O jornal Folha de S.Paulo iniciou
no fim da tarde da última terça-feira (4/11) um processo de demissões
de seus funcionários. Até o momento, foram realizados 13 cortes e a
publicação garante que não haverá mais.
Sem dar muitos detalhes, a Folha alegou aos funcionários que os cortes foram realizados por motivações econômicas. À IMPRENSA, Sérgio Dávila, Diretor Executivo do jornal, confirmou as demissões.
O Secretário de Redação, Vinicius Mota, informou que a contratação e saída de funcionários são rotineiras numa empresa do porte da Folha. "O jornal realiza no final deste ano desligamentos pontuais, além de um corte nas despesas de custeio, a fim de ajustar o seu orçamento ao mau desempenho das receitas publicitárias, fruto da estagnação prolongada da economia brasileira", explicou.
* Com supervisão de Vanessa Gonçalves.
Crédito:Reprodução
Jornal demitiu 15 jornalistas, mas pode cortar mais profissionais
Entre os demitidos estão os repórteres
Flávia Marreiro, ex-correspondente do jornal em Caracas, Eduardo Ohata,
de "Esportes"; Ana Krepp, de "Cotidiano"; Lívia Scatena, de
"Gastronomia"; Euclides Santos Mendes, Editor do "Painel do Leitor";
Samy Charanek, pauteiro de "Cotidiano"; Gislaine Gutierre, "Ilustrada";
e Thiago Guimarães, coordenador adjunto da Agência Folha.
O jornal também realizou mudanças na redação. O pauteiro de "Poder", Claudio Augusto, atende agora o caderno "Cotidiano".
Sem dar muitos detalhes, a Folha alegou aos funcionários que os cortes foram realizados por motivações econômicas. À IMPRENSA, Sérgio Dávila, Diretor Executivo do jornal, confirmou as demissões.
O Secretário de Redação, Vinicius Mota, informou que a contratação e saída de funcionários são rotineiras numa empresa do porte da Folha. "O jornal realiza no final deste ano desligamentos pontuais, além de um corte nas despesas de custeio, a fim de ajustar o seu orçamento ao mau desempenho das receitas publicitárias, fruto da estagnação prolongada da economia brasileira", explicou.
O Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Estado de São Paulo
(SJSP) divulgou nota para criticar a medida. A entidade informou que
deve realizar uma reunião com a empresa às 11h desta quinta-feira
(6/11).
"O Sindicato dos Jornalistas se opõe a qualquer demissão em nosso
setor, e, na reunião, expressará sua posição, em defesa dos direitos dos
jornalistas (...) Enfrentamos uma luta de fôlego: defender o mercado de
trabalho para a categoria, preservando uma atividade essencial para a
democracia: o bom jornalismo", acrescenta.
* Com supervisão de Vanessa Gonçalves.
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