Guerra explodiu desde o último domingo, relatos de centenas de mortes e a batalha está prestes a ser intensificado!
O líder dos separatistas pró-Rússia de Donetsk, Aleksandr Zakharchenko,
anunciou nesta sexta-feira uma ofensiva contra as forças de Kiev até os
limites administrativos da região e descartou novas iniciativas de paz
por parte dos rebeldes.
"Não haverá mais tréguas", disse Zakharchenko, assinalando que as
milícias já combatem com os soldados ucranianos em várias localidades e
que "continuarão a ofensiva até as fronteiras da região de Donetsk",
segundo as agências russas.
O líder da autoproclamada República Popular de Donetsk assegurou que as
milícias combatem hoje nas localidades de Mayorsk e Avdeyevka, e apontou
que os rebeldes da vizinha Lugansk também começaram uma ampla ofensiva
contra as forças governamentais.
Ele advertiu a Kiev que as milícias "podem avançar simultaneamente em
três direções" e adiantou que a cidade de Slaviansk, berço da sublevação
pró-russa em abril do ano passado que foi arrebatada dos rebeldes após
três meses de duros combates, é um alvo prioritário.
"A razão é a água que há ali, porque 90% de água de Donetsk não é potável", explicou Zakharchenko
Cerca de 500 soldados doExército ucraniano foram mortos nos últimos três
dias em combates com as milícias rebeldes no Leste da Ucrânia,
informaram hoje (21) separatistas pró-russos.
“Nas últimas 72 horas, foram mortos em combate mais de 500 soldados
ucranianos”, disse aos meios de comunicação russos o comandante adjunto
do estado-maior das milícias separatistas de Donetsk, Eduard Basurin.
Segundo ele, foram feitos “incessantes ataques às unidades ucranianas”.
De acordo com Basurin, a maioria dos soldados morreu na batalha pelo
controle estratégico do aeroporto de Donetsk. Ele informou que 1,5 mil
soldados ucranianos ficaram feridos e 16 foram presos, além de a milícia
pró-russa ter destruído 42 tanques e 34 blindados ucranianos.
Devido à escalada nos combates, o presidente ucraniano, Petro
Poroshenko, viu-se obrigado a abandonar hoje o Fórum Econômico de Davos,
na Suíça, onde denunciou a presença de 9 mil soldados russos no Leste
do país, que estariam ajudando os rebeldes separatistas, e revelou que 2
mil deles cruzaram a fronteira nos últimos dias.
Nenhum comentário:
Postar um comentário