Jerusalém, 29 set (EFE).- O ministro da Defesa de Israel, Moshe Ya'alon,
afirmou nesta segunda-feira que o Exército de seu país conseguiu
destruir 80% dos foguetes e morteiros do arsenal do movimento islamita
Hamas durante a ofensiva bélica lançada em Gaza.
Em uma conferência ditada na Universidade de Bar-Ilan, Ya'alon confirmou que o gabinete de segurança avaliou a possibilidade de recuperar a Faixa, mas que descartou esta opção ao acreditar que era desnecessária
Em uma conferência ditada na Universidade de Bar-Ilan, Ya'alon confirmou que o gabinete de segurança avaliou a possibilidade de recuperar a Faixa, mas que descartou esta opção ao acreditar que era desnecessária
Além disso, o ministro ressaltou que a decisão de penetrar por terra em Gaza foi adotada quando houve certeza de que não havia outra opção para acabar com os túneis escavados pelos milicianos islamitas.
"O Israel tinha a legitimidade internacional para esta operação militar em Gaza, que tinha como objetivo acabar com os lançamentos de foguetes e os túneis de ataque a Israel. A prova desse apoio é a ausência de interferências do conselho de Segurança" da ONU, argumentou.
Mais de 2,1 mil pessoas, em sua grande maioria civis palestino, perderam a vida e mais de 11 mil ficaram feridas nos 50 dias de contínuos bombardeios sobre Gaza que durou a citada ofensiva militar.
Além disso, 66 soldados israelenses, dois civis -um deles uma criança-, um beduíno e um trabalhador asiático morreram por causa do impacto de algum dos milhares de foguetes e bombas disparados pelas milícias palestinas.
Em pleno conflito, o Conselho de Direitos Humanos da ONU, reunido em Genebra, entrou em acordo sobre a formação de uma comissão de investigação perante as denúncias de que Israel descumpria as leis da guerra e cometeu crimes.
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