A França vai executar voos de reconhecimento para realizar
"bombardeios" contra o grupo Estado Islâmico (EI) na Síria, afirmou o
presidente François Hollande, que, no entanto, descartou operações
terrestres naquele país. Já o primeiro-ministro do Reino Unido, David
Cameron, anunciou que um drone britânico matou três integrantes do grupo
Estado Islâmico (EI) na Síria, dois deles britânicos, no primeiro
ataque da Royal Air Force (RAF) contra esta organização na Síria.
Forças britânicas atacaram o EI na Síria pela primeira vez
O primeiro-ministro do Reino Unido, David Cameron, anunciou que um drone
britânico matou três integrantes do grupo Estado Islâmico (EI) na
Síria, dois deles britânicos, no primeiro ataque da Royal Air Force
(RAF) contra esta organização na Síria.
Cameron afirmou no Parlamento que o alvo do ataque, em 21 de agosto, era
Reyaad Khan e que foi um "ato de legítima defesa" porque este britânico
pretendia cometer atentados no país.
As forças britânicas haviam participado até o momento nos ataques de uma
coalizão internacional contra o Estado Islâmico no Iraque, mas não na
Síria.
Cameron disse que o governo realizou consultas para garantir que o ataque estava dentro da legalidade.
"Tomamos esta medida porque não havia alternativa", argumentou.
"Estávamos exercitando o direito à legítima defesa do Reino Unido.
Existiam claros indícios de que estes indivíduos em questão planejavam e
dirigiam ataques ao Reino Unido", completou.
"Foi um ato proporcional, concluiu.
FONTE: http://www.em.com.br/app/noticia/internacional/2015/09/07/interna_internacional,685851/forcas-britanicas-atacaram-o-ei-na-siria-pela-primeira-vez.shtml
França anuncia operações aéreas na Síria contra o EI
A França vai executar voos de reconhecimento para realizar
"bombardeios" contra o grupo Estado Islâmico (EI) na Síria, afirmou o
presidente François Hollande, que, no entanto, descartou operações
terrestres naquele país.
Hollande anunciou que pediu voos de reconhecimento a partir de terça-feira que "permitirão planejar bombardeios contra o EI".
Mas ele descartou qualquer possibilidade de operação terrestre.
"Seria inconsequente e irrealista enviar tropas terrestres à Síria. Não
faremos intervenção em terra, como não fazemos no Iraque", disse.
Como parte de uma coalizão internacional liderada pelos Estados Unidos, a
aviação francesa já bombardeia as posições do EI no Iraque.
Paris havia recusado até o momento uma intervenção contra os jihadistas
na Síria, por considerar que isto poderia favorecer o regime do
presidente Bashar al-Assad.
Hollande repetiu que a solução na Síria será "política" e que a França
"conversa com todos os países que podem favorecer esta transição". Entre
as nações, citou Rússia, Irã e os países que integram a coalizão.
"Na Síria não se deve fazer nada que possa consolidar ou manter Bashar
al-Assad", disse, antes de afirmar que a saída de Assad deve acontecer
em algum momento da transição.
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