A Patrulha Aérea Civil é uma organização militar que promove várias atividades sociais no Rio. Os atendimentos são realizados todas as quartas e sábados, mas o projeto precisa de ajuda para continuar. Os poucos recursos que chegam não são suficientes para manter com qualidade todo o serviço prestado. As informações são do RJTV desta quinta-feira (19).
“Nós vamos continuar atendendo o povo, porque está na nossa vida, no nosso DNA, mas se houver uma ajuda das autoridades e da iniciativa privada, nós vamos poder atender um número muito maior de pessoas”, falou o tenente-coronel Arthur do Nascimento.
Logo cedo, os moradores de Campo Grande, na Zona Oeste, chegam para os atendimentos: para quem procura emprego ou precisa de atendimento jurídico, tem voluntário para ajudar. Quem precisa de consulta também pode ser assistido por um médico.
“Nós desenvolvemos um trabalho ambulatorial onde nós atendemos as pessoas de forma gratuita, para que haja um resgate social de todas as áreas carentes que tem aqui na Zona Oeste”, contou o médico Marcelo Parseguian.
A aposentada Marli Cavalcanti procurou os serviços por causa das dores nas pernas. Depois de tentar muito na rede pública, conseguiu passar pela consulta. “Graças a Deus eu estou conseguindo passar por um médico”, contou Marli Cavalcanti.
A Patrulha Aérea Civil existe há 56 anos e em Campo Grande desenvolve trabalhos com os moradores de várias faixas etárias. Para as crianças e adolescentes foram desenvolvidas atividades especiais para trabalhar equilíbrio, concentração e disciplina.
Uma destas técnicas é o uru-can. Os exercícios combinam golpes de várias artes marciais e foi desenvolvida por militares brasileiros. O nome é uma homenagem às duas espécies de cobras muito conhecidas no Brasil a Urutu e a Caninana.
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