A estupidez olímpica de Dilma Rousseff3
José Cruz
O “sucesso da Copa” provocou em Dilma Rousseff o desejo de usar o
megaevento Rio 2016 para dar visibilidade política ao governo. Para
isso, poderá transformar a estatal APO numa extensão do Palácio do
Planalto. Se isso se confirmar, será o segundo chute de Dilma no
traseiro dos desportistas. O primeiro foi quando nomeou um ministro
leigo em esporte, mas especialista em transporte de valores religiosos.
Em apenas uma semana tivemos três notícias de mudanças no comando da APO
(Autoridade Pública Olímpica). A mais recente coloca Edinho Silva,
tesoureiro da campanha de Dilma Rousseff, no lugar do general Fernando
Azevedo e Silva.
Assim como o ministro que não entende de esporte, mas de “gente”, a
estatal do governo encarregada dos Jogos Rio 2016 poderá ter um leigo em
olimpismo, mas especialista em dinheiro.
Segundo a Folha de S.Paulo, “Dilma quer que Edinho retome a interlocução
com os setores esportivos que a apoiaram na campanha e ficaram
insatisfeitos com a nomeação de George Hilton.”
Isto é: a presidenta fez uma burrada e, agora, a 560 dias dos Jogos
Olímpicos, quer compensar a estupidez. Para isso desfalcará a APO de um
especialista que deu rumo ao setor e, principalmente, credibilidade
internacional neste país de imagem corrupta, renovada com facilidade
espantosa. E ignora que a APO não se relaciona com atletas, pois cuida
das obras e do legado olímpico. Atletas é com o COB e confederações,
Presidenta!
UOL/montedo.com/http://saladeestado.blogspot.com.br/
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