfeitos, as manifestações desse início de ano aglutinam dois alvos bem definidos: Dilma e o PT. E a presidente não tem com quem dividir as responsabilidades.
Os movimentos atuais surgiram pela internet, pegando a onda da greve dos caminhoneiros e dos professores e ganharam força depois de o PT convocar um “ato em defesa da Petrobras”. A reação foi catalisada por grupos como o “Vem pra rua”, o “Movimento Brasil Livre” (MBL) e os “Legalistas”, todos com discurso anti-PT, mas o coro é engrossado também por profissionais liberais, estudantes e famílias inteiras sem filiação partidária.
Sem ter para onde ou quem apelar, o governo tem dito que a onda de manifestações é golpismo financiado pela oposição. Essa tese parece não ter sustentação e só aumenta o número de insatisfeitos: segundo levantamento da empresa Scup, após as declarações de Mercadante (se referindo a um hipotético golpismo) e a emenda de Dilma (relacionando as manifestações ao rompimento da ordem democrática), o número de postagens nas redes sociais associando “Dilma” a “impeachment” chegaram a representar 87% do tráfego digital.
Fonte:  http://www.implicante.org

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