O porta-aviões George H.W. Bush e cinco outros navios de guerra estão agora no Golfo Pérsico
Fontes: http://ultimosegundo.ig.com.br/mundo/2014-06-17/eua-mobilizam-poder-de-fogo-enquanto-milicia-sunita-avanca-no-iraque.html
http://ultimosegundo.ig.com.br/mundo/bbc/2014-06-18/militantes-islamicos-sunitas-invadem-maior-refinaria-do-iraque.html
- CNN: Irã enviou cerca de 500 membros da Guarda Revolucionária ao Iraque!
- Militantes islâmicos invadiram a maior refinaria de petróleo do Iraque
- Forças
de segurança curdas também estão em choque com militantes do EIIL
(ISIS) nos arredores de Saadiya, a cerca de 89 km ao norte de Bagdá
- Baquba, que fica a apenas 45 minutos de carro de Bagdá, é palco de confrontos entre militantes e forças do governo.
Enquanto militantes islâmicos avançam no Iraque em direção à capital
Bagdá, o Pentágono envia poder de fogo e oficiais para a região para se
preparar para quaisquer que sejam as ordens do presidente americano,
Barack Obama, em relação à crise.
Já na Embaixada dos EUA em Bagdá há dezenas de marines e de soldados do
Exército como reforço de segurança. Outros 100 oficiais estão na região
para oferecer apoio, se necessário, disse o Pentágono.
O porta-aviões George H.W. Bush e cinco outros navios de guerra estão
agora no Golfo Pérsico. Mais de 500 marines e dezenas de helicópteros
estão a postos. Uma das principais prioridades: retirar todos os
americanos da embaixada se for preciso.
O secretário de Estado dos EUA, John
Kerry, reconheceu em uma entrevista ao Yahoo! News que estão sendo
considerados ataques aéreos contra alvos iraquianos. "Eles não são a
única resposta, mas podem ser uma das opções importantes para conter a
maré e parar a movimentação de pessoas em comboios e caminhões abertos
aterrorizando a população", disse.
O governo Obama, que descartou o uso de tropas terrestres, enfrenta
escolhas difíceis se optar em responder. Os EUA aumentaram a vigilância
com drones (aviões não tripulados) sobre o oeste e o norte do Iraque em
um esforço para compilar mais informações de inteligência. Mas usar
caças contra alvos militantes poderia ser difícil pela sua proximidade
com áreas civis.
Entre as opções sob consideração pelos EUA está a politicamente
intragável de cooperar com o Irã para barrar os ganhos dos militantes.
Apesar de Kerry não ter afirmado que a cooperação com o Irã está sob uma
discussão ativa, ele não "rejeita nada que seria construtivo para
fornecer real estabilidade".
"Acho que estamos abertos a qualquer processo construtivo que
minimizaria a violência, manteria a integridade territorial do Iraque e
eliminaria a presença de forças terroristas externas que estão
desintegrando o país", afirmou Kerry.
O Irã desempenha um papel-chave já que é aliado do governo de liderança
xiita do Iraque. Na semana passado, um funcionário de segurança em Bagdá
afirmou à rede de TV CNN que o país persa enviou cerca de 500 membros
da Guarda Revolucionária para ajudar a combater os militantes sunitas. O
presidente iraniano, Hassan Rouhani, negou essa informação durante o
fim de semana, mas disse que estaria pronto para ajudar se for
requisitado.
Desde a noite de segunda-feira, a cidade de Baquba, que fica a apenas 45
minutos de carro de Bagdá, é palco de confrontos entre militantes e
forças do governo. De acordo com um policial em Baquba e outro no
gabinete do governador, integrantes do Exército Islâmico do Iraque e do
Levante (EIIL) "obtiveram um grande avanço" na cidade e impõem forte
pressão para capturar seu controle, mas ainda não o conseguiram.
Há informações de que forças de segurança curdas também estão em choque
com militantes do EIIL nos arredores de Saadiya, a cerca de 89 km ao
norte de Bagdá, enquanto tentam retormar o controle da cidade. Eles
também disputam a vila de Bashir, a sudoeste de Kirkuk.
Os militantes, que já controlam um pedaço da Síria, começaram na semana
passada uma ofensiva que permitiu que várias partes do norte do Iraque
saíssem do controle do governo e muitos temem que cheguem a Bagdá. O
grupo extremista já dominava partes da ocidental Província de Anbar há
meses em meio à piora da divisão sectária.
Militantes islâmicos invadiram a maior refinaria de petróleo do Iraque
após atacá-la com morteiros e metralhadoras. Uma autoridade citada pela
agência de notícias Reuters disse que os militantes controlam agora 75%
da refinaria Baiji, a 210 km ao norte de Bagdá.
Forças do governo realizaram novos ataques aéreos contra os combatentes
que avançam rumo à capital. Confrontos também foram registrados na
cidade de Ramadi, no oeste do país.
O governo luta para conter os militantes do grupo Estado Islâmico no
Iraque e no Levante (EIIL) e seus aliados sunitas e tenta fazê-los
recuar nas províncias de Diyala e Salahuddin, após combatentes terem
tomado a segunda maior cidade do país, Mosul, na semana passada.
Baiji é responsável por um quarto de toda a capacidade de refino do
país, destinada ao consumo doméstico de gasolina e combustível para
geradores de energia, disse uma autoridade à agência de notícias
Associated Press.
Militantes na Província de Anbar, cuja capital é Ramadi, disseram ter
feito avanços, com diversas delegacias perto da cidade de Hit sendo
administradas agora por tribos dissidentes. No norte do país, o governo
iraquiano disse ter recapturado a citadela da cidade estratégica de Tal
Afar, tomada por militantes na segunda-feira.
Fontes: http://ultimosegundo.ig.com.br/mundo/2014-06-17/eua-mobilizam-poder-de-fogo-enquanto-milicia-sunita-avanca-no-iraque.html
http://ultimosegundo.ig.com.br/mundo/bbc/2014-06-18/militantes-islamicos-sunitas-invadem-maior-refinaria-do-iraque.html
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