JORNALISTA DIZ QUE MENTIU POR 30 ANOS SOBRE A TORTURA
O longo texto de Miriam, dizendo que foi orientada a mentir durante anos e que a maioria dos que se dizem torturados nunca foram sequer tocados na prisão, é uma verdadeira bomba atômica no discurso de tantas pessoas, que hoje são tratadas quase como heróis e heroínas, pelo que teriam sofrido nos porões da ditadura.
Um choque para o Brasil, uma bomba que preferiríamos, nunca viesse a público, surge agora, na imprensa brasileira. É uma confissão. Feita pela jornalista Miriam Macedo (foto). Três décadas depois, ela, que durante anos denunciou
que foi torturada e assistiu torturas em prisões da ditadura militar,
escreveu simplesmente: “Menti descaradamente durante 30 anos!”. O
relato, feito em seu blog (blogdemirianmacedo.blogspot.com), é
inacreditável. Ela escreveu: “Que teve gente que padeceu, é claro que
teve. Mas alguém acha que todos nós que saíamos da cadeia contando que
tínhamos sido barbaramente torturados falávamos a verdade? Não, não é
verdade. Noventa e nove por cento das barbaridades e torturas eram pura
mentira! Por Deus, nós sabemos disto! Ninguém apresentava a marca de um
beliscão no corpo. Éramos barbaramente torturados e ninguém tinha uma
única mancha roxa para mostrar! Sei, técnica do torturadores... Não,
técnica de torturado, ou seja, mentira.Mário Lago, comunista até a
morte, ensinava: ´quando sair da cadeia, diga que foi torturado.
Sempre". Miriam, até com alguma ironia, diz que a confissão é sua
contribuição para a Comissão da Verdade, instalada para trazer à luz os
milhares de casos denunciados de tortura durante a terrível ditadura
militar.
O longo texto de Miriam, dizendo que foi orientada a mentir durante anos e que a maioria dos que se dizem torturados nunca foram sequer tocados na prisão, é uma verdadeira bomba atômica no discurso de tantas pessoas, que hoje são tratadas quase como heróis e heroínas, pelo que teriam sofrido nos porões da ditadura. “Era mentira? Era, mas, para um revolucionário comunista, a verdade é um conceito burguês, Lênin já tinha-nos ensinado o que fazer”, concluiu a jornalista no confessionário público. E agora?
Fonte: SERGIO PIRES http://www.newsrondonia.com.br/noticias
O longo texto de Miriam, dizendo que foi orientada a mentir durante anos e que a maioria dos que se dizem torturados nunca foram sequer tocados na prisão, é uma verdadeira bomba atômica no discurso de tantas pessoas, que hoje são tratadas quase como heróis e heroínas, pelo que teriam sofrido nos porões da ditadura.
Um choque para o Brasil, uma bomba que preferiríamos, nunca viesse a público, surge agora, na imprensa brasileira. É uma confissão. Feita pela jornalista Miriam Macedo (foto). Três décadas depois, ela, que durante anos denunciou
O longo texto de Miriam, dizendo que foi orientada a mentir durante anos e que a maioria dos que se dizem torturados nunca foram sequer tocados na prisão, é uma verdadeira bomba atômica no discurso de tantas pessoas, que hoje são tratadas quase como heróis e heroínas, pelo que teriam sofrido nos porões da ditadura. “Era mentira? Era, mas, para um revolucionário comunista, a verdade é um conceito burguês, Lênin já tinha-nos ensinado o que fazer”, concluiu a jornalista no confessionário público. E agora?
Fonte: SERGIO PIRES http://www.newsrondonia.com.br/noticias
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