Três dias antes da eleição presidencial, rádios e redes de televisão noticiaram um suposto crime cometido por uma cidadã, que estava, conforme a TV reproduziu o que tinha sido filmado pelo empresário Alexandre Accioly, praticando crime eleitoral com a distribuição de jornais apócrifos que caluniavam o candidato tucano Aécio Neves, de acordo com as publicações.
O Jornal do Brasil, na tentativa de acompanhar o fato tão divulgado em toda a imprensa no dia e na véspera das eleições, se surpreendeu com as informações dadas pela autoridade policial responsável por apurar o episódio, ocorrido na Zona Sul do Rio de Janeiro. Segundo a policial que recebeu o empresário na 14a. Delegacia Policial (Leblon) e conduziu a queixa feita por ele, nenhum registro de ocorrência foi oficializado e os envolvidos ouviram do delegado de plantão, Bruno Oliveira Reis, que o fato não era da competência da sua DP e não havia caracterização de crime comum nos relatos.
A equipe jurídica da campanha de Aécio Neves foi procurada nesta terça (28/10) para comentar o caso, mas ninguém soube informar sobre os rumos da denúncia de Accioly. Estranhamente, não deixaram prosseguir a apuração dessa denúncia, o que poderia, se fosse verdade, incriminar essa cidadã levada para a delegacia a pedido do empresário carioca.
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