Coreia do Norte compara Obama a macaco
A Coreia do Norte voltou a criticar o filme americano "The Interview" ("A Entrevista"), que satiriza o líder norte-coreano, Kim Jong-un, e gira em torno de um plano fictício para matá-lo. Em comunicado divulgado neste sábado (27), o porta-voz da Comissão de Defesa Nacional critica os Estados Unidos pelo lançamento do longa neste Natal, compara Obama a um "macaco" e o acusa pela interrupção da internet no país.
“Obama é sempre imprudente em palavras e atos, como um macaco em uma floresta tropical", diz o comunicado. Para a Coreia do Norte, trata-se de um "filme desonesto e reacionário, que fere a dignidade da liderança suprema da Coreia do Norte e provoca terrorismo".
A comissão também acusa Washington de ter responsabilizado a Coreia pelos ataques virtuais à Sony sem fundamentos. A Sony havia cancelado o lançamento após sofrer ataques virtuais e ameaças de ataque aos cinemas que exibissem o longa. As ações foram reivindicadas pelo grupo "Guardiões da Paz", mas o governo dos Estados Unidos atribuiu a responsabilidade ao regime da Coreia do Norte -- versão contestada por especialistas em segurança cibernética. Apesar de negar a autoria do ataque, a Coreia classifica a ação como justa. Após a declaração, o país sofreu uma grave interrupção no seu acesso à internet.
Quando a Sony anunciou que o lançamento do filme em 63 países seria cancelado, Obama veio a público para criticar a decisão, e disse que a liberdade de expressão estava sob ameça. O filme, contudo, foi lançado em algumas salas norte-americanas no Natal, e também na internet. O documento divulgado hoje pela Coreia, inclusive, diz que Obama é o principal culpado por ter forçado a Sony a distribuir indiscriminadamente o filme.
De acordo com o porta-voz da comissão norte-coreana, os Estados Unidos começaram a perturbar o funcionamento da internet de grandes meios de comunicação da República Popular Democrática da Coreia "como crianças brincando".
Nesta sexta-feira (26), a Rússia anunciou que compreende a revolta da Coreia do Norte com o filme, e classificou a comédia de agressiva e escandalosa. "As ameaças americanas de vingança e os pedidos a outros países para condenar a Coreia do Norte nos parecem contraproducentes e perigosos e não fazem mais que elevar as tensões", disse o porta-voz da chancelaria russa, Alexander Lukachevich.
O filme foi exibido em alguns cinemas dos Estados Unidos e na internet, mas cinemas maiores decidiram não divulgar The Interview.
Em maio deste ano, a agência de notícias da Coreia do Norte já havia publicado um comunicado, em que dizia que Obama tem "a forma de um macaco". No início deste ano, o país chamou o secretário de Estado dos EUA, John Kerry, de lobo e descreveu o presidente sul-coreano Park Geun-hye como prostituta.
A Coreia do Norte voltou a criticar o filme americano "The Interview" ("A Entrevista"), que satiriza o líder norte-coreano, Kim Jong-un, e gira em torno de um plano fictício para matá-lo. Em comunicado divulgado neste sábado (27), o porta-voz da Comissão de Defesa Nacional critica os Estados Unidos pelo lançamento do longa neste Natal, compara Obama a um "macaco" e o acusa pela interrupção da internet no país.
“Obama é sempre imprudente em palavras e atos, como um macaco em uma floresta tropical", diz o comunicado. Para a Coreia do Norte, trata-se de um "filme desonesto e reacionário, que fere a dignidade da liderança suprema da Coreia do Norte e provoca terrorismo".
A comissão também acusa Washington de ter responsabilizado a Coreia pelos ataques virtuais à Sony sem fundamentos. A Sony havia cancelado o lançamento após sofrer ataques virtuais e ameaças de ataque aos cinemas que exibissem o longa. As ações foram reivindicadas pelo grupo "Guardiões da Paz", mas o governo dos Estados Unidos atribuiu a responsabilidade ao regime da Coreia do Norte -- versão contestada por especialistas em segurança cibernética. Apesar de negar a autoria do ataque, a Coreia classifica a ação como justa. Após a declaração, o país sofreu uma grave interrupção no seu acesso à internet.
Quando a Sony anunciou que o lançamento do filme em 63 países seria cancelado, Obama veio a público para criticar a decisão, e disse que a liberdade de expressão estava sob ameça. O filme, contudo, foi lançado em algumas salas norte-americanas no Natal, e também na internet. O documento divulgado hoje pela Coreia, inclusive, diz que Obama é o principal culpado por ter forçado a Sony a distribuir indiscriminadamente o filme.
De acordo com o porta-voz da comissão norte-coreana, os Estados Unidos começaram a perturbar o funcionamento da internet de grandes meios de comunicação da República Popular Democrática da Coreia "como crianças brincando".
Nesta sexta-feira (26), a Rússia anunciou que compreende a revolta da Coreia do Norte com o filme, e classificou a comédia de agressiva e escandalosa. "As ameaças americanas de vingança e os pedidos a outros países para condenar a Coreia do Norte nos parecem contraproducentes e perigosos e não fazem mais que elevar as tensões", disse o porta-voz da chancelaria russa, Alexander Lukachevich.
O filme foi exibido em alguns cinemas dos Estados Unidos e na internet, mas cinemas maiores decidiram não divulgar The Interview.
Em maio deste ano, a agência de notícias da Coreia do Norte já havia publicado um comunicado, em que dizia que Obama tem "a forma de um macaco". No início deste ano, o país chamou o secretário de Estado dos EUA, John Kerry, de lobo e descreveu o presidente sul-coreano Park Geun-hye como prostituta.
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