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quinta-feira, 10 de dezembro de 2015

Governo faz primeiro leilão de portos do país nesta quarta feira.

Governo faz primeiro leilão de portos do país nesta quarta
Leilão de áreas dos terminais de Macuco e Paquetá, no porto de Santos, deve render R$ 1 bilhão aos cofres público

Navio carregado de soja ancorado no Porto de Santos (Paulo Whitaker/Reuters)
O Brasil realizará nesta quarta-feira o primeiro leilão de concessões de portos da história, com o qual espera arrecadar 1 bilhão de reais. O processo de concessão começará com um leilão na sede da Bovespa de três áreas e infraestruturas no porto de Santos, o maior da América do Sul. Estas três áreas compõem a primeira fase do denominado "Bloco 1" e fazem parte de um pacote total de 93 concessões que o Executivo deve licitar para empresas privadas.

As ofertas que serão leiloadas se referem a duas áreas destinadas ao transporte de papel e celulose nos bairros de Paquetá e Macuco, e uma terceira para granéis sólidos de origem vegetal na também região santista de Ponta da Praia.

A empresa vencedora do leilão de Paquetá ficará responsável por com uma área de 22.500 metros quadrados aproximadamente e deverá disponibilizar novas instalações de armazenamento, assim como equipamentos de transporte e de baldeio de cargas para vagões ferroviários.

As mesmas condições serão aplicadas à arrendatária de Macuco, que abrange 33.000 metros quadrados e que, como Paquetá, disporá de um prazo de quatro anos para cumprir com essas obrigações. Ambas companhias se comprometerão a garantir um movimento mínimo anual de 1,6 bilhão de toneladas a partir do quinto ano.

Em relação à área de Ponta da Praia, de 46.800 metros quadrados, a companhia ganhadora deverá certificar um movimento anual de 3,9 milhões de toneladas a partir do terceiro ano de vigência do contrato, um número que aumentará até 4,1 milhões de toneladas a partir do quinto ano.

A segunda fase do "Bloco 1" inclui ainda mais 26 áreas, seis em Santos e 20 no Pará, e a perspectiva do governo é que todas elas sejam leiloadas antes do final de 2016.

Segundo a estimativa oficial, as nove licitações previstas em Santos requerem um investimento total de 1,5 bilhão de reais por parte da empresa arrendatária, enquanto o investimento no Pará atinge 3,2 bilhões de reais.

(Com agência EFE)

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