Hong Kong rejeita a proposta do governo central chinês de eleições
diretas que teriam apenas candidatos previamente aceitos por Pequim.
Hoje, um porta-voz do governo central, lançou uma advertência ao mundo
de que nenhum país pode interferir nos assuntos internos de Hong Kong
O aviso foi deixado depois de Democratas de Hong Kong terem imposto uma derrota a Pequim.
O governo chinês advertiu hoje que "nenhum país pode interferir" nos
assuntos de Hong Kong e acusou os partidos democráticos locais de "terem
perdido a importante oportunidade de escolher o chefe-executivo" do
território por sufrágio direto.
"Hong Kong é uma Região Administrativa Especial da China. Os assuntos de
Hong Kong recaem sob a esfera interna da China. Nenhum país pode
interferir", disse um porta-voz do ministério chinês dos Negócios
Estrangeiros, Hong Lei, ao ser questionado sobre a votação de
quinta-feira no Conselho Legislativo de Hong Kong.
O Conselho Legislativo de Hong Kong rejeitou o plano de reforma politica
defendido pelo governo central chinês para a eleição do chefe do
governo do território em 2017, e que exigia o voto favorável de dois
terços dos 70 legisladores
Com muitos deputados ausentes da sala na altura da votação, a referida
proposta obteve 28 votos contra e apenas oito a favor, num resultado
descrito pela imprensa oficial chinesa como "um dia triste".
Trata-se de uma proposta "razoável e pragmática", que reflete "uma
posição duradoura da China" acerca do "avanço da democracia" em Hong
Kong, comentou o porta-voz do MNE chinês.
FONTES:
http://www.abola.pt/mundos/ver.aspx?id=555628
http://www.dn.pt/inicio/globo/interior.aspx?content_id=4633632&page=-1
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