Hinos

segunda-feira, 29 de junho de 2015

Militares das Forças Armadas deixados DE FORA do projeto que permite representação de militares por meio de associações.

Resultado de imagem para imagens de associação de militares forças armadasMilitares das Forças Armadas deixados DE FORA do projeto que permite representação de militares por meio de associações. 


Resultado de imagem para imagens de associação de militares forças armadas
Na semana passada policiais e bombeiros de todo o país comemoraram a aprovação da PEC 443/14 pela Comissão de Constituição e Justiça da Câmara. O projeto modifica a Constituição federal de 1988, dando aos policiais militares e bombeiros a possibilidade de ser representados em negociações salariais, planos de carreira e outras questões, por associações devidamente legalizadas.
O autor da proposta, Deputado SubOficial Gonzaga, disse que: “Nos últimos 20 anos, inúmeras associações de policiais e bombeiros militares se constituíram e foram legitimadas por seus associados para exercerem sua representação perante os poderes constituídos”, disse o autor da proposta. “Contudo, se veem na maioria das vezes, alijadas pelo Estado e, em especial, pelos respectivos comandantes, dos processos de negociação”, complementou.


 

 A Constituição deve ser aperfeiçoada para sanar esta injustiça reconhecendo o papel das suas associações na sua função de representar os interesses desses trabalhadores, assim como já reconheceu de todos os demais”, defendeu Gonzaga.
Ao longo dos últimos anos os militares estaduais forçaram mesmo a barra, corajosamente foram para as ruas e exigiram seus diretos. Isso partiu em grande parte dos subalternos, categorias mais alijadas dos altos cargos e das possibilidades de nomeações políticas para cargos de assessoria e de comando. Nessa grande empreitada, os militares de vários estados, de forma natural se uniram e criaram associações, se fazendo representar pelas mesmas. Nas lutas por melhores salários e condições de trabalho muitos militares foram punidos por suas corporações. Contudo, recentemente o Congresso Nacional oficializou uma anistia ampla, que abarcou militares de vários estados.
Com a  ação do Legislativo federal, alem do benefício da anistia em si, que anula punições feitas com amparo em regulamentos militares e no próprio Código Penal Militar, o Congresso endossa a tese que diz que os regulamentos estão desatualizados e devem ser modernizados.
No Rio de janeiro e em vários estados há propostas apresentadas para a modificação dos regulamentos que regulam o quotidiano dos militares.
Fato interessante. Os regulamentos das forças auxiliares derivaram dos regulamentos das Forças Armadas, o que seria de se esperar é que a modernização partisse das instituições federais. Contudo, não é isso que está acontecendo. Os militares federais tiveram ao longo dos últimos anos maior dificuldade para se fazer representar no legislativo federal, e isso fez com que as forças auxiliares tivessem maior representatividade. Há várias propostas direcionadas para a modernização de regulamentos, jornada de trabalho e outros assuntos relacionados a policiais e bombeiros. No que diz respeito às Forças Armadas, pouca produção legislativa se percebe.
Poucos militares acreditam que oficiais generais, ou coronéis, no caso de militares estaduais, principalmente por conta das promoções “políticas” e a consequente ligação com o poder executivo, têm força para discutir questões como salário e planos de carreira. Esse é um dos motivos que faz com que acredite-se que é indispensável que associações tenham seu poder de negociação legalmente reconhecido.

Fonte: http://revistaverdeeamarelo.com


Nenhum comentário:

Postar um comentário